Grandma's friend

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Pov Maraisa

A semana foi uma correria que só. Não consegui ver Marília.

Na segunda feira a chefe do hospital a avisou que logo no dia seguinte Marília estaria em um congresso Internacional da saúde onde Marília iria como representante do hospital onde ela trabalhava.

Então ela só teve a segunda para organizar todas as suas coisas e viajar na madrugada de terça feira. Hoje já é sábado e a mesma está voltando de viagem.

Nesses dias que não vi Marília, dois dia vi Dona Ruth pois a mesma tinha ido jantar no restaurante duas vezes. Na primeira vez que ela veio conversamos sobre vários assuntos, mas em todos eles Ruth não comentou nada sobre mim e Marília, deve ser que Marília não havia contado nada pra ela, então eu também não toquei no assunto.

Já na segunda vez que Ruth veio, na sexta, ela nem tocou em outro assunto, já veio logo me perguntando como estava minha vida amorosa. Eu disse que estava normal, porém ela já foi logo dizendo que estava sabendo que eu e Marília estávamos nos envolvendo novamente. Nesse mesmo dia ela me convidou para almoçar novamente em sua casa no domingo e Marília iria também pois a mesma chegaria de viagem e iria pra casa de sua mãe.

Concordei fazendo um bilhete em minha mente para perguntar a Marília se ela estava bem com isso.

No sábado pela manhã, diminui o ritmo da minha caminhada matinal ao meu celular começar a tocar e eu me surpreender vendo o nome de Marília na tela.

- Eii. - ouço sua voz rouca animada do outro lado da tela me fazendo sorrir.

- Oii. - respondo sorrindo parando uns segundos observando a vista.

- Te atropalho em algo? - ela pergunta receosa ao perceber minha respiração comprometida.

- Não, lógico que não. Estou fazendo trilha, dei uma pausa agora que você ligou. - explico-me. - Já chegou no Brasil? - pergunto anciosa, estava com saudades da minha morena.

- Fizemos a primeira parada agora para pegar o voo de conexão pro Brasil, acho que daqui uns 30 minutos o voo decola. Devo chegar no Brasil daqui umas quatro horas. - ela explica e eu assinto.

- Deve chegar aqui depois da hora do almoço então. - digo e ela faz um humm.

- Mamãe te convidou para almoçar amanhã na casa dela? - ela pergunta.

- Sim, eu ia inclusive conversar com você sobre isso. Tudo bem pra você? Porque caso você diga que não eu não ligo de não ir. - digo sincera.

- Lógico que tá tudo bem pra mim Maraisa, o que eu mais quero é passar mais tempo com você, e além do mais você e minha mãe são amigas. - ela diz e acabo sorrindo.

- Tudo bem então.

- Quando eu contei pra ela que estávamos tentando algo ela faltou pouco surtar de felicidade. - Marília diz e dá uma risada me fazendo rir também.

- Eu percebi a eufória dela no dia que ela foi jantar no restaurante, estava faltando pouco ela soltar fogos de artifícios. - digo rindo.

- Mamãe é exagerada. - ela diz e mesmo sem ver eu sabia que ela estava sorrindo.

- Ao menos eu tenho certeza que a minha futura sogra me ama. - digo sincera e ouço sua risada.

- Ela te ama de qualquer forma e você sabe disso, até mesmo se você fosse uma formiga ela continuaria a te amar. - foi impossível segurar minha risada com isso.

- E você, você me amaria mesmo se eu fosse uma formiga? - pergunto e ouço ela rir.

- Acho que eu teria que virar uma formiga também, mas sim, eu continuaria te amando da mesma forma. - meu rosto chegava a doer por causa do sorriso com essa "declaração" de Marília.

Never Be Alone - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora