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- Oh! Desculpem atrapalhar

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- Oh! Desculpem atrapalhar. - É a garçonete que diz ao trazer os nossos sorvetes e presenciar o nosso quase beijo, murmuramos tudo bem.

Eu sinto o meu rosto queimar em vergonha, me concentrando no sorvete em silêncio por um tempo. Nunca peço o mesmo sabor, a não ser se ele seja estremamente viciante então repito.

- O que vamos fazer depois que terminarmos aqui? - Gabo perguntou quebrando um pouco do constrangimento que tinha se instaurado.

- Para onde você quer ir? - Questiono de volta.

- Não tenho nenhum lugar específico, por que não damos uma volta pelo centro e depois vamos pra casa? - Eu assinto, voltando a tomar o sorvete.

Assim que acabamos Gabo paga no balcão do caixa, então nós saímos sem rumo pelas ruas um pouco fria da cidade.

Ainda estamos com as mesmas roupas que fomos para escola até porque não deu tempo de nós ao menos comer algo antes de saímos. Agora beira às quatro da tarde, o frio está aumentando por conta da noite que se aproxima e eu e o Gabo ainda não paramos de andar, conversando uma coisa ou outra enquanto andamos de mãos dadas. Talvez nós dois precisamos desse tempo para espairecer, de andar calados apenas aproveitando a companhia um do outro.

- O que acha de compramos um cachorro quente, faz tanto tempo que comi um, acho que ainda não tinha ao menos entrado no ensino médio. - Ele parece se empolgar depois de ver uma barraquinha na praça principal.

- Acho ótimo, já está me dando fome. - Digo enquanto ele praticamente me guia, pois vai na minha frente correndo para comprar o cachorro-quente.

Comemos eles tão rápido junto a um suco de abacaxi, que a única coisa que conseguimos é ficar sentados no banco da praça.

- Está escurecendo e ficando frio. - Digo me aproximando mais do moreno para ver se assim me esquento com o pouco do calor que o mesmo transmite.

- Toma. - Gabo tira a jaqueta college dele e me estende, penso em negar pois pode ficar frio para ele também, mas uma rajada de vento nos atinge me fazendo pegá-la. - Tenho uma coisa para contar que eu ainda não disse a ninguém, e com toda certeza se a minha mãe descobrir ela não vai me permitir.

- O que? - Pergunto curiosa.

- Eu vou fazer uma audição para uma banda de pop rock, ainda essa semana.

- Meu Deus! Essa vaga já é sua pode ter certeza. - Digo vendo ele abrir um sorriso largo. - E se é isso que você quer não deve se apegar a opinião dos outros, converse com a sua mãe talvez ela entenda e fale com seu pai também ele pode te ajudar a ela te dar uma trégua. - Gabo assente apertando sua mão contra a minha.

- Eu deveria ter percebido o quão incrível você é, no momento que te vi ao lado do meu pai. - Ele diz olhando bem nos fundos dos meus olhos mais uma vez no dia. - Desculpa por ter sido um completo babaca.

Ele me "odeia" amaOnde histórias criam vida. Descubra agora