Filho dos Vizinhos/Imagine

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—Pov's Artur—
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      Estou com o bebê do Miguel nos meus braços enquanto ele ajuda a esposa a limpar a louça.

— O neném é tão fofinho. – Jonas disse  segurando a mão pequena do bebê.

— É mesmo, ainda bem que não veio com a cara do Miguel... Ele não vai sofrer bullying por ser feio quando crescer. – falei rindo.

— Artur você só fala besteira. – a S/N diz deitando a cabeça no meu ombro e acaricia os ralos cabelos do novo carequinha da família.

— Você também é feio Artur, eu sou o mais bonito da família. – Jonas disse rindo.

— Aiai, de onde veio esse narcisismo todo criatura? – pergunto com sarcasmo.

    Kevin o filho maior do Miguel esta dormindo deitar no sofá, eu amo crianças... Elas tacam fogo no mundo ai alguns minutos depois dormem tranquilamente, como se nada tivesse acontecido.

— Deve ter sido de você. – meu irmão caçula fala.

— Deixa-me ficar com ele. – S/N se referiu ao Enzo.

   Entrego com cuidado o bebê para ela, me viro pra S/N admirando o sorriso fofo que ela tem.

— Pirralho, leva o Kevin pra dormir. – pedi para o meu irmão que faz uma careta.

— Você não manda em mim! – falou cruzando os bracos.

— Vou falar pro Conrad que você tem uma galeria com edits de foto de vocês dois na galeria. – Jonas mostra o dedo do meio pra mim e então pega o Kevin nos braços.

— Quem é Conrad? – olho a S/N.

— O amigo dele. Amor vamos brincar de uma brincadeira? – ela me olha semi fechando os olhos desconfiada.

    Dou um selinho nos lábios dela sorrindo depois.

— Que jogo? – sorri ainda mais.

— A brincadeira do é se? – falei. — Você fala algo como uma suposição, sabe?

— Aham, começa então Artur Santiago. – falou me olhando.

  Desaborou três botões da camiseta social pra ganhar tempo. Os olhos desconfiados não deixaram os meus em nenhum instante.

— É se eu comprei um pônei de cor caramelo com nome de Potter. – a S/N abre a boca e franzi a testa.

— Eu não acredito nisso, Artur você comprou o pônei? Caramba o que vamos fazer com um pônei na que casa? O jardim não tem espaço suficiente para um animal assim. – ela tenta controlar o tom de voz por causa do bebê.

— Ai vocês querem café?... – Miguel interrompe nossa discussão. — Ou precisam de alguma coisa?

   Ele para de andar e nos olha, provavelmente a cara da S/N entrega totalmente o que o clima do momento.

— Obrigada Miguel, mas a única coisa que eu preciso agora é da uns tapas no seu irmão. – ela disse.

— Ah, para amor. Assim eu fico com tesão. – falei para irritar ela.

    A S/N me olha com aquele olhar de metralhadora. Sorri.

— Eu vou levar o Enzo pra mamar, tenham uma boa noite pessoal! – Miguel pega o Enzo do colo da S/N.