Amor

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P.O.V. Zoe.

Começamos a nos beijar, amassos e a coisa evoluiu depressa. E parecia... certo. Eu nunca senti por alguém algo nem remotamente parecido com o que sinto por ele. Sei que ele é um lobisomem, mas também sei que ele é o cara certo. Posso sentir.

Senti quando ele pegou na minha bunda me segurando, meus braços se enroscaram no seu pescoço e tronco e minhas pernas se enrolaram na sua cintura, ele me carregou até o seu quarto e nos beijamos o caminho todo parando vez por outra para respirar, nossas línguas se enroscando num jogo que nenhum dos dois queria ganhar.

Então chegamos no quarto, ele me colocou na sua cama de lençóis cinza e de repente... ficou real. Deu medo. Medo de doer, medo de não fazer direito, de não funcionar como deveria, medo de... tudo.

-Você está bem? Sua adrenalina está muito alta.- Perguntou Derek.

-Pode... pode sentir o cheiro da minha adrenalina? Claro que pode.- Falei talvez depressa demais.

Respirei fundo e falei olhando bem no fundo daqueles lindos olhos azuis: -Vai ser bom comigo não é? 

Ele olhou para mim confuso por um instante e então foi como se percebesse ou se lembrasse de alguma coisa.

-Caramba essa é a sua primeira vez não é? - Perguntou.

Assenti com a cabeça.

-Derek estou com medo.- Admiti.

-Não fique. Se não quiser...- Ele começou a falar, mas não deixei ele terminado.

-Eu quero. Eu quero.- Respondi.

-Tudo bem, só vamos deixar rolar. Tá?- Disse com calma.

Fiz que sim com a cabeça de novo. E voltamos a beijar, tocar. Podia sentir a barba dele pinicando a minha bochecha quando ele começou a descer beijos pelo meu pescoço e senti aquela sensação, aquela coceirinha lá embaixo. Deus, estou morrendo de vergonha e ele ainda nem tirou a minha roupa. Mas tirou a dele, rapidamente se livrou da camisa e eu virei a cara.

P.O.V. Derek.

Eu dei risada porque eu tirei a minha camisa, os olhos de Zoe quase saltaram para fora da cara, então ela ficou vermelha e virou o rosto para o outro lado. Meu Deus! Ela é muito ingênua e inocente. 

-Você é mesmo uma donzela não é?- Perguntei rindo.

-Sou. Sou mesmo.- Admitiu.

 Ela voltou a olhar pra mim e tocou tímida e carinhosamente a minha barriga subindo lentamente até o meu peito. Tirei a sua blusa e ela se cobriu com os braços. É, isso vai demorar.

-Não vai deixar eu te ver? Vamos, por favor.- Pedi.

Ela tirou os braços da frente, mas virou a cara. Ai. Demorou mais alguns minutos até finalmente pegarmos o ritmo certo.

P.O.V. Zoe.

De repente, o medo passou e a coisa foi acontecendo. Não foi como as primeiras vezes das novelas todas cheias de velas e rosas, foi meio esquisito, mas foi bom. Fluiu naturalmente foi calmo e quando vi ele já tinha tirado tudo e eu também. Ele me avisou que ia... entrar, mas me beijou para me distrair, ele começou a sugar o meu mamilo esquerdo e eu mordi o lábio inferior para reprimir um gemido. Não senti dor quando aconteceu, não senti nada na verdade, então ele começou a se mover e ai eu comecei a sentir. A coisa boa.

É, eu sou muito ruim em narrar isso. Mas, não acho que haja uma forma de explicar, desde o primeiro dia me senti atraída por ele, me sinto conectada á ele de um jeito. Enquanto ele estava se mexendo e o prazer aumentando em nenhum momento quebramos o contato visual, aqueles lindos olhos azuis agora obscurecidos pelo desejo me encarando. Enrolei minhas pernas na cintura dele fazendo-o ir mais fundo dentro de mim. Ele começou a fazer um barulho como se estivesse rosnando. Mas, não me parecia uma ameaça.

Nós continuamos e aquela sensação maravilhosa foi me preenchendo tanto e a tal ponto que eu não tinha mais nenhum controle, comecei a gritar e me contorcer, puxei-o para mais perto, colando seu corpo no meu e de repente tudo explodiu em cores e alguma coisa saiu de mim.

P.O.V. Derek.

Demorou um pouco, mas ela se entregou e quando ela se entregou... cara, ELA SE ENTREGOU. Foi uma coisa assim que... eu nunca vi antes, ninguém nunca tinha realmente se entregado para mim completamente até agora. Suas pernas se enrolaram na minha cintura como cobras me fazendo ir mais fundo nela, seus braços me abraçaram puxando-me para mais perto, colando meu corpo no seu, seus lábios buscaram os meus avidamente. Nossos corpos se entrelaçando, se movendo numa sincronia perfeita. Ouvi ela gritar de prazer, chamar o meu nome e isso me motivou. Ouvi quando comecei a rosnar é coisa de lobisomem infelizmente.

Me empenhei em dar o melhor de mim, tudo de mim e então eu gozei e ela também. Seu corpo estremeceu, suas costas se arquearam e caímos no colchão exaustos. A respiração entrecortada. Demorou um pouco para voltarmos a respirar normalmente, mas quando voltamos, ela se virou para olhar pra mim. Seus olhos tão cheios de doçura e ternura, vi uma lágrima escorrer por eles, depois outra.

-Você está bem? Está machucada?- Perguntei.

Ela fez que não com a cabeça. E estendeu a mão macia que tocou o meu rosto então ela soltou aquela frase:

-Eu te amo Derek Hale.- Disse Zoe sinceramente.

Peguei a mão dela e dei um beijo na mesma.

-Eu também amo você Zoe Sanders. Tanto que me assusta.- Respondi com a mesma honestidade.

-Sei como é. Quando você ama alguém assim quer queira ou não, dá a aquela pessoa o poder de te destruir. Também tenho medo de perder as pessoas que eu amo.- Falou.

Ela me vê como se eu fosse feito de vidro. E isso é raro. Depois do sexo ela engatinhou e deitou a cabeça no meu peito, eu a envolvi nos meus braços e ela riu.

-Porque está rindo?- Indaguei.

-Enquanto estávamos... sabe, fazendo a coisa... você fez um barulho esquisito. Está bem? Aquilo é normal?- Questionou meio sem jeito e ainda rindo.

-É. Acontece ás vezes.- Confessei.

-Você não poderia ter... sabe, virado lobisomem e me estraçalhado no processo poderia?- Zoe perguntou meio apavorada com a ideia.

-Não. Não se preocupe, tenho controle e está segura comigo.- Respondi abraçando-a mais forte.

-Eu sei.- Respondeu com sinceridade. 

Nós ficamos deitados na cama, abraçados e ela acabou dormindo. Estava dormindo a sono solto, ressonando quando de repente seu sono ficou agitado.

P.O.V. Zoe.

De novo ouvi a voz, a voz de mulher sussurrando naquela língua que por algum motivo agora eu consigo reconhecer, consigo entender. Estou num lugar luxuoso cercada de estátuas de Anúbis e Isis, os deuses da morte e do submundo. Vi a figura da mulher que estava meio embaçada, mas ela usava uma coroa dourada enorme que parecia feita de espinhos que apontavam para cima, seus olhos eram verdes, mas sua pele era escura. Ela tinha unhas enormes que pareciam garras e dentes. Presas que pareciam um pouco com as de Derek, mas eram mais longas. Pude entender o que ela dizia. Nascido brilhante, nascido brilhante. Repetia ela, então do nada aquela criatura partiu pra cima de mim, mordeu meu pescoço e eu acordei no súbito.

-Zoe! Você está bem?- Perguntou Derek meio assustado.

-Sim.- Respondi.

-Teve um pesadelo?- Indagou preocupado.

-Tive.- Admiti.

Nascido brilhante. O que será que isso significa?

P.O.V. Derek.

De repente, ela começou a falar e era um daqueles transes, mas desta vez ela falou português.

Zoe: -Nascido do amor proibido, dos inimigos jurados. Nascido do sangue puro, a criança de sangue real, sangue original venha, venha meu Nascido Brilhante. A criança prometida. Poder puro, Imortal nascido do sangue real, da linhagem original. Venha destruir meus inimigos e trazer de volta os Antigos.

De repente ela acordou. Olhou em volta, viu que estava no meu quarto, na minha cama, se deitou e voltou a dormir.



Teen Wolf- A nova vida de DerekOnde histórias criam vida. Descubra agora