•🅒🅐🅟22: ᴀʟᴇ́ᴍ ᴅᴇ sᴇʀ ᴀᴛʀᴀᴘᴀʟʜᴀᴅᴏ, ᴇ́ ᴀʟᴄᴏʟᴀᴛʀᴀ ᴇ ғᴜᴍᴀɴᴛᴇ•

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ˢʰⁱᵏᵃᵐᵃʳᵘ ᵖᵒᵛ

Estava dirigindo meu carro, voltando pra casa. Tinha acabado de sair da empresa e precisava descansa. Eu não estava com a cabeça cheia, só estava cansado.

Como um grande fumante que sou, decidi ir a loja de conveniência comprar uma nova caixa de cigarro. A minha tinha acabado e eu não poderia ficar sem o meu cigarro.

Parei na loja de conveniência mais próxima de casa e entrei na mesma. Estranhei por estar quase que vazia. Só tinha um homem de cabelos longos no caixa. Seu cheiro era de caramelo queimado. Certeza que era um ômega.

Ele mechia em seu celular. Quando a porta fez o barulho da abertura, ele me olhou e nossos olhos se encontraram. Seus olhos claros me distraíram e eu acabei tropeçando nos meus próprios pés e quase caindo igual um besta. Ele riu.

?- Bom, você quase se espatifou no chão. Toma mais cuidado.- Eu me senti constrangido com a cena e ele continuou rindo.- Não se sinta desconfortável. Você não caiu. Já é um começo.

Eu comecei a andar, pelos corredores, na esperança de ele sossegar, mas ele não fez isso. Ele apoiou a cabeça nas mãos e voltou a me olhar como se eu fosse um doce.

?- O que você está procurando, atrapalhado?- Eu o olhei com indiferença e ele apenas sorriu.- Me fala, eu posso te ajudar. Eu trabalho aqui, né. Do que precisa?

Disfarcei o olhar e peguei algo aleatório a minha frente. Depois fui notar que era uma vodca. E pior, era a vodca favorita da Temari.

Ele olhou pra mim, confuso. Fui até o caixa com a vodca na mão e peguei a cartela de cigarro. Ele passou as coisas, enquanto falava.

?- Bom, além de ser atrapalhado, é alcolatra e fumante.- Ele me olhou, enquanto passava a vodca, esperando uma resposta minha, mas não dei a ele.- E falador também.- Terminou de passar as coisas e se virou pra mim.- Deu 27,00 yenes.

Eu peguei a carteira, o meu cartão de débito e o entreguei. Ele pegou a maquininha e passou o cartão. Me entregou as notas e o cartão.

?- Tenha uma boa noite, atrapalhado. E volte quando quiser beber.- Eu peguei a sacolinha e andei até a saída. Mas a voz voltou ao meu ouvido.- A propósito, sou Neji.- Sai da loja.

Fui até o carro, guardando a nota e o cartão dentro da carteira. Mas quando virei a notinha, estava um número de telefone atrás. Um sorriso saiu.

💭- Caraca, ele é chato mais é bonito.- Afastei o pensamento impróprio.- Não. Sou casado e não irei trair a minha esposa com um, homem. Mesmo que ele seja... Bonito. Sou hetero.- Entrei no carro e fui dar a partida. Mas minha barriga roncou.- Ah não. Não vou voltar lá pra comprar um salgadinho.- Olhei pra loja e depois pra minha barriga.- Puta merda, que porra. Você me paga, barriga.

Sai do carro e fui até a loja e conveniência novamente. Ele me olhou com o mesmo olhar. Peguei três salgadinhos e levei até o caixa.

N- Uau. Você tá com fome, né. Quer companhia?- Eu apenas o olhei. A minha barriga roncou novamente.- Bom, se não quiser, tudo bem.

S- Pode ser.- Disse rápido e peguei os salgadinhos. Ele me olhou surpreso.

N- Então, voce fala. Que bom. Vamos comer então.- Ele levantou o balcão e foi comigo até lá fora.

O vento era frio, mas estar com o meu sobre tudo verde, não me permitia sentir esse vento. O céu tinha algumas estrelas, mas a Lua chamava mais atenção.

Eu como grande paquerador das nuvens que sou, eu só ligava em olhas as nuvens.

N- Eu gosto tanto da Lua. Ela é tão perfeita e tão linda.- O olhei admirar a Lua. Ele olhava com brilho nos olhos pra ela. Isso me fez achar fofo.- As vezes eu penso que ela deve gostar de estar sozinha no céu noturno.

MEU PONTO FRACOOnde histórias criam vida. Descubra agora