—Pov's Artur—
꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚— Apresento a você minha humilde casa, caso você não goste de algo me avise para que eu possa providenciar a mudança. – falei entrando com minhas malas.
— Casa humilde? – S/N disse rindo. — Tem uma vibe retro misturada com idoso. – olho ela.
— Ah, pare. Eu gosto dos discos retrô nas paredes! – falei voltando para a varanda para ajudar ela com as malas.
— Nada contra. Também acho descolado. – S/N caminha até um jarro de flores que provavelmente foi deixada como eu pedi para a moça que cuida da limpeza daqui. — Que lindas tulipas.
— Você gosta de flores? – pergunto curioso.
Entro e logo depois fecho a porta da sala.
— Tulipas são minhas favoritas, o seu cheiro é tão intenso. – disse se virando para mim.
— É a sua mãe? O seus irmãos como estão?
Uma ideia acabou de passar pela minha cabeça. Antes que eu podesse abrir a boca para responder a garota sorridente a minha frente o telefone de fio tocou em cima da mesa central da sala.
Deixo as malas da S/N ao lado das minhas e caminho até o telefone, era Robert.
— Fala Robert?
— Artur você viu as notícias desta manhã? – ele diz rapidamente.
— Por que? Eu não liguei meu celular desde as luzes do avião foram desligadas. Aconteceu algo?
— Sua ex-namorada, a modelo de sobrenome Evans. Ontem foi encontrada morta no apartamento do hotel em Madrid. – disse me fazendo passar a mão pelo cabelo. — Caramba Artur.
— O que exatamente isso tem haver comigo? Do que exatamente foi a sua morte? – tento não parecer indiferente.
— Encontraram várias fotos de vocês dois no quarto do hotel, ainda estão investigando mas prenderam o atual namorado dela por tê-la matado.
Isso explicava as notificações sem parar no meu telefone naquela madrugada. Eu só tinha contato ainda com a Elise, foi minha segunda namorada, Antonely Evans foi a terceira e a Cassie foi a primeira.
Cassie estava noiva até então e Evans tinha um namorado, quando terminamos não tivemos contato mais. Porém o fãn clube de lunáticos dela não paravam de fazer posts em todo tipo de rede social com fotos nossas de quando ainda tinha um relacionamento.
Elise foi minha namorada mais equilibrada quando o quesito era saúde mental, os poucos mais de 8 meses com ela me fizeram ter uma visão mais ampla do quão preso a coisas fúteis eu estava.
— Você acha que seria bom eu ir ao velório? – pergunto atraindo a atenção da S/N.
— Eu sinceramente não sei, os fãs dela provavelmente vão está lá. A escolha é toda sua Artur. – suspiro. — Você não tem nada haver com o acidente que aconteceu.
— Eu vou. Obrigada por me avisar Robert, quando vai acontecer o velório?
— Amanhã durante a tarde, assim que o necrotério terminar de preparar o corpo. – ele disse.
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Filho dos Vizinhos/Imagine
RandomOs novos vizinhos se mudam para a casa ao lado da sua, o problema surge quando o filho do meio da família atormenta suas tardes de sono com a música de guitarra. Cansada de tanto sonos perdidos você revolve ir tirar satisfação. Imagine que vem...