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Pov's Artur—
꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚

   Minha respiração esta ofegante, S/N tira o shorts e se posiciona em cima de mim encaixando meu pênis dentro dela. Soltamos um gemido baixo juntos.

    Seguro a parte de trás da coxa dela auxiliando nos movimentos de vai e vem, ela se apoia no meu peito olhando fixamente meu olhos.

Puta merda, isso é tão bom.

    Subo minhas mãos até a bunda dela, aperto firme, S/N esta ofegante. Troca de posição deixando ela embaixo de mim, passo as suas pernas pela minha cintura.

     Penetro dela, faço movimento de vai e vem enquanto estímulo seu clitóris. O corpo dela da leves espasmos contraindo ao redor do meu pênis.

Mais rápido... – ela disse contraindo a vagina.

Haja força de vontade para não gozar com essas contrações que ela ta fazendo.

Minha putinha quer mais rápido? – falo no ouvido dela.

Sim! – disse quase suplicando.

    Como ela tinha pedido eu fiz, aumentei a velocidade das penetradas. O estremecer do corpo dela era um aviso do orgasmo vindo, chegamos ao êxtase total, estou cansado e ofegante.

    Tiro meu pênis de dentro da vagina dela preocupado.

— Nada mal vizinho. – ela disse arrumando o cabelo.

— Ai meu senhor, amanhã eu vou comprar a pílula do seguinte. Não deveríamos ter feito isso. – falei levantando da cama procurando meu shorts.

— Que merda, Artur! – ela disse se levantando também. — Se eu ficar grávida você vai assumir! – ela disse irritada.

— Claro que vou. – falei colocando meu shorts.

— Fala sério... Você tinha que gozar dentro? – ela disse irritada enquanto colocava a blusa.

— Mesmo se eu não tivesse gozado dentro, só esta fazendo sem preservativo já é um risco. – falei sem saber o que fazer agora.

— Droga! – S/N disse vestindo o shorts.

— Vamos nos acalmar ok? – passo a mão pelo meu cabelo arrumando os fios bagunçado.


— Ok. Acalmar. – ela disse se sentando na cama.

    Só de pensar em eu sendo pai me da até uma crise de pânico, cuidar do Jonas meu irmão mais novo já da trabalho imagina cuidar de um bebê, um bebê que seria meu filho. Difícil me imaginar assim.

— Fugindo totalmente agora do assunto de bebê... Eu gostei. – falei olhando a televisão que ainda estava passando o anime.

    Meu olhar se volta para a S/N que estava me olhando séria, então de repente ela solta uma gargalhada abafada pela sua própria mão na boca.

    Sorri pelo gesto simples de tentar não fazer barulho. Suponho que minha mãe já tenha dormido no sofá, Jonas já tava dormindo faz tempo e os pombinhos estão na casa da mãe da Vivian.

— Foi nada mal vizinho. – ela disse sorrindo.

— Vou encarar isso como um elogio. Somos o que agora? – pergunto preocupado com a resposta.
 
    Eu gosto dela, ela eu não sei, mas tenho noção de que talvez ela possa futuramente ter algo com aquele Richard da nossa sala.

— Nada, só amigos. Como combinamos o que aconteceu hoje ficaria aqui no quarto, fora desse quarto somos amigos/vizinhos. – ela explicou.

— Hum. – falei pensando sobre tudo.

   Vou fazer o que ela diz, não acho o momento apropriado para dizer que gosto dela. Vou continuar indo na psicóloga, vou fazer o show no Festival em Carapicuíba e depois pretendo ir para Praia Grande.

    Quando tudo estiver no seus devidos lugares vou vê se vai valer a pena estragar nossa amizade.

— Eu vou tomar banho, você deveria ir dormir Artur. – S/N fala levantando da cama.

— Você vai vestir essas roupas suja de sangue? Posso te emprestar um calça e camiseta! – falei.

— Pode ser. – ela respondeu me olhando.

— Ta! – pego no guarda-roupa uma camiseta e uma calça.

   Entrego a ela.

— Obrigada. – S/N disse sorrindo.

— Boa noite! – coloco uma mexa do cabelo dela atrás da orelha depois depósito um beijo na bochecha.

    Logo depois deixo o quarto indo pra sala. Encontro minha mãe bebendo vinho enquanto assisti o seriado de nome Dark.

Está esperando o Miguel e a Vivian? – pergunto sentando ao lado dela no sofá.

— Não. – mãe me olha. — Artur...

    Meu coração acabou de errar uma batida.

— O que? – falo assustado.

— Vocês usaram preservativo? – minha alma acabou de deixar meu corpo.

— Do que a senhora te falando? – finjo-me de desentendido.

— Porta fechada, dois adolescente junto, silêncio mortal apenas o barulho da televisão... Eu já fui adolescente também sabe? – sorri constrangido.

— Não usamos... Mas amanhã eu vou comprar o remédio, e se caso o pior aconteça eu assumo a criança! – falei sobre o olhar aguçado de minha mãe.

— A S/N é uma ótima garota, estou feliz que você esta seguindo em frente depois de meses de luto. MAS SE VOCÊ ME DER UM NETO ANTES DE TER 20 ANOS EU VOU TE QUEBRAR INTEIRINHO. – ela disse quase gritando comigo.

— Ta mãe, me desculpa! – falei.

— Aquele traste do seu pai vai vim amanhã para um almoço em família, se ao menos ele soubesse o que significa essa frase. Ele sim esta cagando para vocês três, eu quero o seu melhor filho... Por isso, estou brigando. – ela fala pegando minha mão.

    Mamãe ainda guarda um ódio mortal do meu pai, não é pra menos. Ela foi traída várias vezes, esse tipo de coisa não some do dia para a noite.

— Ta tudo bem, se preocupe apenas em mostrar que a senhora segue em frente. Feliz, saudável e rodeada de pessoas que a ama. – falei abraçando ela.

— Obrigada Artur!

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora