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Pov's Artur—
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    Estou exausto, como esperado o evento foi bom mas não bom o suficiente para que eu podesse dizer que foi o melhor.

    Eu fiquei esperando que pai fosse, fosse para a gente fazer as pazes talvez. Encaro a luz que esta aparente na janela aberta.

— Senta aqui S/N! – olho o Rafael que levantou do sofá para que ela sentasse.

    Estamos na casa da Jaqueline preparando os últimos detalhes do evento de quinta.

— Não precisa. – a S/N disse constrangida.

— Senta aqui. – bati levemente minha própria mão na minha perna.

    Ela me olhou depois olhou meu colo, parecia esta em um conflito interno se aceitava ou não. Jaqueline ri.

— S/N relaxa, ninguém aqui liga pra os pombinhos ai não. – Jaqueline disse se referindo a mim e a S/N. — Se quiser tem a minha cama pra você sentar. Ou você pode sentar no meu colo...

— Que isso Jaqueline, esta dando em cima da minha garota? – pergunto mal-humorado.

    A S/N ri envergonhada se sentando no meu colo.

— Para de ser egoísta Artur, a S/N é muita areia pro seu caminhãozinho. – ela disse me zoando.

— Jaqueline é uma cobra. – Rafael falou se levantando para atender o telefone que estava vibrando.

— Vocês são muito engraçados. – a S/N disse.

— Nos costumamos ser mais alegres quando a vadia da nossa pianista esta por aqui. – Jaqueline estava de costas para nos enquanto digitava no computador.

    A S/N parecia que ia correr a qualquer hora, posicionou minhas mãos em sua cintura e a puxo para mais perto de mim.

     Jaqueline esta falando sobre o projeto de marketing da banda e a procura de um produtor enquanto eu só consigo pensar em tocar a garota sentada no meu colo.

— Né Artur? – Jaqueline pergunta.

— O que? – falo deslizando minha mão por cima da meia quadriculada.

— Que se conseguirmos um produtor podemos até conseguir sair do país. – ela disse empolgada.

— Aham! – subo minha mão pela coxa da S/N.

Pare com isso ou eu vou bater na sua mão. – ela sussurrou irritada enquanto retira minha mão da coxa dela.

— Você já pensou como seria fora do país Jaqueline? – S/N pergunta.

    Coloco novamente minha mão pela coxa da S/N, deslizo para dentro da coxa dela é a mesma fecha me olhando.

— Já, seria algo incrível. Conhecer lugares novos. Poderíamos começar por lugares aqui na América Latina, depois Europa, Ásia. – disse alegre.

Abre! – falei no ouvido da S/N.

— A Jaqueline ta aqui. – ela disse segurando minha mão que esta por baixo do vestido.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora