9: Middle of the Night

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⚠️ ATENÇÃO: Esse capítulo contém cenas com conteúdo sexual explícito e não recomendadas para menores de 18 anos. ⚠️

Ta ai uma situação em que eu nunca imaginei estar

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Ta ai uma situação em que eu nunca imaginei estar. Tem uma garota extremamente marrenta na minha cama, que me atiça de todas as formas que pode... e bate o pé que não vai transar comigo.

E tudo era ainda pior quando a filha da mãe estava completamente grudada no meu corpo usando a porra de um camisão xadrez e NADA mais por baixo. Nenhum short, só uma calcinha de renda branca. E eu sabia porque os movimentos dela fizeram a blusa subir e o quadril estar completamente exposto... e também grudado em mim.

Bufei e tentei me soltar sem que ela percebesse, antes que a situação piorasse. Fiquei de pé e percebi que eu era péssimo em sair de fininho também.

- Que foi? - Ela perguntou, com a maior voz de sono.

- Nada, só vou pegar uma água na cozinha.

E saí dali o mais rápido possível. Já não bastasse aguentar essa tortura por mais de três horas. Desci as escadas e abri a geladeira, pegando a jarra e colocando um pouco de água no copo. Me encostei na bancada e dei um gole na água, passando as mãos pelo meu rosto.

Ouvi o barulho dos passos descendo a escada e me virei pra olhar. Lá estava a Lua, com o camisão xadrez... ela coçava os olhos, o que a fazia levantar os braços e... deixava a calcinha exposta. Totalmente.

- Que hora estranha pra ter sede, Matheus. - Ela deu uma risada, pegando um copo e abrindo a geladeira também.

- Veio beber porque, então? - Dei risada e ela sorriu.

- Porque você falou de água, ai eu fiquei com sede.

- Depois eu que sou estranho.

Eu juro que tentava conter meu olhar pras pernas desnudas. Não estava tão calor no Rio de Janeiro. Quer dizer, durante o dia sim, mas a noite? Não mesmo. E os braços arrepiados dela comprovavam o que eu pensava.

- Você tá com frio. Sobe lá, Lua.

- Não to com frio.

- Tá sim, seu braço tá todo arrepiado e eu também tô com frio.

Ela estalou a língua no céu da boca e colocou seu copo na pia. Veio até mim. Dei um sorriso cínico pra ela, que tirou o copo da minha mão e colocou na bancada em que eu estava encostado.

E me abraçou. É oficial, essa maluca adorava me torturar. Passei os braços ao redor dela.

- É, eu to mesmo com frio. - Ela falou, rindo.

M A R R I A G E | MatheuzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora