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Gabo e o pai dele voltaram para a capital alguns dias depois, eu fiquei com a minha mãe para decidimos o que iríamos fazer de agora em diante, e, bom, nós vamos morar na capital

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Gabo e o pai dele voltaram para a capital alguns dias depois, eu fiquei com a minha mãe para decidimos o que iríamos fazer de agora em diante, e, bom, nós vamos morar na capital.

Ela conseguiu um emprego por meio de uma indicação que o doutor Miguel fez, com o dinheiro do sítio dos meus avós mais alguns que foi deixado como uma pequena herança para minha mãe e eu compramos uma casa, modéstia, mas perfeita para nós duas.

Resolvi seguir o conselho dado pelo médico a meses atrás e deixar o meu quarto na casa nova com a minha cara.

Os móveis do cômodo onde vou passar a dormir são de uma madeira claro, com uma cama de casal um pouco a baixo da janela de vidro que se eu deitar na posição certa consigo ver as estrelas, pós uma cortina branca depois de pôr a persiana blackout que só e puchar a cordinha que ela desce, ao concluir essa parte básica arrumo as hera artificial para decoração junto a lusinhas para adornar o contorno da janela, as paredes preencho com quadros com imagens tiradas por mim e com desenhos que gosto, faço um varalsinho com fotos em polaroides que mandei fazer comigo, minha família, amigos e namorado.

Arrumo minha penteadeira, pendurando um espelho redendo rente a ela, arrumo, minhas boinas, outros assessórios e maquiagem nas gavetas e no pequeno balcão. Por último, arrumo minha mesinha de estudo com o laptop que ganhei de aniversário da minha mãe, ela ficou mais feliz que eu por ter consigo comprá-lo com o dinheiro do próprio trabalho, arrumo meus livros na estante suspensa que fica na parte de cima, e por fim me jogo na cama cansada de arrumar as coisas.

Sorte que no dia anterior arrumei minha roupas no guarda roupas.

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Agora estou aqui uma pilha de nervos, pois vou fazer uma prova pra ganhar uma bolsa na escola que eu já estudava, mas que era paga pelo pai do Gabo, o mais velho se dispôs a continuar pagando as minhas mensalidades enquanto a minha mãe não se estabiliza por completo em seu novo emprego, mas como duas orgulhosa que somos nós negamos a ajuda oferecida por ele.

Então estou preste a desmaiar antes de entrar na sala de prova, sem conseguir me concentrar no que meu namorado, que me abraça por trás como se eu fosse fugir, não que eu não queira é claro, e o meu casal de amigos que mesmo estando de férias estão aqui me dando força, dizem. Apenas faço assentir, mesmo que ele me xiguem agora eu estaria concordando de tanto que o nervosismo está me consumindo.

A prova não foi tão difícil quanto imaginei, não tinha muitas pessoas fazendo a mesma. Eu não deveria ter vindo de saia, mesmo que ela seja longa por ser uma saia cargo-mídi, não consigo parar de me mecher na cadeira então e mesma fica subindo, tudo isso enquanto minha cabeça coça por eu está soando e de boina. Acho que tudo esse meu desconforto é o meu nervosismo e estou pondo culpa na minha vestimenta que é quentinha para o inverno rigoroso do país, tanto que o meu blazer de cor azul diferente do resto todo preto me ajuda a me esquentar ainda mais na sala que possui aquecedor.

Como hoje é a última terça-feira das férias faltando menos de uma semana para a volta as aulas o resultado de quem conseguiu a bolsa sai na sexta-feira me deixando com alguns dias roendo as unhas.

Saio da sala, depois de vestir outro casaco por cima da roupa, por o cachecol e subir as meias do meu all star preto, vou direto para o pátio da escola onde sei que os Gabo, Haru e Nick estão me esperando como combinamos, mesmo eu insistindo que eles poderiam ir para casa, poir eu iria sozinha assim que terminasse.

