CAPÍTULO 16

1K 78 21
                                    

Gabriel

ㅡ Te darei opções, posso cortar sua garganta ou estrangular você. ㅡ murmuro me sentindo peculiarmente de bom humor hoje.

O homem a minha frente solta uma exclamação de horror, enquanto sua mulher soluça.

Após uma semana entendiante, escolhi voltar a ativa com estilo.

Um belo casal de namorados.

Entrei em sua casa por uma maldita janela aberta.

Essas pessoas facilitam cada vez mais o meu trabalho.

Quase não há... emoção da caça.

É como se o antílope fosse em direção a boca do leão para tirar uma soneca.

Os dois estão amarrados em cadeiras as costas do outro.
Escuto seus apelos patéticos enquanto danço bizarramente, fazendo cortes no ar com meu machado.

Paro em frente a mulher, e ela está chorando e tremendo.

Ela pode ser considerada atraente com seus cabelos castanhos cortados na altura dos ombros, sua pele morena e bronzeada e seu corpo magro e firme.

Mas não sinto nenhum desejo sexual quando coloco minha mão no meio de seus peitos.

Ela ofega e arregala os olhos pensando que eu vou tentar abusar dela.

ㅡ Puff, bem que você seria, querida. ㅡ Respondo ao seu olhar acusador e arranco o colar do seu pescoço.

É uma peça brilhante com um pingente em forma de coração folheado a ouro, com pedrinhas ao redor.

O levanto até o nível de meus olhos e observo a peça com interesse

ㅡ Isso é meu agora. ㅡ Aviso, guardando-o em meu bolso.

Os rodeio lentamente, cada vez eles estao mais aterrorizados.

É a vez do homem o ser "mais racional" tentar barganhar comigo.

ㅡ Escute... você quer dinheiro, é isso? Eu tenho 5 mil em dinheiro no banco. Eu darei a você! Fique com tudo, darei o que você quiser! Só não... não nos machuque.
Continuo em silêncio.

ㅡ Não diremos nada a polícia.

ㅡ Sim, não diremos, eu juro. ㅡ A mulher concorda em prantos.

ㅡ Ah, eu vejo. ㅡ Concordo com a cabeça e aproximo meu machado de seu pescoço, eu o poli a noite passada e agora ele está brilhando, tão lindo!

ㅡ Você me acha um idiota?! ㅡ Grito em seu ouvido e ele fecha os olhos com força.

A mulher as minhas costas solta um grito assustado.

ㅡ O que eu falei sobre gritar?! ㅡ Aperto seu pescoço com ódio cortando sua circulação de ar.

ㅡ Não! Solte-a! Seu desgraçado! ㅡ O punkizinho exclama, colocando toda sua força pra frente e consequentemente caindo e levando a cadeira junto.

Solto seu pescoço, e ela ofega por ar, Seu rosto está uma bagunça vermelha.

Dou as costas a ela e caminho.

Ele está com a cara no chão, ainda se debatendo seu rosto está fechado em uma carranca de ódio e impotência.

Os sons de meus passos estão cada vez mais proximos e quando chego, Paro em frente a sua cabeça.

Ele olha para mim e constato com satisfação sombria que ele está chorando.

ㅡ Viu o que você fez, querida? ㅡ sussurro sem olhar pra ela. ㅡ Agora retiro o que eu disse, sem opção para nenhum dos dois. Não estou mais me sentindo piedoso. ㅡ Suspiro teatralmente.

ㅡ Por que você está fazendo isso? ㅡ Ele me pergunta, dor crua em sua voz.

Me ajoelho ao seu lado.

Estou sério agora, olho em seus olhos, os meus frios, os dele lacrimejantes.

Pareço refletir por um momento no que ele disse.

ㅡ Por que? ㅡ Sussuro com o machado acima de seu pescoço. ㅡ Por que eu posso. ㅡ O deixo cair, cortando sua garganta e sua jugular.

A mulher agora está chorando e gritando enlouquecida.

Me levanto calmamente e retiro o Machado de seu pescoço com indiferença

Dessa vez estou sorrindo abertamente, terei um prazer maior em matar essa matraca.

ㅡ Sua vez, querida...

ㅡ Não! Não! Por favor...

ㅡ Go to sleep.

[...]

Entro na floresta e caminho para casa.

O dia foi cheio entre matar aqueles idiotas e esconder as evidências.

A escuridão domina o ambiente deixando tudo ainda mais belo.

Escuto o cantar dos grilos e o sussurra das árvores.

Eles parecem em sintonia com meu estado de espírito.

A distância vejo as luzes acesas de minha casa e apresso o passo.

Sinto uma necessidade de ver Natasha.

irei devora-la como um animal.

Após tirar todas as correntes estou entrando, abaixo o capuz que escondia meu rosto.

Natasha está deitada no sofá adormecida.

Me aproximo intrigado por ela ja estar dormindo, ainda é tão cedo.. olho para o relógio e me dou conta que falta uma hora para meia noite.

Ela deve ter dormido me esperando.

Suspiro.

Não pretendi demorar tanto mas estava muito ocupado entre esquartejar não apenas um mas dois corpos e aquela mulher era mais pesada do que imaginei.

Só a língua dela devia ter uns dois kilos.

Estou sorrindo de meus pensamentos ate chegar a cozinha e encontrar uma pequena vela acesa em cima de um resto do que parecia ser uma panqueca.

Olho curioso para aquilo.

Por que Natasha colocaria uma vela em cima da comida?

Chego mais perto e pego um calendário em minhas mãos
que está aberto na data de hoje.

Será que...?

Merda.

Hoje é aniversário dela e eu fiquei fora o dia inteiro.

Não tinha como eu saber e também eu nunca me importei com essas merdas ... mas uma mulher sensível como a Natasha com certeza deve se importar.

Enquanto ela continua dormindo no sofá, começo a arquitetar um plano.

Oh sim, ela vai adorar isso.

E quem sabe depois, eu consiga o melhor sexo de agradecimento de minha vida.

Querem mais uma fic do Gabriel? Ou de outra pessoa? Quando eu acabar essa? Se for a segunda opção podem colocar o nome aqui.
Bjs 😘

A prisioneira - Fluxo BakOnde histórias criam vida. Descubra agora