. 31 .

2.6K 184 93
                                    

Dois dias depois...

Pov's S/N—
꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚
[Brasil]

— Esta sozinha esquisita? Seu amigo já te abandonou? – Geovana se aproxima junto com o cachorrinho dela que tem o nome de Richard.

    Essa tarde é a festinha da despedida das salas dos 3 anos. Eu como sempre sozinha observando esse bando de baba ovo, com suas melancólicas e frases de lacração.

    Duvido que depois de algumas semanas algum deles se falem, cada um vai pegar um caminho diferente na vida.

— Ele ta aqui não ta vendo? – falei com deboche colocando minha bolsinha em cima da mesa em que estou sentada.

— Olha Richard, ela está bravinha. – Geovana disse rindo.

— Vamos embora Geovana! – Richard tenta puxa lá.

    Geovana solta o braço do Richard com a testa franzida.

— Não! – ela falou irritada. — Finalmente vou me livrar de você.

    Não é possível! Ela deve me amar, a menina simplesmente não sabe quando esta ultrapassando o bom senso.

— Eu digo o mesmo, finalmente vou me livrar de você sua insuportável. – falo com um sorriso sorrateiro no canto dos lábios.

    Geovana faz uma careta e em seguida pega o copo da mão de um garoto que estava passando. Geovana joga o refrigerante em mim rindo.

— É isso que você merece ridícula. – ela disse rindo.

    Eu passo minha mão sobre minha roupa com um sorriso tranquilo, amarro meu cabelo lentamente.

— Gosto assim, cachorra que late não morde. – ela diz.

— BRIGA! BRIGA! BRIGA! – se inicia um coral na sala.

    Me aproximo da Geovana.

— Infelizmente eu sou uma loba! – falei dando um tapa no rosto dela.

    Pego o cabelo da Geovana que esta em um coque e a faço me olhar.

— Sua vagabunda idiota, eu te aturei a porra desse ano inteirinho. Cada segundo dos meus dias de aula, você é simplesmente uma pobre coitada sem futuro! – empurro a Geovana contra o chão.

— Chega, sem briga aqui! – a professora de história fala.

— Espero que você perceba antes de se cagar pela burrice, que nem tudo precisa ser a porra de uma rivalidade. – falo pra Geovana que me olha assustada.

    Pego minha bolsa de mão em cima da mesa onde eu estava sentada e deixo a sala ao som de várias zoações.

— Volta aqui sua vadia! – ouço a voz da Geovana. — Sua puta, vem aqui! – ela começa a correr na minha direção.

    Eu que não sou idiota corro para fora do colégio, até parece que eu iria esperar para levar uma surra. Escolas estaduais e Deus por todos e cada um por si.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora