É evidente que a navegação no Maestrel não se encerra com esta aventura. Por muito tempo ainda, o temido galeão fantasma assombrou os mares do Caribe e também do Atlântico sul, levando navios inocentes a um lamentável naufrágio.
A lenda do navio de quatro mastros, que navega no nevoeiro com uma bandeira negra no pavilhão, onde se vê o desenho de um crânio humano envolto em brilhantes chamas de fogo, ainda ecoa no oceano.
E eu, amigos, presenciei muitas dessas navegações.
Embora tenha optado por permanecer anônimo durante toda esta narrativa, para não criar opiniões desde o princípio quanto aos fatos que obviamente não presenciei, mas que me foram relatados com grandes detalhes por quem os viveu, assumo que não poderia deixar de assinar estes primeiros escritos ao concluí-los. Quem sabe quando ou se terei a chance de transcrever as aventuras posteriores e também as anteriores a esta, que tiveram igual e vital importância na história deste imponente navio.
Sim, esta é somente a primeira aventura que me lembro de ter algum interesse em registrar no papel. Mas tenho ainda algumas histórias a contar antes de selar estes escritos num oleado e metê-lo no fundo da minha arca de madeira. Todavia, por agora, encerro com as palavras que ouvi mais de uma vez da bruxa cega de Montserrat:
"Se o destino me for generoso".
– Hugh Jenkins
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O Galeão Fantasma
AdventureMaestrel, o lendário galeão fantasma, tem assombrado os mares há mais de cem anos. Sua mera presença no horizonte é suficiente para amaldiçoar outros navios que o avistem, e arrastá-los às profundezas do oceano. Disto Toby Reid não tem dúvida, pois...