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—— Artur ——
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  O Rafael estranhamente sempre acaba a noite conhecendo alguém transexual, será que ele ainda está no armário?

— Para de rir da minha desgraça seu ovo mole, eu pelo menos tentei a sorte já você... – Rafael disse olhando para a S/N que está nos olhando com um sorriso.

— Agora tá explicado porque a primeira moça saiu irritada. – S/N boceja sorrindo.

— Coitada, o Rafael nem pra fazer um agrado pra menina. – ri.

— Quero nem saber disso mais, aí moça você me emprestaria seu lugar na cama? Estou com dor nas costas. – Rafael apoia a mão nas costelas fazendo uma careta. 

— Tudo bem. – S/N se levantou para que meu amigo folgado se deitasse.

— Deixa as meninas aí Rafael... – falei me levantando da cama também. — Vamos dormir abraçados para aquecer! – abri meus braços para que ele me abraçasse.

— Para de viadagem Artur. – disse me mostrando o dedo do meio.

— Relaxa não vai ser é a primeira vez que durmo no chão. – ela sorriu para mim.

— Desliga a luz aí por favor S/N... – Rafael estava deitado com a maior parte da cama.

   Por outro lado a Jaque ronca a poucos centímetros da beira da cama, se ela se mover muito vai cair no chão. De qualquer forma a queda não será tão grande.

— Pode desligar? – S/N me olha.

— Sim, sim... – falei olhando o pano de cama que joguei no chão e o edredom que achei dentro do armário.

   A luz se apagou e em seguida desliguei a televisão onde ainda estava passando músicas do Luan Santana. Por incrível aue pareça não estou bêbado, mas bem cansado.

   Sentei em cima do pano digitando uma mensagem para minha mãe, Miguel foi pra casa da Vivian e eu preciso saber se ela está bem. S/N se sentou ao meu lado também com o celular em mãos.

— Você parecia chateada hoje mais cedo, brigou com sua mãe? – pergunto quase em um sussurro.

— Não, meu pai trabalha como piloto particular de um bilionário, essa última viagem que ele fez para Istambul contraiu uma doença. Nada muito grave pelo que mamãe me disse, só fiquei chateada porque ele ia vim pra casa amanhã.

— Poxa vida entendo bem, mas se ele ficar bem logo, logo ele vai voltar. Não se preocupe! – ela sorri.

   O silêncio volta a reinar no quarto, meu telefone vibra com uma mensagem da minha mãe. " Eu já estou indo dormir, você vai dormir na casa da Jaque? "

   É mais fácil confirmar essa pergunta do que explicar que estou em um motel sem está fazendo sexo. Me despedi da minha mãe e me deitei.

— Quer assistir Pretty Liares ?

   Não tem muito o que fazer aqui de qualquer forma. A série não era tão ruim como eu imaginava, lembro de como as pessoas falavam horrores da série 2017/2018.

   Me peguei por um momento louco para perguntar sobre o garoto com quem ela sumiu.

— Eu vi você e um garoto lá, aproveitou em dona S/N – empurrei levemente meu ombro contra o dela.

— Ele tinha namorada e eu nem sabia. – sorri e ela me olha. — Qual a graça, que azar o meu...

— Eu estou solteiro dando ideia em você e no fim você ainda coloca um chifre em uma coitada. – sorri.

— Não foi por maldade, eu nem sabia que ele namorava. – ela me olha séria.

— Seria estranho se eu disse que quero muito fazer algo que você provavelmente não vai gostar. – falei em um sussurro.

— O que? – S/N olhou para a cama onde a Jaqueline está deitada acima de nós.

   Colei nossos lábios de maneira desconfortável por causa da posição que estamos, um selinho mais rápido do que a luz.

— Esta brava?

   Ela não me responde o que me faz ficar tenso, a mão da S/N agarrou minha camiseta e me puxou para mais perto dela. Consigo sentir a respiração dela nos meus lábios.

— Me diga uma coisa Artur... – ela sussurrou levantando a cabeça para me olha.

— Sim?

— Na sua casa ou na minha amanhã? – meu cérebro acabou de explodir de confusão.

— Para?

— Nada Artur, agora deita! – deitei de costas contra o lençol de cama.
  
   Ela se sentiu em cima do meu quadril, inclinou sobre mim e começou a me beijar. Não vou negar que estou adorando, seguro firme a bunda da S/N contra mim.

   Meu corpo todo esta quente, o ambiente parece que mudou. Nos afastamos um do outro, me levanto com ela senta ainda no meu colo.

—Estou feliz por esse fim de noite. – falei rindo.

— Não, nem fodendo que você deve ficar feliz. – ela ri passando os braços por cima dos meus ombros.

— Não devo mesmo, só vou ficar quando você estiver com as pernas abertas para eu te mostrar como sou bom em fazer sexo oral. – sufoquei uma gargalhada ao notar a cara de espanto dela.

— Quem se gaba muito não sabe fazer, já vi alguém igualzinho. – levanto uma sombrancelha.

— Anão, eu nem provei meu valor e você já está me comparando a outro cara!? – falo falsamente indignado.

— Oh! Acho que feri seu ego de aço senhor Artur? – abraço a cintura da S/N contra mim.

— A única coisa que você feriu foi o meu tesão senhorita mal-humorada. Estou triste agora, preciso alertar seus seios para me acalmar. – subo minha mão da cintura dela para o seio.

— Que ousadia, não deixei você fazer isso. – ela sorri apoiando o rosto no meu pescoço.

— Eu também não te dei o direto de esta fazendo o que você está fazendo... – me arrepio ao sentir os lábios dela no meu pescoço.

— O que estou fazendo Artur? – apalpo o peito dela que esta protegido pelo sutiã.

— Você sabe S/N... – ela continua se movendo de maneira devagar em cima de mim.

— Acho que estamos indo longe de mais, era para estarmos assistindo Pretty Lires não provocando um ao outro. – ela me olha. — Mesmo que eu esteja adorando.

   Sorri.

— Também acho que devemos parar, a gente nem esta tão sóbrio o suficiente para saber se isso é algo bom ou ruim. – ri e a mão dela tampa minha boca.

— Não ria seu idiota, vai acordar seus amigos. – sorri.

— Tudo que quero é que eles não acordem agora.

— Devemos dormir logo, já basta está deitados no chão acordar com olheiras é o estopim para mim. – S/N se levanta do meu colo arrancando um suspiro meu.

— Não queria mas se você quer... Vamos mimir. – o som de um peido alto me faz olhar o S/N que está segurando o riso.

— Certeza que é a Jaque, ela solta um peito assim que assusta as pessoas. Nossa senhora. – ri me deitando novamente.

— Caramba, essa noite vai ficar mascada para sempre na minha memória! – ela sorri deitando também.

   Me viro de costas para ela e ela faz o mesmo.

— Boa noite senhorita mal-humorada!

— Boa noite idiota!

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora