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Sextou e a meta desse capítulo é de 700 comentários e 800 votos ⭐

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LIANA
📍15 de outubro

Eu e o Gabriel tínhamos acabado de voltar de nossa primeira vez no médico. A doutora Cristina, que foi indicada pela Marília, nos atendeu super bem e precisou esclarecer uma centena de dúvidas do Gabriel.

—Já dá pra ouvir o coração? — Ele perguntou.

—Bom... O coração do seu bebê já bate, mas ainda não foi possível ouvir na ultrassom. Ele tem mais ou menos o tamanho de um floquinho de arroz, por isso quase não conseguimos ver — Aponta para o monitor. O Gabriel dá uma apertadinha na minha mão — A cabecinha e a medula espinhal dele vão começar a se desenvolver a partir dessa semana, então provavelmente já vamos conseguir ver e ouvir melhor na próxima consulta — A mulher sorri olhando diretamente pra mim.

—É normal ela vomitar tanto assim? Não posso mais usar meu perfume, doutora. Vou ter que ficar sem usar a gravidez todinha? — Ele quis saber. A médica soltou uma risadinha.

—Isso é bem relativo, mas o corpo da sua mulher tá mudando — Ela diz, me entregando algumas toalhas de papel rpa que eu pudesse limpar a barriga — Ela provavelmente vai se sentir bem mais cansada, vai ir mais vezes ao banheiro... — A médica levanta — A partir de agora as glândulas mamárias começam a se multiplicar também, então provavelmente ela vai sentir que eles estão pesados, maiores...

Eu parei na parte do “o corpo da sua mulher tá mudando”. Primeiro que isso do meu corpo estar mudando é verdade. Até semana passada não dava pra perceber que estava grávida, hoje quando estávamos no elevador, levantei a blusa e lá estava... A ponta de uma barriguinha. Segundo que: escutar outra pessoa além de nós dois me autodenominando “mulher” dele ainda é um pouco estranho.

—Isso quer dizer que... — Gabriel começa.

—GABRIEL! — Solto um grito, jogando o papel toalha no meio daquela cara de pau dele.

—Quê?! — Ele grita, jogando o papel de tolha de volta pra mim — Eu preciso saber o que posso fazer ou não, vai que faço alguma coisa que faz mal pra criança? Tá maluco — Passou a mão no rosto — Ela tá produzindo esses negócios aí, doutora — Ele vira para a médica — Significa que eu não vou poder mais? Tipo... Você sabe...

Meu Deusssss!

Engasguei com minha própria saliva.

A médica riu.

—Significa que você vai precisar tomar cuidado, mas o recomendado é que não ocorra e caso aconteça seja algo leve e sem aquela sucção que costuma ocorrer sem a gravidez — Ela pisca um dos olhos pro Gabriel.

—Isso quer dizer que o sexo tá liberado? — Ele desliza na cadeira, toooodo confortável — Não tem chances de... Sei lá... Machucar o bebê?

—Na verdade a maioria das coisas que você lê por aí sobre sexo na gestação são grandes mitos — A médica explica, escrevendo alguma coisa na minha ficha — Por exemplo o orgasmo na verdade é ótimo, tanto pra mãe quanto pro bebê. Traz aquela sensação de bem-estar — Ela me olha e me mostra um sorriso — A libido da mulher também costuma aumentar, então... Aproveitem.

𝐀𝐓𝐄 𝐀 𝐋𝐔𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora