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Pov's S/N —
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   Deslizo minha mão sobre minha barriga me olhando no espelho, minha barriga esta mesmo com um volume maior que o normal. Eu notei os sinais mas preferi ignorar, agora o Noah não vai se sentir tão sozinho.
   A porta do banheiro se abre e eu finjo esta arrumando meu cabelo. Tenho que contar a ele a novidade ainda.

— Que chato ter que sair hoje, queria ficar mais tempo por aqui Nova Iorque. — Artur diz parando no logo atrás de mim.

   Observo seu reflexo através do espelho, os cabelos negros como a noite esta pingando pequenas gotas de água, ele usa uma calça cinza social e uma camiseta lisa preta. Deixou o estilo guitarrista de banda de rock para executivo que já desistiu da vida.

— Como estou amor? — ele pergunta dando uma voltinha.

— Um gostoso. — sorri amarrando meu cabelo em um coque. — Do jeito que suas fãs gostam.

— Quem se importa como elas gostam, eu me importo como você gosta. — Artur caminha na minha direção sorrindo.

   Seus braços passam pela minha cintura e eu noto o colar no pescoço dele. O mesmo que ele me deu no Brasil, sorri feliz.

— Você ainda usa. — toco com a ponta dos meus dedos o colar no formato de caveira.

— Claro que sim, assim como você ainda o usa. — ele beija meus lábios.

— Eu tenho algo pra dizer. — sorri sabendo que ele vai surtar do que eu vou dizer.

— O que? — Artur observou meu rosto esperando por minha resposta.

— Eu estou grávida.

Pov's Jonas —
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    Estou a ajudando a Vivian a corta batatas ao ouvir a campainha tocar.

— Miguel atende a porta. — falei.

— Ele está dando banho no Kevin e Enzo. Você poderia ir atender Jonas? Deve ser sua mãe ou a S/N. — concordo com a cabeça.

   Coloco a faca dentro da pia e a batata na tupperwarre, faço o caminho até a porta da sala e abro a porta.

   Minha boca se abre de espanto, Spencer e Kauan estão parados em frente a porta sorrindo. Kauan me abraça beijando minha bochecha.

— Meu Deus! Como assim? — falo olhando a Spencer.

— O papai tirou o telefone do Kauan, então eu cansei de vê ele triste. Cá estamos nos. — Spencer explicou.

— Senti sua falta! — Kauan se afasta me olhando. — Se não fosse pela Spencer ainda estaria lá em casa de castigo e triste.

— De castigo?

— Sim, por que meu pai acha que ser homossexual é uma doença que tem cura. Mas minha cura é você! — pego as mãos do Kauan.

— Senti sua falta ainda mais! — abraço ele de novo.

    Meu mundo inteiro colidiu com o dele, da pra vê até os corações ao nosso redor.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora