Ele é tão irritante. O ego dele não cabe nesta sala e me sinto sufocada com sua presença.
É ano de Copa do mundo, sou contratada para conter danos e Gabriel Barbosa tem vários deles para conter. O relacionamento conturbado com a irmã do Neymar, a po...
700 comentários pro próximo (vamos continuar com a mesma pegada do anterior, tá? O próximo já tá pronto, então assim que bater eu volto) 🫶🏽
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GABRIEL
Não gosto do jeito que esse cara me olha, é como se estivesse sei lá... Planejando me descer um murro no meio do nariz.
Não que eu esteja com medo, que isso...
Mas se por acaso for acontecer prefiro estar preparado pro conseguir equilibrar o corpo do jeito que o professor de boxe me ensinou.
A Lia acaba se afastando de mim na hora e eu também não gosto disso. Não mesmo.
—O que aconteceu com ele? — O MC quer saber, me olhando de esguelha enquanto caminha até o filho.
Que ótimo. Se eu já estava me sentindo um intruso antes, agora então...
Dou um jeito de colocar tudo isso de lado, se precisar vou falar com ela a sós depois, mas acredito mesmo quando ela disse que eu não era um intruso. Principalmente porque ouvir ela falando abertamente sobre como se sentia... Cara só quem conhece a Liana de verdade sabe o quanto isso é valioso.
—Ele teve febre e vomitou — A Lia limpa a garganta.
Assisto o desenrolar da cena calado. O MC se aproxima e fala com o filho. Ele abraça, beija e conversa um pouco com a criança, depois puxa a cadeira e senta. A Lia senta também.
Ficamos distribuídos no quarto dessa maneira: Arthur tomando o remédio na maca, eu e a Liana lado a lado no estofado e o MC com a cadeira bem na nossa frente.
—Na moral, se ele não tava bem porque saiu de casa? — O cara quer saber, olhando pra Liana.
—Você já conseguiu segurar esse menino em casa dia de jogo? — A Lia responde — Ele tava animado porque o Gabriel não jogou hoje.
—E nem assistiu o jogo com ele — Diogo cruza os braços em frente ao corpo.
Eu mordo minha língua pra não falar nada porque não quero discutir com esse maluco. Começo a contar até dez e tentar acalmar os ânimos.
—Nem você — A mulher ao meu lado responde, as unhas estão cravadas no tecido da calça que está usando — Eu não sei se você lembra, mas hoje era seu dia de levar ele no Maracanã.
—Você acha que não sei? Não vem colocar a culpa em mim, porra — Ele passa a mão no rosto — Você dorme com outro, leva meu filho pra dentro da casa de outro, me liga falando que vai levar meu filho pra um programa que é nosso com outro e quer jogar a culpa pra cima de mim?
—Eu não joguei culpa de nada em cima de você, Diogo — Lia desliza no estofado.
Detesto como ela parece se encolher na presença dele, como parece ficar sem palavras e sem reação quando ele está por perto. Detesto o jeito que ele olha pra ela como se ela fosse propriedade dele. Eu detesto tanta coisa nisso daqui que nem sei por onde começar.