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——Pov's S/N——
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    Depois que cheguei do meu trabalho fui direito cozinhar o feijão que mamãe mandou, o plano é dormir mais tarde e talvez tomar banho de piscina. A festa de ontem acabou comigo.

    Assim que terminei de limpar a casa toda voltei para o meu quarto, fazia pouco minutos quando ouvi o solo da guitarra. Caminhei até a janela do meu quarto com passos largos e com muita raiva.

    Artur esta sentado na janela sem camiseta enquanto dedilha as cordas da guitarra tranquilamente. Muita sacanagem

— Ei, seu idiota! – gritei irritada.

    Os olhos azuis se direcionam pra a minha direção vagarosamente. Ele para de tocar a guitarrista para me dar atenção, esta um sol tão agradável para tomar banho de piscina.

— Olá, vizinha! Gostaria de apreciar esta bela música também? – ele pergunta com sarcasmo.

— Artur você é um idiota, eu preciso dormir! – falei apontando meu dedo na direção dele.

— Ta, mas essa é a minha casa. – ele disse voltando a tocar a guitarra.

   Me abaixo e pego um pé de tênis e arremesso nele, entretanto, o tênis bateu na parede muito abaixo da janela e caiu no chão do jardim. Artur me olhou sorrindo, desceu da janela e correu para fora do quarto.

    Faço o mesmo, sai pulando os degrau da escada para o andar de baixo o mais rápido que eu posso. Eu realmente fui ingênua de achar que o acontecimento da noite anterior ia amenizar as coisas entre nós dois.

    Estou descalça e morrendo de cansaço quando chego ao jardim onde Artur já está com meu tênis.

— Cheguei primeiro senhorita mal-humorada! – ele disse sorrindo.

— Me devolve! – falei tentando recuperar meu fôlego.

— Você tentou jogar ele em mim sua pirralha. Inacreditável, feriu meus sentimentos. – ele disse falsamente triste.

— Queria ter ferido sua cabeça, meo Artur eu estava quase dormindo. – falei me aproximando dele. — Eu preciso de descanso de tarde, sabia?

    Tento recuperar meu tênis, então ele levanta o mais alto que o braço pode. Pulo tentando alcançar.

— Eu sei, mas de verdade... Dessa vez não foi de propósito. Eu nem sabia que você estava na sua casa! – ignoro ele ainda pulando para alcançar meu tênis — Que isso S/N, seu corpo ta se esfregando no meu. – disse rindo.

    Paro de pular por perceber que estou mesmo me esfregando contra ele, imagina o que os vizinhos vão pensar disso. Já tenho probleminhas de mais com meus trabalhos que paga mal e a escola que não acaba nunca.

— Isso não é engraçado. – falei mal-humorada.

— Ta bem, você tem razão. – ele abaixa o tênis.

   Faço o jeito de pegar então ele levanta o tênis no ar de novo. Seu riso é alto e estridente, se eu não o considera-se um amigo iria chutar bem no meio das pernas dele.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora