Acidez

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Depois de uma eternidade sem aparecer por aqui, a sumida VOLTOOOUUU 🤡💖

Perdão pelo sumiço que eu dei, dessa vez nem tem uma justificativa ou algum motivo bom pra eu ter ficado tanto tempo sem postar, eu realmente estava bem desanimada e não conseguia escrever nada. Assisti algumas coisas e li alguns livros pra me inspirar mais e voltar a ter idéias, mas eu ainda não consegui muita coisa.

Esse capitulo não me agrada muito, eu continuo sem inspiração para escrever, e estou um pouco frustrada esses dias, mas juro que tentei fazer um conteúdo de qualidade.

Bem, desejo boa leitura para vcs 💖
Não deixem de comentar se tiverem alguma sugestão, alguma opinião ou observação para fazer, prometo responder 🥰💖💖

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O ambiente era escuro, e a poeira fazia Zenitsu espirrar com certa frequência. Estava no porão de casa, onde seu avô tinha dito que havia guardado os quadros de Inako. Zenitsu precisou acender algumas velas e distribuí-las no ambiente para conseguir enchergar com mais clareza os diversos objetos espalhados.

- Quando foi a última vez que limparam aqui? - O Agatsuma reclamou ao espirrar mais uma vez.

- Provavelmente na vida passada.- Tengen, que estava ali junto consigo, respondeu movendo algumas caixas de lugar.

- É o que parece.- Respondeu sem olhá-lo.

Zenitsu estava evitando contanto visual muito longo com o platinado, se sentia extremamente constrangido pelo que aconteceu na noite anterior, não conseguia assimilar direito a informação de que haviam se pegado de forma tão indecente, ao ponto de deixar marcas em sua pele clara. Não havia achado ruim entretanto, havia sido confortável dormir encolhido entre os braços de Uzui, mas jamais admitiria isso em voz alta.

Após um tempo separando caixas e tirando coisas do lugar, conseguiram achar cinco quadros cobertos por um lençol sujo de poeira. Zenitsu não se atreveu em tirar a proteção dos quadros naquele ambiente empoeirado, então pediu ajuda a Uzui para levá-los para seu quarto.

Seguiram pelos corredores com os quadros em mãos, cada um segurando um lado da moldura de madeira, desviando das criadas e vasos de flores. Zenitsu estava ansioso para ver o que sua mãe havia pintado, aquela seria a primeira vez que veria algo que sua mãe fizera, o sentimento de pura felicidade transbordando em sorrisos.

Entraram no quarto e depositaram as pinturas no tapete, ambos com tics nervosos, o Agatsuma apertando os nós dos dedos, e Tengen mordendo o interior dos lábios. Parecia até que estavam diante do maior tesouro proibido do império, e qualquer movimento mal calculado estragaria tudo.

-Você......vai ver agora?- Tengen perguntou após longos dois minutos apenas encarando o tapete.

-Vou.- Zenitsu respondeu rapidamente.- Me deixe apenas me preparar para isso.

-Certo.- Voltou a morder os lábios, agora batendo também a ponta do pé no chão.

Zenitsu respirou fundo, se abaixou de frente para os quadros, e puxou o lençol, fazendo a primeira pintura revelar suas cores. Os olhos dourados do ômega marejaram diante do que viam. No quadro, as tintas se misturavam formando a figura de seu pai Yochire no jardim, o sol iluminando seus cabelos pretos, as flores em tons vividos, e no colo do alfa, um bebê loiro com roupas brancas.

O sorriso de Yochire direcionado ao bebê era tão radiante quanto os raios de sol, os braços em volta do pequeno ser humano em um abraço carinhoso. Zenitsu encostou as pontas dos dedos no rosto do alfa, desejando que tivesse a oportunidade de tocar seu rosto real, de ver aquele sorriso em sua frente, além de uma representação colorida.

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