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— Espera... To saindo! – ele disse de dentro do banheiro.

   Me olho no espelho admirando essa belezura toda que minha mãe fez. Em seguida caminho pro outro lado da cama para vê algumas fotos pregadas na parede com fora adesiva. Em todas ela estava o Artur e os amigos, eles pareciam felizes em todas.

— Gostou das fotos? – sinto os braços do Artur ao redor da minha cintura.

— Tirando você as fotos são bonitas. – falei rindo.

— Tenho que concordar vizinha, eu estrago as fotos! – ele disse apertado meu corpo contra o dele.

— Artur... Onde esta o remédio? – pergunto me afastando dele.

— Aqui! – Artur caminha até a mochila no chão e mexe nela.

   Ele esta com uma toalha enrolada apenas na parte de baixo da cintura. Deixando seu peitoral amostra.

— Toma senhorita mal-humorada! – pego a caixa pequena de remédio da mão dele.

— Obrigada. – falei.

— Você deveria ir, se não minha mãe vai achar que estamos fazendo alguma coisa errada. – falou sorrindo.

— Ah, é! Sim, ta... Até daqui a pouco. – falo me atrapalhando com as palavras.

     Caminho em direção a porta, Artur sorri se encostando no batendo da porta que ele acabou de abrir. Paro olhando ele.

— Que foi? Por que ta me olhando? – pergunto vendo ele sorrir ainda mais.

— Você que ta me olhando. – falou rindo.

     Desço meu olhar pelo corpo dele, lembro da noite passada. A melhoria de tudo ainda é vivida e memorável, meu olhar para junto aos do Artur o azuis hipnotizante.

— To olhando nada! – sigo para fora do quarto sorrindo.

[...]

    Depois do almoço me sentei aqui fora na varanda vendo a chuva cair. O tempo mudou tão de repente, bem vindos a São Paulo a cidade onde o tempo é igual a uma pessoa bipolar, chuva, sol, neblina, frio, calor.

    O pequeno Jonas esta brincando de polícia e ladrão com o Artur na chuva, o Artur esta parecendo uma criança brincando com irmão caçula. Meu celular vibra no meu colo, pego ele para olhar a notificação.

"Oi, princesa! Vamos nos vê hoje de noite? "

    Era uma mensagem do Richard. Fiquei encarando a notificação até a tela do meu telefone desligar, era uma proposta boa mas não sei se boa o suficiente para me fazer perder parte do meu sono com alguém que pode estragar a noite.

"Pode ser Richard, manda endereço e horário! "

   Mandei a mensagem depois. Olho o Artur apontar pra mim uma arminha de água, Jonas sorriu molhando o irmão distraído. Balanço a cabeça sorrindo dos irmãos que voltaram para a guerra de água.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora