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O pessoal da peça resolveu que seria uma ótima ideia marca um confraternização antes do dia da apresentação

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O pessoal da peça resolveu que seria uma ótima ideia marca um confraternização antes do dia da apresentação. Juro que pensei em várias desculpas para não ir, pois o clima entre mim, Gabo, Haru e Nick ainda não melhorou.

Mas nem tudo é girassóis, não é mesmo?

Eu iria de carona com o Nicolau até o clube de jogos, onde tem boliche, karaoke, e games de todos os tipos, o qual será nossa confraternização, mas Arturo me convidou quando estávamos saindo do ensaio.

Como meu ânimo está no pé, minha cabeça gritou para que eu dissesse NÃO serca de centenas de vezes em apenas alguns segundos, mas o olhar de mortal de Gabo atrás do Arturo me fez refletir que eu tenho que começar chutar a bola para frente pois o mesmo não tem mudança alguma.

Eu gosto muito do Gabriel, acho até que o amo, mas não quero uma vida com alguém inseguro, recheada de brigas sem necessidade, com zero de confiança.

Eu não quero isso para mim.

Vestida com um cropped de gola alta marrom claro, com a minha jaqueta amarela e uma calça jeans que adorna muita bem com meu all star amarelo, enquanto arrumo a boi da mesma cor da blusa entro ao lado do loiro que por ser príncipe vem com alguns seguranças a tira a colo.

Descobri enquanto estávamos no carro que o clube de jogos foi fechado especialmente para nós, o que significa que não terá rostos novos para que eu me distraia.

— Lembro quando a gente era criança e brincávamos de derrubar as garrafas que a sua vó juntava para levar para a reciclagem, ela ficava possessa todas as vezes que quebrávamos algumas. — Arturo rir de uma lembrança que é só dele, pois em momento algum vem a minha mente a gente brigando de boliche de garrafas quando crianças.

Eu ainda não entendo o porquê de não lembrar dele, queria que os meus avós estivessem vivos para me dá ao menos uma luz. Tentei falar com a minha mãe sobre o Arturo, ou Artur como ele se apresentava a quem não sabia do seu posto de príncipe, mas desde que ela foi assinar alguns papéis na escola a mesma está meio estranha, mesmo quando tivemos um dia só nosso foi como se algo a perturbasse.

Acho que preciso de mais tempo com a minha mãe, estou enrolada demais no meu próprio umbigo e isso está me sufocando.

— Lola? — Sou tirada dos  meus pensamentos pela voz e rosto de Arturo em minha frente.

Então eu percebo que parei no meio da entrada e fiquei olhando para o nada como uma verdadeira maluca faria.

— Desculpa, eu me distrair um pouco. — É o que digo vendo ele assentir e sem perguntar entrelaçar  seu próprio braços ao meu como um casal de velhinho fariam.

Droga eu tenho que parar de fazer essas analogias que me remetem aos meus avós.

— Tudo bem, hoje vamos nos divertir, quem sabe você não lembra de mim? — O olhar oblíquo que ele me dá me causa um certo arrepio, mas não dá forma boa como o sorriso ladino de Gabo sempre fazia comigo.

Ele me "odeia" amaOnde histórias criam vida. Descubra agora