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Nervosa é como me encontro, eu estou vestida igual uma adolescente dos anos 60, um mini vestido em A amarelo com uma barra  quadriculada  em vermelho, meia calça amarela, com sapatilhas de salto vermelhas, meu cabelo duro de tanto laque pois o pen...

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Nervosa é como me encontro, eu estou vestida igual uma adolescente dos anos 60, um mini vestido em A amarelo com uma barra  quadriculada  em vermelho, meia calça amarela, com sapatilhas de salto vermelhas, meu cabelo duro de tanto laque pois o penteado o deixa com topete alto.

— Lola a sua mãe tá no corredor querendo falar com você. — Haru me tirando dos meus pensamentos enquanto me maquiava em frente ao espelho com luzes adornada.

— Haru podemos conversar? — A minha melhor amigo ou ex melhor amiga está vestindo em um vestido do mesmo modelo que meu só que preto com branco.

— Depois da apresentação o que acha? — A pergunta dela não parece séria, tá mais para quando a nossa mãe diz "na volta a gente compra" quando pedimos algo, mas todo mundo sabe que não vai comprar.

— Tudo bem. — É o que digo antes de me pôr de pé para ir falar com a minha mãe.

Eu não caminho muito até encontrar a minha progenitora, mas a mesma não está sozinha, ela tem a companhia do diretor da escola, o homem de meia de idade, cabelos ralos, mas ainda com a cor natural em um castanho claro seus olhos verdades estão arregalados o que me deixa alerta.

Começo a andar ainda mais devagar e praticamente me escondo no pilar mais a frente. Por que eu fiz isso? Eu não sei! Só não parece que eles querem que uma adolescente chata atrapalhe a conversa deles.

Ok, eu sei que eles vão parar de falar seja lá o que o estejam falando quando me verem e eu fiquei curiosa.

— Ela não precisa saber agora. — Escuto a minha mãe falar.

De quem eles estão falando?

— A Lola tem que saber o mais rápido possível que eu sou pai dela... — O diretor que eu ao menos me lembro o nome agora, e apenas sei que é próximo das mães da Haru, responde a minha pergunta mental, mas eu paro de escoltá-lo depois disso.

Ele não está falando sério está? Ele é o meu pai? A minha mãe escondeu isso de mim? Céus! A gente nunca escondeu nada uma da uma outra. Já faz o que?  Um mês que as aulas voltaram?

  Sem que eu me der conta sinto meu rosto sendo encharcado por minhas lágrimas idiotas.

— Abelhinha? — A voz preocupada do Gabo atinge os meus ouvidos fazendo eu me sobressaltar pelo susto. — O que... — Como não quero que ele chame a atenção do meu possível pai e da minha mãe, então tampo a boca dele com uma as minhas mãos e o arrasto para a primeira porta que me vem na frente.

Entramos no armário de vassouras do corredor, onde é estremamente apertado, ou seja castrofobico, mas eu não me importo, não estou sozinha o cara que eu ainda estou completamente apaixonada está aqui comigo me abraçando. Sim, me abraçando, me escultando chorar sem ao menos me importunar do qual o motivo.

— Quer que eu fale com a professora Luz? Ela vai enteder, mesmo sendo durona ela é uma das pessoas mais compreensivas dessa escola. — A preocupação dele me faz pensar se vale a penas ficarmos longe um do outro.

Mais que droga!

— Não precisa, eu tô melhor, eu dei o meu sague nos últimos dias para essa peça não vou desistir agora, além dela ter confiado a mim esse papel. — Gabo sorrir mínimo voltando a me abraçar.

— Quer me contar o que aconteceu? — Nego com jesto de cabeça.

— Depois.

— Eu te levo pra casa então? — Apenas assinto o abraçando de volta, já que meus abraços estavam inertes ao lado do meu corpo.

Podem me chamar de tola por está caindo na lábia do meu ex-namorado cimento, mas eu não ligo.

Saímos de mãos dadas para o camarim, onde o Gabo me assiste arrumar a maquiagem que borrei. Eu sei que não é saudável empurrar o sentimento que está me sufocando para mais fundo da minha garganta, mas não sei como reagir e não quero chorar.

Sorrio falsamente para o espelho assim que o Nick anuncia que já está na hora de irmos para coxia, o nosso amigo nos olha estranho, mas nada diz,  acho que nem se ele quisesse teria tempo.

— Merda, pra você abelhinha. — Gabo me diz com um sorriso ladino no rosto. 

— Merda, pra você também Gabriel. — Devolvo o sorriso, conseguindo ver de canto de olho Arturo nos observando amargamente.

A professora Luz nos dá o sinal para irmos para o palco. A apresentação é no auditório, mas toda a escola está enfeitada com um tema primaveril além de várias exposições das outras aulas extras curriculares. O Gabo irá cantar amanhã, pois são três dias de eventos que começou hoje.

As cadeiras do auditório estão cheias de pais, alunos e professores. O primeiro olhar que vejo é o da minha mãe que me fita confusa como se me perguntasse, mesmo agora, o porquê de eu não ter ido falar com ela quando fui chamada, mas eu logo desvio o olhar dela voltando a me concentrar no que me propôs a fazer mesmo que de começo não foi o que eu almejava, mas hoje farei orgulho a professores Luz.

A peça começa com uma sena em uma sala de aula, onde todos param para olhar Arturo, ou melhor o personagem dele entrar, o aluno novo que será a paixão da protagonista que sou eu e o rival do Gabo, irônico eu sei. Mas o que a professora não acertou, nesse roteiro é que a mocinha não consegue tirar os olhos do vilão.

Senas vai, senas vão e tudo estava correndo bem até que a sena do casal principal se declarando chega. Eu e Arturo sozinhos no palco começamos a recitar nossas falas, tentando dar o nosso melhor em parecemos apaixonados, mas o meus girassóis caem ao chão quando ele toca em meu rosto e fala a maldita fala que me gatilhou.

— Mesmo que as montanhas se choquem contra o mar, eu vou está sempre com você. — Minha mente gira, ou melhor minhas lembranças giram em torrentes e delas transbordam em minha mente coisas ruins.

Caio no chão, sentindo a minha respiração falhar as mãos geladas de Arturo me tocam enquanto pergunta aparentemente preocupado o que tenho, mas eu o empurro.

Não pode ser, será real? Céus, pelos girassóis, não pode ser.

— Abelhinha, olha para mim, respira. — Meu olhos grudam nos do Gabo, enquanto faço o que ele pede. — Isso, respira, tá tudo bem, eu tô aqui. — Cada palavra dele faz sentir que estou voltando ao meu corpo.

Eu o puxo para mais perto o abraçando como se minha vida dependesse disso.

— Me tira daqui, por favor. — Sussurro para Gabriel.

Então, tão rápido quanto terminei a frase, Gabo me põe nos braços e mesmo com protestos de alguns me tira do palco e não para na coxia ou nos camarins ele me leva para fora da escola, porque o mesmo sabe que a última coisa que quero é ter que me explicar para os outros  nesse momento.

Então, tão rápido quanto terminei a frase, Gabo me põe nos braços e mesmo com protestos de alguns me tira do palco e não para na coxia ou nos camarins ele me leva para fora da escola, porque o mesmo sabe que a última coisa que quero é ter que me e...

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Ele me "odeia" amaOnde histórias criam vida. Descubra agora