Os rebeldes também se assustaram, não esperavam a intervenção tão rápida. Todo esse caos durou menos de dez minutos. Mesmo sendo um casamento real e necessitando de segurança máxima, o exército se mantém espalhado pelo país para evitar invasão por fronteiras e outros tipos de problemas. Já o castelo é protegido por uma parte menor dos soldados, além da guarda real. Infelizmente, boa parte da guarda real era infiltrada.
Aproveito a deixa e volto com Sam para baixo da mesa onde está Cole.— Você está bem? - pergunto verificando o pulso.
— Não. - ele tosse um pouco, mas percebo o tom zombeteiro em sua voz.
— Vamos. Me ajude Sam. - levantamos Cole, que está fraco por ter perdido muito sangue.
Após alguns instantes, o massacre está contido. Meu pai está a frente de tudo. Quem não morreu, fugiu.
Vejo meu pai dando ordens. Paro em frente a ele e faço continência.— Você decide. Ou fica e participa da nova ordem ou foge. - ele me olha sério.
Nova ordem?
Nova... Ordem?Olho em volta.
Tudo parece organizado.
Como contiveram tão rápido o massacre?
Isso foi... Planejado?— Isso foi planejado? - pergunto a ele, percebendo tudo.
— Você foi uma ótima escuta. - ele aponta para minha pistola.
Olho para minha arma, agora descarregada. Escondido estava um pequeno microfone.
— Eu estou... - fico sem palavras.
— Não foi tudo planejado, embora você pense que sim. Na verdade, o objetivo era apenas ficar de olho em você. Quando começou a se envolver com o príncipe e os rebeldes pensei em intervir e evitar que o pior acontecesse, mas fui mais esperto. O maior golpe de estado que eu poderia dar começou por você. - ele diz, simplesmente.
— Mas... Então, agora você vai assumir?
— O rei e a rainha estão mortos. A elite do país também. O poder militar é o próximo para comandar o país, além disso, depois de controlar perfeitamente o massacre, a população também está do nosso lado. - ele responde. — Não existe mais linha de sucessão, o caminho está livre, graças a vocês.
— Os príncipes herdeiros ainda estão vivos.
— Estão? - ele responde, debochando.
— Não, não estão.
Entendo a mensagem. Ele está me dando a oportunidade de fugir com os dois.
— Por que está fazendo isso? - questiono.
— Você não pode me agregar mais. Estou te dando sua tão sonhada liberdade, mas apenas se prometer nunca deixar que eles retornem. - ele aponta para os príncipes com a arma. — Você também pode escolher ficar, mas eles morrem.
— O senhor não poderia ser mais claro. - vou para dar apoio a Cole e sair o mais rápido possível.
— Seu carro está lá fora. - foram as últimas palavras que ouvi de meu pai.
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A Guerreira
FanfictionMesmo sendo uma garota, meu pai nunca me enxergou dessa forma. Assim, me vestiu de homem e me mandou para a guerra. Meu nome é Bronwyn, tenho 18 anos e fui obrigada a agir como uma selecionada.