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Pov's S/N—
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    Durante a noite passada, eu e o Artur bebemos e conversamos sobre as novidades dele morar em New York, nos dividimos a cama mas nada aconteceu.

    Respiro fundo, abro a porta do quarto. Vim pegar minhas coisas antes de voltar para São Paulo, João Guilherme estava deitado na cama com outra mulher. Parece que o amor que existia entre a gente acabou a muito mais tempo do que eu havia notado.

— O que você tá fazendo aqui? – ele pergunta ao abrir os olhos e me vê.

— Vim pegar minhas coisas. – falei pegando minha mala e jogando as roupas dentro dela.

— Você tá com outro né? Aquele show tosco que aquela sua amiga te chamou, era pra vê outro homem né! – ele diz.

— Era. – falei indiferente.

— Eu sabia que você era uma vagabunda mesmo, não acredito que pedir esse tempo todo com você. – olho ele.

    Ri.

— Eu sou a vagabunda? É você é o que? Vamos ser sinceros, eu pedir muito mais que você. – fecho minha mala.

— Tudo culpa daquela sua amiga! – falou apontando o dedo na minha direção. — Eu vou te achar nem que seja no inferno! Pode acreditar.

— Talvez eu te encontre lá, aliás... O carro que "esta no seu nome", nunca esteve no seu nome. Minha assessora deve passar em breve para pegá-lo. Deixe minha casa dentro de três dias, a partir de hoje eu não quero vê sua cara. – a ponto o dedo para ele. —Vai se foder seu medida! – aponto o dedo do meio caminhando em direção a porta.

— S/N EU VOU ACABAR COM VOCÊ! – ele gritou.

— Pode tentar, mas venha preparado. Por que eu não sou ficar parada não. – falei fechando a porta atrás de mim com raiva.

   Como eu fui parar em um relacionamento tão tóxico? Eu estava tão carente a esse nível?

    Jaque já estava na entrada do hotel me esperando, ela esta conversando com o Yoongi.

— Ei! – alguém chama atrás de mim.

   Me viro, era o Artur com uma flor de tulipa em mãos.

— An, oi! – falei.

— Aqui, vamos fazer mais um show hoje. Amanhã nosso avião vai esta no aeroporto de Congonhas, vá cedo. – pego a flor que ele esta entregando pra mim.

   Era minha flor favorita, sorri sentindo o cheiro da flor.

— Obrigada, vou esta lá cedo. Vou apenas conversar com minha assessora... Conseguiram fazer a papelada do passaporte? – ele concorda com a cabeça.

— Sim, o Robert manja bem nisso. – Artur disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — Você acha seguro voltar para a casa onde seu ex-namorado pode ir? – ele pergunta.

— Eu vou tentar ficar no apartamento da Mariana, eu não quero mais vê o João. – revelei chateada.

— Esta certo, ele é bem tóxico pelo que você me disse. Se cuida então! – Artur beija minha testa. — Até depois senhorita mal-humorada!

— Até. – falo ainda o olhando.

    Eu me viro e volta a andar até a Jaqueline, ela não estava mais sentada no sofá da recepção. Yoongi parecia triste pela partida da Jaque.

— Te vejo depois minha lady! – ele disse para a Jaque.

— Até depois gatinho. – ela manda beijo no ar para ele que ficou igual manteiga derretida.

    Escondi um riso.

— Vamos! – felei.

    Jaque me acompanha para fora do hotel.

— Ta interessada nele? – pergunto.

— Talvez. – ela respondeu com um sorriso bobo.

— Jaque, Jaque... Ele ta tão na sua. Ta parecendo um cachorrinho abandonado. – falei.

— Não tem problema, a titia amanhã, titia cuida. – ela disse me fazendo rir.

— Errada não esta. – falei.

Pov's Artur—
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   Olho o Yoongi que esta com cara de cachorro abandonado.

— Para que ta ficando feio! – falei dando um tapa na parte de trás da cabeça dele.

— Artur seu bobão! – falou massageando o lugar onde bati. — Você não se cansa de ser chato?

   Ri alegremente.

— Não... Conseguiu fazer a Jaque abrir uma excessão pra você? – ele me olha totalmente renovado e alegre.

— Ela disse que iria pensar quando for pra Nova Iorque, tia Natasha vai achar ela incrível. – ele comemorou.

   Yoongi e sobrinho da senhora Natasha, a mãe dele e irmã dela. Até então os pais dele vivem na Coreia e ele lá em Nova Iorque com a tia.

— Com certeza ela vai adorar ela. A Jaqueline tem seu jeitinho carismático de conquistar qualquer pessoa. Vamos tomar uma cerveja? – passo meus braços por cima do ombro dele.

— Cerveja e tipo soju? – ele perguntou confuso.

— Acho que sim, lá é comum o soju  e aqui a cerveja. – explique conduzindo ele para o restaurante.

— Artur seu país é demais. Hoje mais cedo um grupo de cinco meninas me abordaram pedindo foto e até mesmo em namoro! To me sentindo uma estrela.

— Você é famoso. Esqueceu da banda?

— Mais como usamos as máscaras secretas, ninguém me reconhece. – disse rindo.

— Verdade! Pensa pelo lado bom, nos conseguimos andar tranquilamente na rua sem se preocupar com os paparazzi. – falei sorrindo.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora