Amor Fati, a teoria de Friedrich Nietzsche sobre a aceitação do destino, seria então o ato supremo de amor próprio, você olha para a sua vida e reconhece que para ser quem você é hoje, tudo precisou acontecer do jeito que aconteceu. E sim algumas co...
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Katerine Halsen
Não sei em que momento, Tomaz pensou que seria uma boa ideia me ajudar, e principalmente IR PARA OHIO? ELE ESTA DOIDO.
O repreendi já, é agora estamos todos nós do grupo, com o Steven, ajudando a organizar a proposta pois até quarta, temos que ter tudo decidido, então se juntamos na biblioteca pra fazer o que pudermos.
Eu gosto de receber ajuda, mas confesso que prefiro fazer sozinha, mas claro que fica muito mais fácil com o pessoal. Tomaz vão ver os hotéis e os meios de locomoção, Layla e Lia vão ver hotéis e enfim, Brenon e Carter junto com o Steven, estão sei lá, apoiando.
Primeiro pesquisei sobre Oregon, clima para complementar e coisas do tipo. Resolvemos digitar e depois imprimir a proposta.
– Halsen, olha aqui, esse é tipo um sitio enorme, tem tudo lá e fora há várias atividade do campo. Além de piscina e é perto dos pontos turísticos– Tomaz me mostra um lugar, é bem legal, e eu ia amar ver eles fazendo tarefas do campo. Até pensei em dizer " Bom trabalho" mas ainda estou brava com ele, apenas anoto o nome do lugar.
Terminei meu café no meio de todo o trabalho, eu estou completamente exausta já.
— Boas notícias! Esse sitio deixa disponível ele inteiro para excursões, eles preparam tudo, além de que para o tanto de gente não fica tão caro– Layla me trás uma folha com todas as informações, fico feliz que todo mundo apoiou a ideia e estão ajudando.
Um bom tempo se passou, com pesquisas e pesquisas, eu separei alguns pontos de Indianópolis e anotei tudo, além de que Layla e Lia já me falaram sobre o hotel que Tomaz achou que é bem chique.
Chegamos na parte de Nova Iorque, meu sonho de lugar na terra.
Usamos a tarde sem treino pra isso e cansou o grupo fazendo com que aos poucos eles fossem embora, e no fim havia eu e Tomaz novamente, minha tia vem me buscar daqui a pouco. Não nos falamos muito mas estava bom assim.
Ohio me causa gatilhos, eu tenho medo de visitar lá, por fora eu estou dizendo que não quero ir mas no fundo eu sei que eu gostaria de saber como as coisas estão.
- Por que você escolheu Ohio?— Até agora eu estava brincando e brigando com ele o máximo possível mas desta vez eu realmente queria saber, ele me olha e amarro meu cabelo esperando ele falar logo.
- Três coisas: Tenho meus motivos, Sempre quis visitar lá, e você é de Ohio então— Ele da ombros e respiro fundo largando um pouco o notebook.
- Você poderia ter me avisado antes sabia? Que você queria apresentar junto, e sobre Ohio.. agradeço que me ajudou a apresentar oque foi muito melhor e fiquei curiosa sobre você ter lido o livro, mas Tomaz você tinha que falar de Ohio para mim antes , você não sabe a minha história e não sabe o real motivo pelo que eu vim para cá, te falei uma parte e é verdade mas sei lá, são memórias vagas— Acho que essa é a primeira vez que eu sou tão calma em falar algo que me estressa, e espero que ele compreenda— Sei que vocês não vão deixar de conhecer algo ou fazer algo por uma pessoa, e não estou magoada por ir para Ohio, estou magoada porque eu não me preparei para isso e eu não sei como lidar com isso. Você não sabe da minha vida e é difícil tudo isso.
- Eu entendo e sinto muito mas um dia você vai entender o porquê de eu ter escolhido Ohio, não foi só por conta de você, e me desculpa eu só queria te ajudar, se eu soubesse antes teria sido melhor — Tomaz e eu somos diferentes e cada dia eu tomo mais consciência disso, nós andamos em ritmos diferentes e é estranho lidar com ele.
Layla e Brenon andam na mesma intensidade, as vezes respondem a mesma pergunta que iriam falar, já eu e Tomaz somos totalmente diferentes, eu e ele não nos entendemos num diálogo e não conseguimos entrar em um consenso rápido.
- Tudo bem, já foi agora— acho que nunca contarei a Tomaz sobre meu passado, preciso ter muita confiança em alguém para contar e em Tomaz eu não sei se o conheço o suficiente— Terminei a ficha de Ohio, acabou, imprime ela pra mim e grampeia?
Ele pega o pen drive e vai até a impressora da biblioteca enquanto eu guardo as coisas. Durante o processo de guardar as coisas pego a jaqueta de Tomaz que estava comigo, me dá dó de devolver porque eu amei muito ela, pena que é o olho da cara e eu posso ter passado perfume sem querer nela.
Guardo tudo e deixo a jaqueta no meu colo ainda porque eu estou sentada então levanto e grampeei as folhas que Tomaz trouxe, ficou bem legal até mas eu poderia ter caprichado mais.
OUÇAM OUVINDO YELLOW DO COLDPLAY
Finalizei nosso trabalho o guardando na minha pasta.
- Insuportável, sua jaqueta— Coloquei a mochila nas costas e alcanço sua jaqueta ele fica confuso.
- Não quer ficar com ela?
- Não, não quero ter contato com Maybank— Brinco, e ele fecha a cara pegando a jaqueta — Brincadeira, mas realmente ela é sua.
- Verdade, que cheiro de perfume é esse Halsen?— Ele cheira a jaqueta e faz uma expressão como se fosse ruim , eu sei que ele amou.
— Amou, não é?— Fomos até Nena.
- Ooi crianças, estão amiguinhos já que lindos!— Nena sorri, nesse último tempo fiquei muito próxima dela e gosto muito dela e sei que Tomaz também.
- Nunca, a mãe dele está me pagando para andar com ele— Brinco e Nena cai na risada enquanto Tomaz me olha como se fosse me matar— Inclusive Tomaz, avisa ela que ela esqueceu de pagar esse mês.
- Aonde? Eu que estou fazendo caridade em falar com ela— Chuto o tornozelo dele sorrindo como se não tivesse feito nada.
- Tchau crianças!— Nos despedimos e saímos dali.
- Agora eu te mato Halsen— Ele corre atrás de mim e começo a correr pelo campus, que azar começou a chover, e está chovendo tipo muito, e corro como se não houvesse amanhã do Maybank em meio a chuva.
Vejo ele cair na grama e gargalho alto indo ajudar ele a levantar, estendo minha mão para ele levantar mas adivinha oque o embuste faz? Me derruba junto, sinto a chuva molhar todo meu cabelo e minhas roupas ficarem sujas sorte que não estou com o uniforme e minha mochila está segura num canto que joguei ela fingindo do Maybank, sinto toda minha roupa molhar e eu e Maybank se matando de rir sem conseguir levantar.
Seu cabelo está todo molhada e ele sorri como se fosse muito diferente do Tomaz que eu conheci no primeiro dia aqui e a água deixa ele mais atraente.
Me levantei com dificuldade e puxei ele para levantar real desta vez.
Com um impulso ele se abaixa para eu subir nas suas costas e eu entendo no mesmo momento, eu subo com cuidado enquanto ele segura minhas pernas e passo meus braços sobre seu pescoço, consigo sentir o cheiro do seu perfume e água ao mesmo tempo, ele começa a correr pelo campus e eu rio muito.
Ele me solta de suas costas com cuidado e eu o olho sorridente como uma criança, percebemos a chuva aumentar e começamos a nos apressar.
- Culpa sua né Halsen—Ele diz enquanto saímos correndo depois de pegar as mochilas para chegar na entrada, eu devo ter caído umas centenas de vezes.
E quando chegamos minha tia está lá.
-O estado de vocês crianças!— Minha tia nos olha com surpresa — Esse ai seria o bonitinho insuportável que você disse Kat?!
Continua...
Deixando bem Claro a Tia May falou isso na graça, ela é super legal tá gente? Quero ver ninguém achando que ela está brava cm a Kat.
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