Mi casa, su casa.

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Pov Marília

Suor. Toques. Vibrações. Nossos corpos se conectavam após tantos anos longe.

Maraisa se mexia em cima de mim roçando nossos sexos arrancando gemidos de nós duas. Eu a ajudava com os movimentos sentindo que estávamos próximas de nosso ápice que não demorou a vir.

- Preciso de mais de você. - digo ofegante após ela se deitar ao meu lado de bruços completamente ofegante.

- Marília. - ela diz manhosa.

- Me diz que não precisa de mais também? - digo e ainda ofegante me levanto pondo-me por cima dela que estava virada de bruços.

Com minhas pernas ao lado de seu corpo tirei seu cabelos que grudavam em seu corpo devido o suor beijando sua pele quente da nuca, logo após dando um chupão forte na região recebendo em troca gemidos baixos de Maraisa.

Desço com beijos/chupões e carícias com a mão pela extensão de seu corpo arrancando suspiros baixos de Maraisa, ela anciava por aquilo, e eu também.

- Lila, por favor. - choramingou baixinho.

- Marília. - ouço uma voz me chamar distante.

- Marília.

- Oh Marília. - acordo assusta levantando a cabeça de minha mesa dando de cara com Danilo, um dos médicos e meu colega do hospital.

- Tá dormindo aí faz tempo. Tá virada? - ele pergunto e eu assinto passando a mão por meu rosto, após prendendo meus cabelos em coque frouxo.

- Fiquei de plantão no hospital essa noite. - na noite de quinta para sexta tive que substituir a médica do plantão da noite, o que resultou em uma noite não dormida. Trabalhei pela manhã em um hospital, pela tarde em outro e a madrugada voltei para o primeiro. Agora pela manhã começava o meu real turno.

- Vai lá tomar um café, imagino que tenha um tempo antes de começar seu turno. - Danilo diz e eu assinto me levantando.

Eu não podia realmente acreditar que eu havia ficado com tesão desse sonho, me dei conta disso ao levantar e sentir minha intimidade encharcada.

Agradeço Danilo pelo aviso e sigo até o banheiro me limpando, eu não iria fazer isso aqui, meu corpo estava muito cansado para isso.

Ao acabar de me limpar segui a passos lentos até a área de café do hospital pegando ali um copo de café e alguns biscoitos. Segui para uma das mesas do refeitório e sentei pegando meu celular. Não havia muitas notificações.

Minha cabeça doía devido o sono, e meu corpo inteiro clamava por dormir. Por sorte, hoje a tarde eu não trabalhava no hospital infantil, então conseguiria descansar.

- Bom dia... - Luisa diz se aproximando e faz um cara feia ao me olhar. - O que rolou? Um trator te atropelou? Amiga, você tá acabada. - ela diz se sentando a minha frente e acabei soltando um risada nasal.

- Fiquei de plantão essa noite, foi puxado pra caramba. - explico e beberico um pouco de meu café.

- Ah sim, isso explica. - ela diz e toma de seu café também.

- Como você está? - pergunto puxando assunto, ou caso contrário eu dormir ali mesmo.

- Estou bem, vou ir esse final de semana
para casa da minha mãe. - ela diz e eu fico surpresa.

- Que milagre é esse? Irá acontecer algo lá? - pergunto curiosa.

- 30 anos de casamento dos meus pais. - ela explica e eu assinto. - Ainda não sei o que comprar, e bom, já vou ir amanhã cedo.

Never Be Alone - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora