𝟎𝟐𝟐 | 𝒑𝒕.𝟐

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𝖠𝗏𝗂𝗌𝗈: 𝘰 𝘤𝘢𝘱𝘪́𝘵𝘶𝘭𝘰 𝘢 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘳 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦́𝘮 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢 𝘤𝘦𝘯𝘢 𝘥𝘦 𝘩𝘰𝘵, 𝘯𝘢̄𝘰 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘪́𝘤𝘪𝘵𝘰. . 𝘊𝘢𝘴𝘰 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘴𝘪𝘯𝘵𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘳𝘵𝘢𝘷𝘦́𝘭, 𝘪𝘳𝘦𝘪 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘶𝘮 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘰 𝘴𝘪𝘯𝘢𝘭 𝘰 𝘪𝘯𝘪𝘤𝘪𝘰 𝘦 𝘧𝘪𝘮 𝘥𝘦 𝘵𝘢𝘭 𝘢𝘵𝘰. ⚠︎

[...]

Minha garganta doía e eu sabia muito bem o motivo. Quando acordei, a primeira coisa que fiz foi tomar um remédio que estava guardado no armário. A mesa estava cheia de decorações, já imaginei que seria às compras que Steve e Robin fizeram no dia anterior.

Eu também aproveitei para pedir comida chinesa para o almoço, já que era meio-dia. Steve se levantou alguns minutos depois, e eu estava na sala trocando de canais até achar algo interessante.

- Bom dia, abre a porta! deve ser o entregador. - Falei quando ouvi o barulho da campainha. 

- Você pediu o que? - O garoto disse abrindo a porta. - Você tem dinheiro?

- Ah, é. - Eu me levantei e entreguei o dinheiro que já estava separado em minhas mãos - Obrigada!

- Mamãe que te deu esse dinheiro? - Ele colocou a caixa com a comida na mesa.

- Não, Steve. Eu estou me prostituindo na esquina!

- Nem me chamou...

- Então você daria para homens? Isso é bem gay.

- Mudando de assunto - Ele sentou na mesa e eu o acompanhei - Você vai comigo pegar a comida para o fim de semana.

- Quem vai trazer o pessoal?

- Os pestinhas que se virem, eu já estou fazendo minha parte.

Assim que comemos, fomos até o mercado como Steve havia dito. O carrinho já estava praticamente cheio, e foi Steve quem escolheu tudo. Chato.

- Que tal esse chocolate? - Perguntei a Steve pela décima vez.

- Esse tem gosto de plástico. 

Era um saco fazer compras com Steve, se ele não gostasse de algo era porque a coisa era ruim, e quem discordasse era um merda.

- Vai se fuder, então. 

- Escolhe mais duas ou três coisas e tá bom, já deve ter dado 500  dólares em bobagens. 

Eu observava com cautela todas as prateleiras do supermercado, para escolher o que eu queria. Me decidir foi fácil: duas garrafas de Vodka e morangos.

- Você não vai levar bebidas alcoólicas. - Steve pegou as Vodkas e tirou do carrinho com cuidado.

- Eu vou sim. - E eu as coloquei de volta.

- Você é uma criança!

- Eu tenho 17 anos, palhaço.

- Se a mamãe descobrir que eu deixei você beber essas merdas, ela me mata.

- Se você não contar, ela não vai descobrir.

Ele apenas bufou e caminhou em direção a o caixa. Quando meu irmão foi pagar, havia dado quase dois mil dólares no total. Não é um problema, pois além do salário de Steve, ele ganhava uma mesada bem melhor que a minha.

- A galera vai posar lá em casa hoje? - Questionei entrando no carro.

- Obviamente? - Steve deu partida no carro em caminho para casa.

𝗟𝗢𝗩𝗘 𝗦𝗨𝗠𝗠𝗘𝗥 - Eddie Munson.Onde histórias criam vida. Descubra agora