Eu:Já esta calmo? -perguntei, preocupada-
Estávamos sentados a meio hora em um banco, o hopi estava bebendo água todo trêmulo ainda, eu acariciava sua costa para acalmar. Eu queria rir, mas não podia ser tão infantil a esse ponto.
Jh:Pq fez isso comigo? -me olhou com os olhos lacrimejando e um biquinho nos lábios-
Eu:Há, querido....-sorri- Queria que se divertisse.
Jh:Eu quase morri! -berrou, nervoso- Eu poderia ter voado daquele carro e morrido.
Eu:Mas não voou, então tá tudo bem. -sorri, fechado-
Jh:Eu...-ofegou, logo bebendo água denovo direto da garrafa-
Me levantei arrumando minha calça e olhando para os lados. Já estava quase na hora do almoço e a fome já se fazia presente.
Eu:Vamos almoçar? Depois voltamos. Venha...-estendi minha mão a ele-
O mesmo a observou por um tempo, depois pegou e se levantou com um sorriso grande. Me assustei quando ele abraçou meu braço todo sorridente.
Eu:Ficou tão animado assim em comer?
Jh:Claro! Comida é vida, noona. -riu-
Eu:É assim mesmo que fala. -ri-
Abracei seu braço que abraçava o meu.
Eu:O que vamos comer? Eu aceito qualquer sugestão.
Jh:Tem um restaurante aqui perto. Eu frequentava muito ele quando saia com meus amigos e ficávamos até tarde na rua. O Samgyeopsal é o mais pedido e é uma maravilha, sempre juntavamos a grana pra pagar. -riu, parecendo lembrar- Brigávamos muito com quem não tinha o dinheiro e falávamos que não iria comer, mas no final acabávamos cedendo e deixando comer conosco.
Eu:Samgyeopsal não é melhor comer a noite tomando soju? -caminhávamos nas calçadas agarrados um ao braço do outro-
Jh:Bom, os coreanos escolhem assim, mas não a hora perfeita. Comida é comida e pode ser comida a qualquer momento, certo? Não precisamos de horário.
Eu:Você tem razão, lindo. -baguncei os cabelos dele-
Jh:É aqui. -Apontou para um restaurante comum coreano-
Me abaixei pera olhar lá para dentro. Estava cheio pra cacete.
Jh:Nossa...esta muito cheio. -Murmurou, tristonho-
Precionei os lábios um no outro sem saber o que fazer. Meu pequeno queria comer ali e falta de mesa não íria fazer diferença.
Eu:Já volto. Espere aqui. -pedi-
Ele concordou. Adentrei o local barulhento e fui ate o caixa. Tentei convencer um jovem para me sessar uma mesa que estava sendo guardada para outras pessoas, mas o idiota foi chamar a dona do restaurante. Odeio chamar atenção nessas situações. Conversar com velhos coreanos é um inferno na terra, ainda mais se você for estrangeiro, eles tem uma fobia absurda.
Falei o mais baixo que eu podia e com a calma que eu não tinha. A velha começou a falar alto mais do que a peste, parecia que era surda e que as pessoas ao redor também era. A vontade de esganar aquela velha me veio ao sangue, mas eu gosto de idosos e da minha paz, então fiquei calada só ouvindo ela enlouquecer.
Jh:Vovó BorA!
Olhei para trás depois de escutar um gritinho estridente depois da fala. O hoseok veio de braços abertos e um sorriso enorme até a velha, essa que parou de resmungar e abriu os braços também.
Veia:Netinhooo!
Tentei disfarçar a careta ruim quando o hopi abraçou aquela velha, mas não deu muito certo. Isso que se dá ser muito expressiva. O hopi dava pulinhos enquanto abraçava ela e a velha ria igual uma idiota.
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MY BABYS [BTS] ~+18
FanfictionClassificação para +18 Dona de empresa, professora, boa saúde mental (ou quase), física e bancária. Quem acreditaria que aquela mulher de 1,90 podia ser um demonio completo. A melhor, sempre primeira opção, nunca a segunda (ela não aceitava), nunca...