Amor Fati, a teoria de Friedrich Nietzsche sobre a aceitação do destino, seria então o ato supremo de amor próprio, você olha para a sua vida e reconhece que para ser quem você é hoje, tudo precisou acontecer do jeito que aconteceu. E sim algumas co...
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Nunca apresentei nenhum garoto a meus pais, nem a minha tia. Mas nesse momento, o Tomaz está indo conhecer a casa da minha tia, o que aconteceu foi que ela ficou com dó dele esperar o motorista e resolveu levar ele junto para jantar na casa dela, e ele aceitou com um sorriso no rosto.
Fiquei vermelha lembrando de nós na chuva, mas não foi nada demais certo? No carro estamos encharcados.
— Que legal você se oferecer para ajudar a Kat! Ela passou todo fim de semana ensaindo, não deve nem ter dormido— Minha tia fala enquanto dirigia.
— Se não fosse eu, acho que ela estaria perdida— Ele brinca e eu o olho com um olhar mortal enquanto minha tia ri.
— Não acha que está se achando muito?— O pergunto enquanto chegamos em frente a casa.
— Fico feliz que no fim deu tudo certo— Ela saiu do carro e faço o mesmo mas antes de fechar a porta falo com os lábios para o Tomaz: " Não faça merda" ele sorri sarcástico feito criança do carro.
Entramos em casa e fico o observando, ele parece olhar tudo com muita atenção, enquanto minha tia busca toalhas.
— Aqui estão! Tomaz, pode ir no quarto da Kat tomar banho e se trocar deixei uma roupa de um amigo antigo meu lá pra você.
— Muito obrigado, srta. Collins?
— Pode me chamar de May— Meu Deua ele estava indo no meu quarto, fiquei me perguntando como tudo chegou com ele na minha casa.
— Ele não é feio, é achei ele educadinho, Kat— Minha tia ri enquanto me enrolava na toalha– Vai lá no meu quarto se trocar, deixei seu pijama la.
Ignorei o comentário e só segui até o quarto dela enquanto ela ria, me pergunto o que ele achou do meu quarto, mas foco no meu banho, com certeza ele vai rir do meu pijama com estampa de panda.
Penteio meu cabelo e não ligo para maquiagem agora.
Quando vou aonde eles estão, sinto Tomaz me olhar de cima a baixo, provavelmente julgando?
— Não fala nada— Vou até ele e dou um tapa na sua nunca, minha tia ri.
— Está vendo como ela me trata, May?— Tomaz se faz de coitado e minha tia ri analisando a situação.
— Vou ir fazer o jantar, joguem algo, e avisa seus pais Tomaz que está aqui, não façam nada que eu não faria!
E assim ela saiu, provavelmente daqui a uns minutos ela começaria a cantar Lana Del Ray.
Me sentei no sofá pouco longe de Tomaz que me olhava com uma feição engraçada.
— Eu amei o pijama, te deixa mais estranha ainda— Ele falou e eu o encarei
— Muito engraçado, e só para dizer você com essas roupas, até parece uma pessoa normal– Comento e ele revira os olhos enquanto mexo na televisão.