- Eu não acredito que você estão mesmo aqui. - Digo abrindo um sorriso ao ver eles fazer o mesmo.

- Nós prometemos não é mesmo. - Haru diz enquanto a arruma sua bandana, nos fios agora loiros.

Sim, ela fez uma mudança radical enquanto eu estava em Butterfly City, a mesma veste um calça cargo jeans e um colete com um camisa social por dentro, roubando o pouco do estilo do namorado, o seu casaco de frio está com Nick, não está tão frio aqui fora como imaginei, a tarde veio a calhar.

- Como foi a prova abelhinha? - Gabo pergunta vindo me abraçar.

- Não foi tão ruim como imaginei que seria, mas não tenham esperança de me ver passar. - Digo não querendo por esperanças em mim mesma do que qualquer outra coisa

- Como se você não fosse inteligente o suficiente, para passar. - Nick diz fazendo Haru vestir o casaco.

- Certo, certo, vamos? - Eles assentem, então seguro a mão de Gabo e seguimos para o carro da família dele, pois vamos para sua casa onde ele ultimamente praticamente vive sozinho.

O doutor Miguel, pai dele, vivi viajando e o Gabo desde que os seus pais se separaram não quis voltar para casa da mãe. Gabriel não passou audição que fez, mas um dos produtores gostou bastante dele e esta investindo nos seus treinos pré-estreia que se for levar em consideração os talentos do meu namorado não irá demorar muito.

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A semana se passou mais devagar do que eu imaginei, e queria, tentei não ficar ansiosa ou por esperanças durante os dias que se passaram, mas confesso que foi quase impossível. Digamos que os meus girassóis internos não quiserem para de florescer.

— Quer sentar um pouquinho? — A pergunta vinda de Gabo me faz parar e fitá-lo.

Eu me encontro com o meu namorado em meu quarto enquanto ando de um lado para o outro roendo as unhas que mal tenho, ele está com o meu laptop e atualiza a cada segundo que peço o meu e-mail onde irá chegar o comunicado de aprovação ou reprovação da prova que fiz para ganhar a bolsa na academia Spring Day para alunos do ensino médio.

— Se eu me sentar vou ter um colapso. — Respondo ao seu pedido depois de alguns segundos.

— Mas abelhinha... — Ele começa a protestar parando de falando do nada, me aproximo me sentando ao seu lado na cama.

Sigo os olhos arregalados do Gabriel para a tela do meu computador, vendo escrito "Parabéns! Senhorita Loreno Bernard de Lara. Você foi aprovado na prova de admissão com direito a bolsa de estudos na academia Spring Day para alunos do ensino médio"

— Meu Deus! — Dou um gritinho.

— Parabéns meu amor! — Gabo depois de sair do seu choque momentâneo me abraça assim que põe o notebook de lado. — Sério eu achei que fosse morrer ao imaginar você em outra escola com vários garotos desconhecidos em volta. — Me afasto dos seus braços automaticamente.

— Nossa! Gabriel, você sabe mesmo como acabar com uma comemoração. — Reclamo ficando de pé novemente, vendo ele franzir o cenho sem entender nada. — Não sei se você sabe, mas um relacionamento é formado põe três bases amor, respeito e confiança, não é como se em outra escola eu fosse te trair ou algo do tipo  — Minha irritação é nítida para qualquer um.

— Mas eu te amo. — Gabo fica de pé vindo até onde estou.

Perco minhas palavras, e minha vontade com o primeiro eu te amo dito por ele, não que eu já tenha dito pois a minha insegurança nunca me deixou ser tão ousada em falar primeiro. Não consigo brigar mais com ele por conta do seu ciúmes idiota, pois seus lábios grudam no meu enquanto sussurros vindo dele, das famigeradas três palavrinhas, esquentam minha pele com seu hálito mentolado.

Ele me "odeia" amaOnde histórias criam vida. Descubra agora