Science Meets Supernatural

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P.O.V. Doutor Carlton.

Eu sou o Doutor Robert Carlton. Sou geneticista e microbiologista, trabalho no Laboratório das Empresas Laveu e agora tenho uma oportunidade de ouro. De estudar o D.N.A. de novas espécies. Espécies que até agora eram apenas mitos, eles só existiam em contos de terror. Eu só consegui uma cobaia. Cobaia voluntária desta vez. Zoe Sunders Clark.

Iniciei os exames, tirei amostras de cabelo, de saliva, de sangue e quando fui tirar a amostra de sangue notei que ela fechou os olhos e olhou para o outro lado.

-Tem medo de agulhas?- Perguntei.

-Irônico não é?- Ela respondeu enquanto eu inseria a agulha.

-Um pouco eu acho.- Respondi.

-Imagino que deva estar muito assustado e até ofendido agora depois... de eu ter te dado aquele tapa. Se espera que eu vá pedir desculpas... sinto muito, mas não vou. Não quero ter qualquer rixa com o senhor ou com a sua gente. Contrariando a crença popular podemos nos controlar muito bem e não é o nosso objetivo exterminar a raça humana, até porque... temos que comer. Eu te ataquei porque você e os seus amigos estavam planejando fazer mau para a minha filha e não se preocupe eu não me ressinto de você. O tapa foi definitivo.- Disse Zoe.

Não posso dizer que não faria o mesmo ou pior se estivesse no lugar dela.

-Aquilo que fez comigo... eu não queria destruir as amostras ou apagar os arquivos, mas fiz de qualquer forma. O que era aquilo? Como fez aquilo?- Indaguei.

-Chamamos de compulsão. É uma forma de controle mental, como hipnose ou algo assim. Pode ser usado de diversas formas, para diversos propósitos, mas especialmente é só para manter o segredo. É uma ferramenta de caça potente.- Ela disse.

-Ferramenta de caça? Como pode controle mental ser uma ferramenta de caça? Como pode existir uma coisa dessas?- Indaguei.

-É uma ferramenta de caça porque podemos compelir a presa a não gritar, a não se assustar, a vir até nós, á relaxar, a não ficar com medo e se ela não morrer, compelimos a esquecer. A pessoa não lembra de nada. Acha que levou um chupão e fica feliz. Todo mundo ganha.- Disse Zoe.

Ela falava sobre aquilo como se fosse uma coisa normal. Atacar um humano, se alimentar dele e depois roubar suas memórias.

-Não acha que isso é errado? Atacar uma pessoa, se alimentar dela e depois roubar dela suas memórias?- Indaguei.

-Você é vegetariano? Vegano?- Ela questionou.

-Não.- Respondi.

-Não acha que é errado cultivar vacas, porcos, carneiros, galinhas engordando-os, enchendo seus corpos de hormônios sintéticos e depois matá-las e comê-los?- Ela retrucou.

-Isso é diferente.- Falei.

-Diferente como? É uma relação de predador e presa, a única verdadeira diferença é que no segundo caso você é o predador e no segundo... você é a presa. Simples assim.- Ela respondeu.

Terminei de fazer a coleta e fui examinar as amostras no microscópio. E meu Deus! O sangue dela é uma réplica quase perfeita do da filha dela. Essa mulher não tem tipo sanguíneo, pelo menos não um tipo sanguíneo que já tenha sido catalogado. As células estão em constante estado de fluxo, sempre mudando. Podem se transformar em qualquer tipo de célula. A saliva dela tem propriedades anticoagulantes o que faz sentido se ela realmente se alimenta de sangue. Depois de uma ressonância magnética e uma tomografia computadorizada descobrimos algo absolutamente incrível.

-Você tá vendo isso?- Perguntei olhando a tomografia, a foto do cérebro dela.

-O cérebro dela é três quartos mais volumoso que o cérebro humano. E a atividade cerebral? De acordo com isso... Zoe usa setenta por cento de sua capacidade cerebral.- Disse a Doutora Shephard.

Teen Wolf- A nova vida de DerekOnde histórias criam vida. Descubra agora