Babysitter - Beauany

Capítulo 49

Any Gabrielly

Acordo muito mal, sem vontade nenhuma de levantar, mas respiro fundo e vou pro banho, quando cheguei ontem, não tirei a roupa da faculdade, a minha maquiagem toda borrada, pelo choro, então limpei minha pele, tomei um bom banho, me arrumei, e passei uma make bem bonita, não vou correr o risco de encontrar com o Josh, e ele me ver mal.

Desço, vejo minha mãe tomando café, pego uma xícara, coloco meu café, sento e não falo nada.

—Priscila: ainda está com raiva de mim? -tomo meu café em silêncio- filha, por favor, vamos conversar, é que você não entende

— realmente não entendo a minha mãe, está do lado de um homem que me fez mal, me usou e agora me jogou fora -falo séria.

—Priscila: você acha mesmo que ele iria fingir durante todo esse tempo? Oque ele ganharia?

— não tá na cara!? -falo debochando- olha, eu ia te contar ontem, pois você é minha mãe, e nunca te escondi nada, mas no domingo, assim que chegamos do passeio, vi sua mensagem que não chegaria cedo, e eu resolvi me entregar pra ele, você sabe que eu era virgem, Josh também sabia, aí do nada, vou pra cama com ele, e essa noite ele termina comigo, sem mais, nem menos, nem conversamos ontem, ele passou o dia na empresa, bom, isso é oque eu acho né, ele podia estar com outra

—Priscila: entendo o seu lado filha, você está magoada, mas eu que vejo de fora o relacionamento de vocês, sei que tem algo de errado, ainda não vejo sentido dele fazer isso, só pra levar você pra cama

— olha mãe, vamos esquecer esse assunto, tá!? Não quero ouvir o nome daquele desgraçado, não quero falar dele, pra não discutir com você -me levanto meio irritada já- e outra coisa, se você quiser ser amiga dele, beleza, quer ficar do lado dele, pode ficar, mas se eu ver ele nessa casa outra vez, pode ter certeza que eu mando o Trevor matar ele -falo séria- eu não tô brincando, quero ele longe daqui -pego minha bolsa e saio.

Chamo um táxi, e vou direto pra casa dos Beauchamp. Chego lá, entro e já encontro o Ron e a Úrsula sentados no sofá.

— precisamos conversar -eles levantam.

—Ron: já imaginamos, estávamos te esperando, vamos pro escritório -assenti e nós fomos.

— bom, vocês já devem saber o motivo, e dessa vez nada vai me fazer ficar, eu sinto muito, mas não vou poder esperar vocês encontrar alguém, não posso mais ficar nesse casa

—Úrsula: entendemos, e pedimos desculpas pelo nosso filho, foi horrível -fala triste.

— vocês não precisam pedir desculpas, sei que são ótimos pais, e vocês não tem culpa por isso, eu que tenho que pedi desculpas, estava no local de trabalho, não deveria me envolver com o filho de vocês, foi totalmente errado

—Ron: não é culpa sua, se não fosse os conselhos que dei pra ele, não teria acontecido nada disso, mas ele já está pagando, o demitir da empresa -fala sério.

— desculpa me meter, mas acho que o senhor não deveria fazer isso, afinal ele trabalha bem, oque aconteceu entre nós, não deve se envolver com a empresa, mas vocês quem sabe -forço um sorriso.

Ficamos conversando sobre a minha demissão, eles pegaram minha carteira de trabalho, pra mandar pro contador deles e dar baixa no sistema, e me pagaram pelos últimos dias.

Saímos do escritório, perguntei se podia dar tchau pra Lucy e a Taylor, eles falam que sim e foram pra empresa. Fui pra cozinha, e vi as duas.

— bom dia -Taylor desce da cadeira e corre até mim- que saudades meu amor -a pego no colo.