Capítulo dez

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Já é quase meia noite. Decido vestir a roupa que foi deixada para mim.
Um short preto desfiado e uma meia rastão. Juntamente com uma camiseta meio curta vermelha e uma jaqueta preta de couro. Coturnos que se parecem com os do exército. Pedi para que Kate retirasse meu aplique, só por hoje. Meus cabelos que agora estavam na altura dos ombros ficava levemente bagunçado, dando um charme a mais para meu visual. Me sinto uma meliante, pareço uma meliante.
Vou ao encontro de meu cavaleiro sem armadura prateada na área externa do palácio.

  — Você está uma gracinha. - ele magicamente aparece atrás de mim e ri.

  Assim que me viro para ele me surpreendo. Ele está lindo. Normalmente ele já é, mas hoje, com essas roupas informais e despojadas ele está encantador. Seu cabelo geralmente alinhado está bagunçado de forma sexy e ele está completamente de preto.

  — Você também. - rio também.

  — Vamos. - ele agarra meu pulso de maneira não tão gentil e me puxa para fora. Passando pelo portão, ele somente acena para os guardas e sai naturalmente.

  — Eles te deixam sair assim? - olho surpresa.

  — Tenho gente infiltrada por todo o castelo, você ainda não percebeu?

  — Oh, sinto muito vossa majestade, eu estava ocupada protegendo a sua família da sua traição, não tive tempo de avaliar quem eram seus amiguinhos. - reviro os olhos.

  — Nossa, que grossa. - ele ri. — Vamos. - ele me guia pelas ruas.

  Chegamos a um lugar que parecia meio abandonado, era como uma fazenda no meio do nada. Ao me aproximar pude ouvir uma música que aparentemente estava muito alta.
  Quando entramos, vi várias pessoas dançando e bastante fumaça e luzes piscando. A frente, cerca de cinco pessoas cantando e tocando instrumentos.

  — Um show... - murmuro.

  — O que? - ele grita por conta da música alta.

  — UM SHOW. - grito de volta. — Você me trouxe para um show, incrível.

  Admiro as pessoas dançando e se divertindo. Se não fosse por ele, eu provavelmente nunca visitaria um lugar assim, até porquê já passou o toque de recolher.
  Me empolgo com a batida e começo a dançar ao ritmo da música. Não sei dançar. Na verdade, nunca tentei. Me movimento conforme meu coração manda e torço para não estar parecendo um cachorro agonizando.
  Cole me olha por alguns instantes e ri. Aparentemente não da minha dança e sim da minha euforia.

  — Temos mais uma parada depois dessa, preciso te mostrar oquê me acalma. - disse ele.

  Seriam drogas? Strippers?

A GuerreiraOnde histórias criam vida. Descubra agora