Dois dias depois...
—Pov's S/N—
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[Brasil]— Esta sozinha esquisita? Seu amigo já te abandonou? – Geovana se aproxima junto com o cachorrinho dela que tem o nome de Richard.
Essa tarde é a festinha da despedida das salas dos 3 anos. Eu como sempre sozinha observando esse bando de baba ovo, com suas melancólicas e frases de lacração.
Duvido que depois de algumas semanas algum deles se falem, cada um vai pegar um caminho diferente na vida.
— Ele ta aqui não ta vendo? – falei com deboche colocando minha bolsinha em cima da mesa em que estou sentada.
— Olha Richard, ela está bravinha. – Geovana disse rindo.
— Vamos embora Geovana! – Richard tenta puxa lá.
Geovana solta o braço do Richard com a testa franzida.
— Não! – ela falou irritada. — Finalmente vou me livrar de você.
Não é possível! Ela deve me amar, a menina simplesmente não sabe quando esta ultrapassando o bom senso.
— Eu digo o mesmo, finalmente vou me livrar de você sua insuportável. – falo com um sorriso sorrateiro no canto dos lábios.
Geovana faz uma careta e em seguida pega o copo da mão de um garoto que estava passando. Geovana joga o refrigerante em mim rindo.
— É isso que você merece ridícula. – ela disse rindo.
Eu passo minha mão sobre minha roupa com um sorriso tranquilo, amarro meu cabelo lentamente.
— Gosto assim, cachorra que late não morde. – ela diz.
— BRIGA! BRIGA! BRIGA! – se inicia um coral na sala.
Me aproximo da Geovana.
— Infelizmente eu sou uma loba! – falei dando um tapa no rosto dela.
Pego o cabelo da Geovana que esta em um coque e a faço me olhar.
— Sua vagabunda idiota, eu te aturei a porra desse ano inteirinho. Cada segundo dos meus dias de aula, você é simplesmente uma pobre coitada sem futuro! – empurro a Geovana contra o chão.
— Chega, sem briga aqui! – a professora de história fala.
— Espero que você perceba antes de se cagar pela burrice, que nem tudo precisa ser a porra de uma rivalidade. – falo pra Geovana que me olha assustada.
Pego minha bolsa de mão em cima da mesa onde eu estava sentada e deixo a sala ao som de várias zoações.
— Volta aqui sua vadia! – ouço a voz da Geovana. — Sua puta, vem aqui! – ela começa a correr na minha direção.
Eu que não sou idiota corro para fora do colégio, até parece que eu iria esperar para levar uma surra. Escolas estaduais e Deus por todos e cada um por si.
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Filho dos Vizinhos/Imagine
RastgeleOs novos vizinhos se mudam para a casa ao lado da sua, o problema surge quando o filho do meio da família atormenta suas tardes de sono com a música de guitarra. Cansada de tanto sonos perdidos você revolve ir tirar satisfação. Imagine que vem...