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Pov's Artur—
꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚

    Como prometido Rafael tinha organizado uma festa na casa dele com amigos próximos que trouxeram mais pessoas, os corredores da casa tinha gente se beijando, na varanda, nos quartos. Uma zona. Esse é o bom de você ter sua própria casa.

     Pela casa toda soa um funk, a playlist vai de rock a Sertanejo rapidamente, pessoas bebem, fumam sobe as luzes coloridas de cada cômodo da casa. Estou procurando a S/N desde sua última mensagem dizendo que já havia pegado um uber, no casa 40 minutos atrás.

— VOCÊ VIU A S/N? – perguntei alto para que a Jaqueline podesse me ouvir por causa da música alta.

     A sala é o primeiro cômodo da casa, quem passa pela sala terá acesso aos outros cômodos.

— ELA ESTAVA NA COZINHA! POR QUÊ? – perguntou ela bebendo o líquido azul do seu copo enquanto segurava na outra mão um cigarro de maconha.

— NADA! – falei apontando para o cigarro na mão dela.

    Jaqueline entregou ele a mim, dou uns tragos observando a movimentação, garotas dançando funk. Pior, garotas dançando funk para o Rafael que até então está namorando.

    Sento no braço do sofá onde tem  quatro pessoas desconhecidas jogando truco. Jaqueline se aproxima do meu ouvido.

— O que você vai fazer quando a gente for pra Nova York? Você sabe que namoro a distância não da certo... – ela disse preocupada.


   Eu  pensava nisso todos os dias e posso afirmar com todas minhas forças que esse pensamento não me agradava nem um pouco.

— Eu sei. – a olhei.

    Jaqueline estava certa, namoros a distância não funcionava ainda mais se ambos estivessem em países totalmente diferentes. Querendo ou não, com o tempo você conhece pessoas novas e acaba se atraindo por elas.

— Se a gente der certo em Nova York, você pode voltar um dia e procurar por ela. Se for pra ser será, independente do tempo que passe. – Jaqueline repousa sua mão em meu ombro em um gesto de conforto.

    Suas palavras eram animadoras e carregadas de seriedade, mas ainda não me fez ficar menos ansioso com a ideia de ver a S/N seguir a vida do dia para a noite sem lembrar de mim.

— Obrigada Jaque! – entrego a ela o cigarro de maconha.

— É pra isso que os melhores amigos servem! – pegou o cigarro sorrindo.

     Me levanto do sofá subindo a calça, passo minha mão pelo cabelo o arrumando rapidamente. Desvio das pessoas dançando bêbadas enquanto caminho até a cozinha.

    Aqui dentro a luz é colorida também, S/N esta encostada na mesa conversando e rindo com uma outra moça de cabelos cacheados vermelho.

    Passo minhas mãos pela cintura da S/N afundando meu rosto no pescoço dela.

— Que susto Artur! – ela disse colocando as mãos sobre a minha.

     A música aqui dentro esta mais baixa, bem mais agradável do que a sala.

— Mariana esse é o roqueiro que eu te falei. – beijo o pescoço dela a notando arquear as costas contra mim.

— A banda do Rafael é muito talentosa, já vi alguns vídeos. Eu gostei da música! – levanto meu rosto.

    Agora eu reconheço ela melhor, Mariana. Ela também faz vídeos de músicas para o youtube felizmente, ela esta se dando bem na música.

— Olá Mariana! – cumprimentei.

— Oi, Artur! – ela disse.

    A gente nunca se falou, mas já vi ela conversando bastante com Rafael em umas casas de eventos onde nos fazíamos show em Itapevi.

— Poderia me passar seu número S/N? – ela perguntou.

— Claro que sim! – S/N sorri.

— Espera ai, vou colocar na agenda. – Mariana disse.

    Chego perto do ouvido da S/N.

É esse vestidinho apertado? – sussurro. — Você e vestido e igual a eu com tesão.

     A S/N ri constrangida enquanto a Mariana esta provavelmente tentado adicionar o número dela.

    Uma das minhas mãos passa pela bunda da S/N enquanto eu verifico se não tem ninguém prestando atenção em nos.

Para com isso Artur. – S/N me olha mal-humorada.

    Sorri dando um selinho nela.

— Obrigada S/N vou procurar minha amiga, ela tem problemas com o álcool! – Mariana sorri enquanto se afasta de nos.

    Viro a S/N para mim, capturou os lábios dela em um beijo cheio de desejo, minhas mãos vagueiam entra sua cintura e bunda.

    Eu vou sentir falta disso. Falta de nos dois juntos.

— Queria ter ido no seu show. – a S/N disse alisando meu maxilar.

— Eu não parei de pensar em você lá. – dou um selinho nos lábios dela puxando a cintura para mais perto de mim.

— Cria uma música pra mim? – ela pediu sorrindo.

— Eu vou fazer várias para você, sabe? – beijo os lábios dela lentamente.

    Alguém esbarra em mim, me viro irritado. Era um cara totalmente embriagado, estava cambaleando de um lado para o outro a procura de equilíbrio nas pernas.

— Vamos lá para fora? – S/N propõe.

— Ta! – seguro a mão dela.

   Caminhamos para a varanda da casa.

Filho dos Vizinhos/Imagine Onde histórias criam vida. Descubra agora