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LIANA

—Que porra é essa? — É a primeira coisa que o Diogo pergunta quando abro a porta.

—PAPAI! Não pode palavrão — O Arthur resmunga, agarrado à mão do pai.

—Tava na academia — Eu limpo a garganta.

—Na academia? — Ele solta uma risada de desdém enquanto o olhar para justamente onde o Gabriel tinha deixado uma marca — Achei que seu “Vampiro” fosse o Matuê — Debocha balançando a cabeça.

—Mãeeee! Quando a gente vai ver o tio Tuê de novo? — Arthur solta a mão do Diogo e corre na minha direção.

Eu quase não consigo segurá-lo. Primeiro que ainda estou nervosa com as mensagens que li dos meus irmãos, segundo que eu tenho quase certeza que estou muito vermelha e certas partes do meu corpo em específico o pescoço e o busto tem uma mancha roxa e terceiro que eu ainda nem me recuperei do que rolou na academia. Minhas pernas estão mais moles que gelatina.

—Você não supera nunca? Pelo amor de Deus — Reclamo com o Diogo — E qual foi? Pensei que vocês fossem no cinema essa noite.

—Ih... Não tá querendo ficar com o próprio filho? Ele atrapalha você e o playboyzinho? — Gesticula com as mãos.

—Pô, não atrapalha não — A voz do Gabriel responde.

Quase que de imediato meu corpo se acalma e eu solto uma respiração aliviada.

—O Arthur é sempre bem vindo na nossa casa — Ele continua, pousando a mão suavemente na minha cintura e é bem pra lá que o Diogo está olhando agora.

O fato dele ter falado "nossa casa" e não "minha casa" joga meus muros abaixo e eu fico com vontade de chorar, mas me seguro.

—Só... Vai embora, Diogo — Falei balançando a cabeça.

—“Vai embora, Diogo”? — Ele solta uma risada — O Arthur é meu filho, Liana. Não fica agindo como se ele fosse o pai e não eu.

—Não tem ninguém aqui fazendo isso, cara — Fico com raiva — Filho, entra por favor — Coloco a Arthur no chão.

—Não tem ninguém aqui fazendo isso? — O Diogo repete.

—Foi você quem veio deixar ele aqui. E fala sério, não tô afim de discutir com você de novo. Vamos passar a porra da vida toda nisso? — Passei a mão no rosto.

—Eu não tô deixando meu filho aqui porque quero, tive um problema e achei que tudo bem voltar — Ele diz entre dentes.

—Tá bom, Diogo. Eu não preciso que você me explique o porquê, sei que você ama ele, beleza?

𝐀𝐓𝐄 𝐀 𝐋𝐔𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora