Capítulo 71

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Josh Beauchamp

— e então? Vamos ficar com ele?

—Any: Josh -me repreende.

— você vai negar ficar com uma fofura dessa? -sorri, ela olha pra mim e depois pro cachorro.

—Any: amor, olha o tamanho da pata dele, ele parece ser filhote ainda, vai crescer muito

— eu sei, mas não importa, eu gostei dele -ela suspira- já tenho até um nome pra ele -ela rir.

—Any: aí Josh -fala rindo e a veterinária volta. Ela limpa a patinha dele e faz um curativo.

—Veterinária: como eu disse não é nada de mais, ele só precisa de cuidado, aparentemente ele não tem pulgas, só precisa de um banho -sorrir- agradeço a atitude de vocês, de achar ele e trazer pra cá, é uma atitude linda

— obrigado, foi a minha esposa que viu -Any me repreende pelo olhar- não podíamos deixar ele assim né!?

—Veterinária: ah mais nem todos pensam como vocês, as pessoas veem e não estão nem aí

—Any: isso é verdade -elas sorriem.

—Veterinária: bom, como vocês o acharam, se quiserem podem deixar ele aqui, vamos cuidar dele, e quando estiver 100% levamos pra uma casa de adoção -sorri e eu olho pra Any com tristeza- nem vou cobrar nada, já cuidamos tanto de cachorros de rua, que param aqui em frente, não é problema nenhum

—Any: agradeço, mas nós vamos pagar, decidimos que vamos ficar com ele -abro um enorme sorriso.

—Veterinária: sério? -fica surpresa.

— sim, nós conversamos enquanto a senhora saiu, estávamos querendo mesmo um cachorro

—Any: pois é, e a senhora pode explicar melhor como cuidar, e o remédio pra aplicar no local

—Veterinária: claro, vou passar a receita -ela começa a explicar tudo.

Depois de explicar, saímos do consultório, e pedimos pra dar um banho dele, já que aqui eles também dão banho e tosa. Enquanto ele estava no banho, a Any e eu fomos pra loja aqui do lado que vende os remédios e as coisas de cachorro.

Comprei tudo também, caminha, brinquedo, as vasilhas de água e comida, a ração, coleira e claro os remédios que a veterinária passou, tô muito feliz e animado.

Colocamos as coisas no carro, voltamos pra dentro da clínica, esperamos um pouquinho, ele logo estava liberado, paguei e fomos pro carro.

—Any: ainda não acredito que você adotou esse cachorro -começo a dirigir. Ele está no colo dela.

— nem vem, você que falou que nós íamos ficar

—Any: claro, você tava todo triste, parecendo uma criança quando recebe um "não" -reviro os olhos- e que história é essa de esposa, e nossa casa, a casa é sua, e eu sou sua namorada

— ah amor, para de bobeira, qual o problema de eu te chamar de esposa? Estamos juntos, não vejo problema, e outra coisa, você vai morar lá, então a casa é sua também

—Any: ainda não decidi Josh

— você vai aceitar, eu sei -sorri.

Passamos num restaurante, Any ficou no carro, enquanto eu comprava as comidas, e depois fomos pra casa.

Sentamos na varandinha da frente, aqui tem um banco e também porque lá dentro está com cheiro forte de tinta. Estamos comendo, e o cachorro está na nossa frente, comendo a ração.

—Any: aonde ele vai dormir amor? Você não pode deixar ele aqui sozinho nessa casa

— vou levar ele pra casa dos meus pais, vai ficar no meu quarto

—Any: tadinha da sua mãe -rimos- tô até vendo a festa que seus irmãos vão fazer

— eu sei, mas não tem outro lugar pra deixar, até eu me mudar pra cá, ele vai ficar lá

—Any: se você quiser, ele pode ficar na minha casa, não tô trabalhando mesmo, posso cuidar dele, minha mãe não vai ligar, até porque é temporário -sorrir.

— sério? -sorri e ela assente- achei que você não tinha gostado do Scooby

—Any: Scooby? -fica confusa.

— é o nome dele ué -ela começa a rir- não rir

—Any: isso é sério!? Não tinha um nome mais criativo não!? -fala rindo.

— dar pra parar, eu amava assistir Scooby-Doo, e sempre falei que se tivesse um cachorro, o nome seria esse

—Any: tá bom -para de rir- mas voltando ao assunto, não tenho nada contra ele

— é que você não queria

—Any: não é isso, eu amo cachorro, e quero ter muitos, mas não estava esperando agora, até porque como eu disse, ele precisa de atenção e carinho, e muito cuidado por causa da patinha

— eu sei amor, entendo o seu lado, sei que trabalho o dia todo, mas eu vou dar atenção ele a noite e nos fins de semana, não se preocupe

—Any: sei que vai, confio em você -sorrimos e terminamos de comer.

Depois de comer, colocamos a caminha dele na sala, ele ficou deitado, e a Any e eu voltamos a pintar, só faltava o segundo andar e subimos.

Assim que terminarmos já estava escurecendo, nem limpamos a casa, deixamos pra amanhã, estamos muito cansados. Fechamos a casa, pegamos o Scooby e as coisas dele, e fomos pra casa da Any.

—Any: chegamos mãe -nós entramos.

—Priscila: oi gent... -ela olha pro cachorro que está no meu colo- de quem é?

— é nosso -abraço a Any de lado.

—Any: mãe, tudo bem se ele ficar aqui alguns dias? Só até a casa do Josh ficar pronta

— NOSSA casa -a Priscila rir.

—Priscila: sem problemas, vou amar -sorrimos- oque houver com a patinha dele? -começamos a explicar como achamos ele, e tudo oque aconteceu depois- teve muita coragem Josh, isso é como um filho em

—Any: já avisei isso a ele

— eu sei, é o primeiro filho meu e da Any -todos rimos.

—Any: amor, você vai dormir aqui né!?

— claro, se não tiver problema -olho pra Priscila.

—Priscila: problema nenhum -sorrimos.

Ficamos conversamos mais um pouco, e depois pegamos as coisas do Scooby do carro.

— amor, vou tomar um banho -ela assente e eu subo pro seu quarto.

Any Gabrielly

Josh sobe pro meu quarto, e eu fico na sala com a minha mãe e o Scooby que está deitado na caminha dele.

—Priscila: que cara é essa? Você não parece muito animada -eu suspiro- oque foi? Não gostou do Josh ter comprado a casa?

— não, nada a ver, eu amei, tô feliz por ele

—Priscila: é pelo cachorro? -nego- então oque é filha? Você parece mal -se aproxima de mim.

— mãe, acho que eu...

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E me desculpe qualquer erro.

Babysitter - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora