—Pov's S/N—
꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚— Lá esta ele. – Jaqueline disse ao meu lado.
To começando a achar que a Jaqueline ta trabalhando com tráfico ou agiotagem, primeiro o hotel, depois vista vip do palco.
— Quem? – pergunto.
— A banda chamada ghost! – ela disse apontando para o palco.
— Que banda é essa? – pergunto sem saber quem são.
— É rock? – João pergunta para a Jaque.
A Jaque faz uma caranga para o João o ignorando. "Acho" que ela não gosta dele. - ironia.
— É uma banda com ótimas músicas. – observo a banda se organizar.
Eu tava mesmo era me sentindo incomodada com as mãos do João na minha cintura, ainda estou muito decepcionada com ele depois do ocorrido ocorrido dessa manhã.
Curtimos a música de rock enquanto bebo minha Skol tranquilamente. Um cara todo de preto e uma máscara prata igual a da banda se aproxima de nos com dois envelopes vermelhos.
— Aqui senhoritas. – ele entrega um para mim e a Jaque.
— O que é isso? – pergunto.
— São as entradas VIP's para o camarim da banda. – ele disse.
Pego o envelope depois da Jaque.
— Não tem pra mim? – João perguntou.
— Não! – com isso o homem se afasta.
Eu mal consigo ouvir o que o João esta dizendo por causa da bateria e guitarras.
Eu abro o envelope, dentro tinha uma foto da banda e em português dizendo que estou sendo convidada para conhecer o camarim da banda e que só entra quem tem esse envelope vermelho.
Jaque estava feliz, provavelmente deve ser uma banda nova. Nunca tinha ouvido falar em Ghost.
Ao fim do show Jaque me arrasta pro camarim com o João reclamando.
— Você vai pra lá mesmo? Você nem conhece eles! – João disse escondendo sua raiva.
— Da um tempo João, eles são uma banda. – falei irritada.
— Se manca ovo mole, a S/N tem a vida própria dela. Da próxima vez que eu ouvi você dizer o que ela tem que fazer vou fazer o favor de te mostrar com quem você ta mexendo. – Jaque disse entrando na minha frente.
— Jaque... Aqui não, podemos ser vistos por paparazzi. – falei preocupada.
— Ta bem. – João disse. — Faça o que você quiser S/N, conversamos no hotel. – ele disse dando as costas para mim e indo embora.
— Mais que abutre esse que eu fui me envolver. – falei e Jaque ri.
— Vamos lá. – ela entrega o envelope para um dos segurança que abre a porta do camarim.
Algumas fãs saem do camarim animadas, uma moça me para antes que eu podesse entrar no camarim. Ela esta com outra amiga, tiro algumas fotos com ela e depois entrego meu envelope ao segurança que me deixa entrar.
Lá dentro os membro da banda estão tirando algumas fotos com os membros, faço o mesmo. Quem sabe isso não me da alguns novos seguidores no insta.
— Mademoiselle j'aimais tes cheveux ! – uma moça com sotaque francês que estava tirando foto comigo disse.
— Merci Mademoiselle! – sorri.
Eu não sabia quase nada de francês, mas elogiar meu cabelo era algo que disse recebia até que com frequência, tanto da França quando Itália.
Um membro da banda esta de braços cruzados a nossa frente, a Jaque tira a última foto e se vira pra ele.
— É esse braços? Ta pegando cimento é? – ela fala com ele enquanto os dois riem.
Fico confusa. Não tinha como reconhecer nenhum membro da banda, todos ainda estavam usando as máscaras por causa das fotos com os fãs.
Meus olhos param no colar que esta para fora do terno sob medida do rapaz. Minha boca se abriu levemente, senti cada parte do meu corpo tremer, um arrepio passou por mim.
— Sua fedida, feia! – a voz fez meu coração palpitar.
O rapaz envolve os braços ao redor da Jaque, quando o último fãn deixou o camarim todos começaram a remover suas máscaras.
— Olá, minha belíssima dama? Você é solteira? – um rapaz asiático que é da banda perguntou pegando minha mão direita e quando ele ia beijar minha mão viu o anel no meu dedo.
— Isso responde sua pergunta? – falei sorrindo.
Meus olhos se voltam para o Artur, ele estava sem a máscara. Agora mais velho, nada tinha mudado nesses últimos anos. Reconheci a Isabella que abraçou a Jaque, Artur abriu os braços para que eu podesse o abraçar.
Mas eu não consegui, eu estava em choque. Como eu não fui ao seu encontro, ele veio até o meu. Envolveu os braços por cima do meu ombro e me puxou para mais perto dele.
— Você ainda esta usando nosso colar de conexão. – afundo meu rosto no peitoral dele.
Reencontrar ele reacendeu uma chama que tinha se apagado dentro de mim. Eu estou namorando mas só consigo pensar em beijá-lo, os braços dele me aperta mais e eu faço o mesmo.
— Esperei tanto para revê-la senhorita mal-humorada. – a voz grave do Artur soou como um coral de anjos.
— Por que demorou tanto? Por que? – seguro o choro o mais forte que eu posso.
— Por que fui um idiota. – ele acaricia meu cabelo.
O mundo ao nosso redor tinha simplesmente sumido, não havia mais ninguém além de nos dois nessa bolha de reencontro.
Não quero soltar mais ele, eu achei que tinha superado ele, tinha seguido em frente. Mas tudo o que eu fiz foi apenas colocar folha em cima do buraco.
Artur levanta meu rosto para poder olhar ele, ele sorri levemente.
— Seu idiota. – falei com a voz chorosa.
— Se chorar eu vou ficar mais triste. – ele disse dando um beijo no canto da minha boca, a mililitros dos meus lábios. — Namorando... Que droga, cheguei tarde de mais.
Ele manteve meu rosto em suas mãos, os olhos vagando entre meus lábios e olhos.
— Namorando... – repeti abalada.
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Filho dos Vizinhos/Imagine
RandomOs novos vizinhos se mudam para a casa ao lado da sua, o problema surge quando o filho do meio da família atormenta suas tardes de sono com a música de guitarra. Cansada de tanto sonos perdidos você revolve ir tirar satisfação. Imagine que vem...