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Fico esperando Gabo falar o que quer comigo depois de me chamar enquanto o observo, ele é muito bonito, seu rosto parece mais maduro do que quando nos conhecemos

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Fico esperando Gabo falar o que quer comigo depois de me chamar enquanto o observo, ele é muito bonito, seu rosto parece mais maduro do que quando nos conhecemos. Seus olhos castanhos escuro não olham em minha direção, o mesmo parece juntar as palavras em sua cabeça para poder começar a falar.

- Pode pegar qualquer livro emprestado. - É o que ele diz. - Posso te recomendar um? - Eu assinto me pondo de pé depois dele fazer o mesmo.

Vamos até a prateleira que adorna a televisão, enquanto ele procura o que acha melhor eu ler. Passado alguns segundos ele acha, o tal livro que identifico como 'o labirinto do fauno'.

- Eu já li isso, é muito bom. - Digo. - Posso escolher outro? - Peço, vejo ele assentir que sim.

A maioria são Box com sagas, trilogias e duologias dentro.

- Pode ser uma saga, assim você demora um pouco mais para ler. - Sorrio internamente quando ele diz isso, já estava ficando louca para escolher apenas um.

- Esses daqui. - Para um Box, roxo quase preto, com letras prateadas.

- Essa duologia é maravilhosa, é uma fantasia de uma autora nacional. - Duologia Entre reinos. - Você vai adorar.

Eu faço menção em pegar os livros me esticando um pouco por está mais alto. Gabo se apressa em ir pegar, mas acaba trombando em mim o que nos leva ao chão.

Acho que no reflexo do acontecimento ele me segura o que faz nós dois rolar no ar, com ele caindo por baixo de mim.

Em um baque surdo chegamos ao chão. Ficamos encarando um ao outro por uns bons segundos, até o Gabo quebrar o silêncio que se estourou.

- Está tudo bem? - Ele pergunta surpreso e parecendo preocupado.

- Eu quem deveria perguntar isso. - Digo ainda em cima dela.

- Foi sem querer. - É o que o mesmo diz antes de termos a porta do quarto aberta pela Virgínia.

A mais velha arregala os olhos quando vê a posição em que estamos, me levanto tão bruscamente de cima do filho dela que quase caio novamente.

- O que estavam fazendo? - Ela pergunta pondo uma mão na cintura, enquanto o filho ainda levanta do chão. - Soube que passaram o dia dentro desse quarto. - A voz dela não demonstra nada mais que raiva.

- Passamos o dia maratonando uma série, nada de mais mãe. - Acho que a mesma contaminou o Gabo com seu humor, pois o tom dele se equivale ao seu.

- Certo, vão jantar já está na hora. - Ela sai do quarto nos deixando para trás

Gabo me olha e começa rir como o idiota que é, sem querer o acompanho. Esse com certeza foi o flagra mais constrangedor possível ou não também.

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Em pleno domingo a tarde estou sendo praticamente obrigada a me arrumar para ir a um supermercado, aqui perto, tudo isso porque o Gabo resolveu que seria ótimo fazermos uma noite relaxante a qual deve ter muito salgadinhos, chocolates e tudo que vai nos deixar com uns bons quilos mais, beirando a uma debates, colesterol alto e hipertensão.

Ele me "odeia" amaOnde histórias criam vida. Descubra agora