Filho dos Vizinhos/Imagine

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—— Artur ——
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    A escola organizou a nossa formatura com uma empresa de eventos chamada Lumen que fica em Osasco, eu estava pouco me fudendo para a formatura entretanto a S/N me pediu para ser seu par e eu aceitei.

  Um dos eventos que vai ter no caso o último que vou estar porque cheguei entrei tarde na escola, é uma festa onde a principal característica é fantasias.

— Como estou? – viro em meus calcanhares mostrando minha fantasia de fantasma da ópera para minha mãe que esta com um cigarro entre os dedos.

— Esta lindo filho, aproveite bastante a noite... Ao contrário de mim que vou ter uma longa conversa com seu pai. – ela apaga o cigarro no cinzeiro que esta em seu colo.

— Vocês ainda não se resolveram? – removo a máscara do meu rosto me virando para a rua após um carro frear e o barulho soar tão alto quanto uma bobilete.

  Meus pais brigaram a dias noites atrás após mamãe vê no celular do meu pai nudes de uma mulher desconhecida, isso nunca aconteceu pelo que me lembro.

— A senhora pretende se separar dele? – mamãe ri de forma forçada em seguida massageia os olhos.

— É o mínimo após ele enfiar o pau dele em outra e depois enfiar dentro de mim. – mamãe me olha. — Desculpa por essas palavras Artur, estou sobrecarregada. A gente se mudou em menos de 1 mês e ele faz isso comigo...

— Ta tudo bem mãe, vamos estar aqui apoiando sempre a senhora. – caminho até ela e a abraço.

    Fui adotado quando era criança e passei grande parte da minha vida com essa família, sei muito bem por tudo que mamãe passou em segredo, e sei melhor ainda que não é a primeira vez  que papai faz isso com ela.

[...]

    Abri a porta do carro para a S/N entrar, ela se vestiu como o nome de V de Vingança. Até a peruca ela conseguiu arranjar.

  Meus amigos vão nos encontrar aqui, estou bem animado porque eles vão trazer bebida já que não vão reformar nessa escola que estou agora.

— Eu vou ali conversar com uma professora. – S/N segurou meu ombro me fazendo abaixar um pouco e depois sussurro o aviso em meu ouvido.

  Quase não entendi por causa da música, os professores estão aqui com a gente. Achei bem desnecessário por que a maioria das pessoas que estão se formando esse ano são maiores de 18 anos.

   Não foi difícil encontrar o Rafael, ele está fazendo o showzinho particular dele para duas garotas que riem sem parar da dança sexy do meu amigo.

— Oi cara de boy! – a Jaque envolve os braços na minha barriga.

— Oi. – falo alto para que ela possa me ouvir.

— Essa festa está muito ruim... – ela diz algo que não entendo.

— O que? – me inclino para mais perto dela tentando entender o que ela está me dizendo.

— Vamos beber vodka! – disse alto mostrando uma garrafa dentro de uma sacola.

  Eu, a Jaque e o Rafael somos membro da banda de rock da qual falei para a S/N um dia, tem a Isabela também mas aquela é bem fresca e não quis vim hoje.