NOITE

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Neste domingo, estou no acampamento do bairro, ainda estou pensando no clube enquanto examino meu telefone em busca de novos links sobre ele.

Estranho. Ele tem sido bastante socialmente quieto ultimamente. Quase não houve uma grande festa a que ele tenha sido vinculado desde aquela depois da festa, a que ele se recusou a permitir que eu comparecesse.

Percebo no fundo da minha mente que tem havido cerca de cinco caras desfilando dentro e fora do parque, montando o que eu acho que é a maior barraca que eu já vi na minha vida. Todo mundo está se acomodando em seus sacos de dormir, comendo nozes e frutas ou marshmallows. Eu me viro para olhar para a barraca grande novamente e me pergunto o que diabos esta acontecendo.

— Ei, você sabe de quem é essa tenda? — Eu pergunto para a garota sentada ao meu lado, uma participante frequente do acampamento chamada Rio, que está organizando suas coisas ao lado de seu saco de dormir.

Ela se vira para olhar para a barraca de bunda grande situada na beira do acampamento e encolhe os ombros levemente.

— Eu não tenho ideia, mas quem está naquela tenda realmente quer fazer uma aparição.

Eu rio um pouco e volto para o meu saco de dormir. Os homens não voltaram em dez minutos, então acho que a barraca está pronta.

Coloco meu saco de dormir ao lado da de Rio. O sol está se pondo, e todos parecem estar diminuindo. Decidir que preciso desligá-los e tentar relaxar e melhorar a caçar a você-sabe-quem no próximo fim de semana, pego meus fones de ouvido e ouço um pouco de música, deitada de costas e olhando para o sol que entra através das folhas das árvores. De vez em quando vem uma rajada de vento e sinto que esfria minha pele e mexe meu cabelo.

Eu respiro profundamente, apreciando a sensação da grama sob meu saco de dormir frágil.

Eu tenho ele há anos. Eu levei para minha primeira festa do pijama na sétima série, e eu tenho o usado nesses acampamentos, então ao longo dos anos ele perdeu muito de sua almofada, mas eu me recuso a me livrar dele.

Rio bate no meu lado e eu sento por um momento, estendendo a mão para pegar um marshmallow de sua mão, e na minha visão periférica, vejo uma figura escura. Eu viro ao redor e vejo Taehyung Saint saindo de seu carro, balançando uma mochila em seu ombro.

Eu sinto como se meu coração tivesse disparado dentro do meu peito. Eu me viro para olhar Rio e vejo que todos estão olhando para Taehyung e sussurrando uns nas orelhas outros. Excelente. Rio me encara.

— Este não é o tipo de doce que eu esperava que comêssemos no acampamento.

Eu engulo em seco e me concentro em mastigar o marshmallow estúpido na minha boca.

Taehyung vai até sua tenda, admirando o trabalho manual de seus funcionários e colocando sua mochila no chão. Ele examina a multidão, procurando alguém, e sinto meu coração tropeçar novamente.

Todo mundo está tentando muito atuar normalmente, mas posso sentir que a atenção deles está fixada no homem de mais de um metro e oitenta de calça preta e uma camisa branca ao lado de uma barraca grande para dez pessoas.

Como a de Rio, seus rostos mostram espanto aberto enquanto especulam e provavelmente começam a perceber quem é esse homem.

Uma jovem loira o chama.

— Saint? O que você está fazendo aqui? — ela pergunta enquanto seu peito começa há arfar um pouco rápido demais.

Saint olha para ela. Ele parece estar tentando identificá-la quando a loira fala novamente.

Manwhore - Imagine TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora