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Pov's S/N —
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— Que bom que esta aqui de novo filha. — mamãe disse assim que me sento na cadeira de frente para ela.

— Estou aqui para saber o que aconteceu.

    Sai da casa da Marina apenas com café quente no estômago, estou morrendo de fome s sono ainda. Vim cedo só pra esclarecer o que aconteceu de uma vez por toda.

— Eu sei, eu estava morando junto com o pastor, aquele que eu falei. A gente tinha acabado de chegar na igreja e ele estava me ajudando a organizar as crianças por idade para a escolinha dominical. — um arrepio corre meu corpo inteiro.

— Organizamos tudo, tudo correu bem. Eu acreditei realmente que ele era uma boa pessoa... Mas quando vi ele em cima da sobrinha, com seu membro dentro da criança. — mamãe faz uma pausa.

   Me arrependo agora por ter julgado sem saber os detalhes.

— S/N eu nunca fui agressiva, nunca pensei que mataria alguém na minha vida. Eu estava com tanto nojo e dó da menina que eu acabei matando ele a pauladas. — ela suspiro olhando as próprias mãos algemadas em cima da mesa.

   Fecho meus olhos tentando não imaginar o que minha mãe viu, meu estômago se embrulhou e cada parte de mim não quer mais saber dessa história mas eu preciso ouvir até o fim.

— A criança... A criança viu?

— Infelizmente, quando Rogério me viu em pé horrorizada com a cena ele se afastou da menina escondendo seu membro com a mão, eu peguei o taco que tinha no quarto e bati, bati, bati sem parar. Eu estava cega e com ódio.

— Eu teria feito o mesmo. — falei passando uma mão sobre meus olhos cansados.

— Eu vou a julgamento, porque mereço a sentença de prisão mas vou feliz por deitar a cabeça no travesseiro é saber que vai ser menos um abusador no mundo. — pego as mãos da minha mãe nas minhas.

— Posso conseguir uma boa advogada. Assim a pena poderá ser reduzida! — ela sorri.

— Tudo bem, eu aceito a advogada. Eu sinto muito não ter ido ao seu casamento, Rogério tinha feito minha cabeça. Me arrependo tanto filha. — disse ficando triste. — Eu e seu pai sempre vamos sentir orgulho de você!

— Eu precisava do seu orgulho antes de ir pra Nova Iorque, quando eu dizia que o João estava sendo abusivo comigo e a senhora dizia que eu deveria tentar e tentar melhorar. — mamãe sorri amargamente.

— Eu me enganei totalmente em relação ao João, não estou pedindo para você me perdoar em relação a isso. Mereço sua hostilidade, apenas o tempo vai nos fazer recomeçar a nossa relação de mãe e filha. — ela disse.

— Podemos fazer isso a partir de agora. — falei sorrindo para ela que retribuiu.

Pov's Jonas —
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    Voltei para Nova Iorque na mesma noite em que fui para o aniversário. Essa tarde estou aqui olhando nossas fotos no aniversário dele quando recebi uma mensagem de voz de um número desconhecido.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora