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O garoto ao lado de Gabo me encara tão descaradamente que para não ficar vermelha, desvio o olhar para outra coisa

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O garoto ao lado de Gabo me encara tão descaradamente que para não ficar vermelha, desvio o olhar para outra coisa.

- O que disse querido? - Virgínia pergunta ao filho.

- Eu perguntei quem é Lorena? - Gabriel repete sua pergunta.

- Sou eu. - Digo franzindo o cenho para ele.

Ah pronto, agora ele vai fingir que não sabe o meu nome?

- O seu nome é Lorena? -

- Sim, Lorena Bernard de Lara, prazer! - Digo com um sorrisinhi no rosto.

- E de onde vem o Lola. - Há! Claro ele achou que o meu nome fosse o meu apelido, certo, eu não lembro e não sei se o doutor Miguel chegou a falar para o mesmo meu nome completo.

- É o meu apelido, minha vó que sempre me chamou assim, então todos chamam também. - Esclareço achando fofa a cara confusa dele, que parece ainda processar o que acabou de descobrir. - Eu prefiro que me chamem de Lola se não for um incomodo. - Digo passando os olhos pelo outros que observam a conversa entre mim e o Gabo.

- Bom Lola, eu sou o Nicolau Albert mas prefiro ser chamado de Nick. - O  garoto que me encarava diz estendendo sua mão em minha direção.

Nick é um pouco mais baixo que Gabriel, seu cabelo é um pouco mais escuro do que o da sua irmã, o dele é um loiro quase castanho um tom diferente do meu que é um castanho claro acrobredo, ele veste uma calça moletom de cor areia junto a um colete de tricô com decote em v da mesma cor e por fim assim como o seu pai e sua irmã possui olhos castanhos esverdeado.

- É um prazer conhecê-lo, Nick. - Aperto sua mão rapidamente sendo perfurada por ser olhar.

Logo os dois se sentam, então finalmente começamos a comer. Nick sentou do meu lado esquerdo, enquanto Gabo ocupou o lado direito ambos os lugares para minha infelicidade estavam vazios apesar de que eles poderiam ter sentado em outros também.

O loiro não parava de me perguntar sobre a minha vida, mal me dano tempo para mastigar, ele só parou quando o Gabriel ralhou com ele o mandando calar a boca.

O resto do meu domingo, depois de voltar ao meu quarto e ler as regras para ver se tinha algo falando sobre a biblioteca ser proibida para mim e não encontrar nada que me impeça de ir até ela e pegar algum livro para ler, é o que faço, saio apenas para o almoço e jantar, na última refeição a família Albert já havia ido embora.

Agora estou voltando para o meu quarto, vou arrumar minha mochila amarela, sim ama-re-la, e tentar dormir para acordar cedo para ir a escola. Só de pensar que vou pela primeira a um lugar lotado de pessoas da minha idade, com seus ares cruel de adolescentes me dá uma dor de barriga daquelas.

- Lola. - Esculto meu nome ser chamado quando já estou rente a porta branca do lugar onde durmo.

Me viro para fitar Gabo vindo em minha direção parecendo meio afobado.

Ele me "odeia" amaOnde histórias criam vida. Descubra agora