25: Counting Stars

3.5K 234 29
                                    

20 de Outubro de 2022

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

20 de Outubro de 2022

Gente, eu juro que amava essa rotina corrida que eu estava vivendo. Mas minhas preocupações não paravam de rondar na minha cabeça. Minhas faltas na faculdade não estavam ruins, e minhas notas estavam relativamente tranquilas. Mas eu nunca gostei de ser um sete. Eu sempre fui a Lua que queria um dez, e talvez com um nove eu ficasse satisfeita.

- O que você tem? - Matheus passou a mão na minha coxa, com os olhos ainda no trânsito.

- Nada demais, amor... só to um pouco preocupada com a minha faculdade. Minhas faltas não estão tão ruins, minhas notas estão um pouco acima da média... mas eu nunca gostei de ser um sete, sabe? - Falei, colocando a minha mão por cima da dele.

- Eu entendo, amor. Porque no futebol a gente tenta dar o nosso melhor sempre também. Desculpa. Por te fazer se distrair tanto assim.

- Não é sua culpa, Theus. Eu tô vivendo tudo que eu sonhei aqui. - Apertei a mão dele. - Mas sinto que tô esquecendo tudo o que eu sempre quis viver antes.

- Tem algo que eu possa fazer? Tipo, pra ajudar?

- Não, vida. Infelizmente essa ai é comigo. - Dei risada.

Ele puxou o freio de mão do carro quando estacionou no sítio. Desci e ajeitei minha bolsa, e ele veio na minha direção.

- To aqui pra você, tá ligada? - Falou, pegando minhas duas mãos. - O que tu precisar eu ajudo.

- Você é um anjo. - Dei um sorriso. - Obrigada, Matheus.

Ele segurou minha cintura com uma das mãos e levou a outra na minha nuca, me puxando pra um beijo. Sorri e retribui, sentindo o beijo lento e intenso que ele me dava. Acariciei os cabelos dele.

- Te amo. - Ele falou, me dando um beijo na bochecha em seguida.

- Te amo. - Falei, pegando a mão dele e caminhando pra dentro do local.

A maioria dos jogadores estavam lá com a família. E eu achava isso muito fofo, na real. A tia Lu, o tio Gerson e o Igor iriam chegar daqui a pouco. A taça da Copa do Brasil estava exposta em uma mesa por lá.

- Lua! Você veio, que saudade! - Marília disse, vindo me abraçar. - Vem, vou te apresentar pras meninas.

- Tava com saudade também, Ma! - A abracei. - Já volto, Theus.

- Tudo bem, princesa. Vai lá.

Soltei a mão dele e acompanhei a Marilia pelo local. As meninas estavam meio que todas juntas no gramado.

M A R R I A G E | MatheuzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora