𝐀𝐓𝐄 𝐀 𝐋𝐔𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋

𝟘𝟙𝟞

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ＬＩＡＮＡ

—E sabe o que é pior? É que o filho da puta tem razão. Como que eu vou discutir com o cara que me deu uma libertadores? Eu tava lá, porra. Sabe o que eu falei naquele dia? — O Diogo continua — Eu gritei pros quatro cantos que se ele quisesse ele podia muito bem pegar minha mulher. Eu só não imaginei que ele fosse literalmente pegar minha mulher!

—Beleza, Diogo. Mais alguma coisa a acrescentar? — Perguntei soltando um suspiro, ele vira pra me encarar — Posso falar?

—Fala, Liana — Ele solta um suspiro também.

—Eu não sou sua mulher, cara. Desencana — Fiz uma careta — A gente ter se pegado algumas vezes depois que terminamos foi um erro, você mesmo vive dizendo isso.

—Isso era quando eu era maluco, amor — Balança a cabeça negativamente — Como que eu vou ficar puto cara? É o Gabigol, não é qualquer mano.

—Amor — Solto uma risada, sem conseguir conter o deboche.

É claro que ele ia me chamar assim. É exatamente desse jeito que ele consegue me levar pra cama toda vez.

E a verdade é que... Não é que eu goste dele, é que é bem mais cômodo pra mim ter alguém que já me conhece do que ter que sair em buscar de um tipo de aventura que claramente não é minha praia.

Beijar um e outro na balada é uma coisa, tirar a roupa e transar em qualquer lugar? O buraco é bem mais embaixo.

Meu celular vibra no bolso do short que estou usando e puxo pra ver quem é. Preciso dar uma desviada e me mexo no banco do carro pra poder abrir a conversa com o Gabriel, não quero mesmo que as coisas fiquem mais complicadas do que já estão. Sei que ele tá dirigindo, mas é o Diogo e é fofoqueiro pra dédeu.

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Gabigol