(Yin) Capítulo 11

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[Olá amores! Obrigado por terem acompanhado até aqui. Agora nós começaremos um arco novo com muitas emoções, então espero que gostem porque tudo foi pensado com muito carinho.
Agora vou parar de incomodar vocês kkkk, boa leitura 🥰]

Lin acordou ouvindo o celular tocar uma música padronizada, irritante e alta, que preferiu ignorar. Ninguém ligava para ela tão cedo mesmo. E com "ninguém" se referia a sua família e amigos.

Ignorou até parar de tocar. Respirou fundo quando o barulho cessou, mas esse alívio durou apenas alguns segundos, uma vez que o barulho voltou. A mesma situação prosseguiu por mais três vezes até a garota se irritar o bastante para levantar da cama e ir em direção ao celular, que estava carregando na escrivania, e o desligar.

Encarou o sol que entrava pela brecha das cortinas na janela semi aberta. Tinha dormido com ela aberta pelo calor da noite.
Morava no terceiro andar de um condomínio simples, mas bem ajeitado, em um bairro calmo com a maioria dos moradores sendo  trabalhadores de tempo integral, fato que deixava a vizinhança em silêncio a maior parte do tempo.

Abriu mais a janela sentindo o ar fresco e a quentura em seu rosto. Ainda era cedo. Não passava das 08:00 e o sol queimava lá fora. Um sábado bom para ir à praia ou à piscina. Pretendia sair com as amigas no mesmo dia. Talvez fossem pra piscina mesmo, já que Lala não gostava da praia.

Depois do pequeno incidente da "espionagem e delegacia", que já fazia mais de uma semana, as meninas se tornaram amigas próximas. Tinham saído mais duas vezes para comer alguma coisa e ir nos fliperamas e restaurantes ou conversar durante o dia pelo grupo que fizeram no celular compartilhando vídeos e memes.

Em uma dessas saídas, ela e Lala conheceram  a famosa Yoko, apelidada por Lin de "garota bomba", que ajudou tanto, mesmo não estando no dia. Uma garota da idade das gêmeas, amiga de infância delas e herdeira de uma empresa de automóveis. Em outras palavras, RICA.
Baixinha com cabelos pretos e uma cicatriz no rosto na região da sua bochecha direita, gordinha e rosada. Inteligente para mecânica e tecnologia e extremamente fofa e amável como as amigas.

"Prazer em te conhecer, Lin. Emi falou super bem de você", dizia ela ao se apresentar. A forma como ela falava e se mexia eram elegantes, dava para ver que teve uma educação refinada. "Sou Yoko ... Ono Yoko"
Lin agora entendia o porquê dela ter essa forma diferente de falar. Ela era a herdeira da maior fabricante de automóveis do Japão e uma das maiores fora do país. As gêmeas tinham uma amiga rica que fazia bombas...
Bem que dizem que ricos são excêntricos.

Nesse dia elas foram ao fliperama, onde descobriram que Emi e Kyo eram ratas daquele lugar.
Emi é super boa nos jogos de danças, o que resultou em muitas partidas em conjunto com a Lala, e em pegar ursinhos nas máquinas com a Yoko. Já a Kyoko tinha como forte os jogos de lutas e tiros, esses que logo viraram campeonatos entre a loira e a Lin, rivais à altura uma da outra.

Aquele foi o último encontro delas sem correrem perigo ou estresse. Exceto pela vez que Ran ligou dez vezes para Lin, que ignorou todas as chamadas. Estava com o rosto ainda marcado com os hematomas. Mesmo que já estivessem verdes e se curando, não queria que o namorado desconfiasse do envolvimento dela na briga.

Na décima primeira vez que ele ligou, Lin atendeu e gritou: "PARA DE ME LIGAR DESGRAÇA! DEPOIS A GENTE CONVERSA!". Ela estava jogando e nervosa por ter perdido a partida anterior. Depois daquilo Ran não ligou por dois dias... Até hoje.

Lin, já sem sono, foi até o banheiro tomar um banho. Após a ducha ficou apenas com a roupa de dormir fina no corpo. Como morava sozinha a alguns meses mesmo, ninguém iria incomodar sua privacidade. Em seguida, foi até a cozinha pegar a coisa mais atrativa para o seu paladar, levando até a sala para assistir televisão enquanto se alimentava.

Yane no Neko KaiOnde histórias criam vida. Descubra agora