capítulo 6

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S/n- está passando tão rápido o dia..

Rindou- eu também acho.

Eu estava olhando para a janela é quando olhei para o céu vi tudo nublado é já estava chuviscando, do nada meu celular vibrou

S/n- hm?... Oi junh junh.

Junh- você está aonde?

S/n- eu estou... Fazendo compras.

Junh- eu estou bem na porta da sua casa!

S/n- eu já avisei que não é para você ir lá pra casa, tenho medo que algum dia minha mãe esteja lá

Junh- deveria ter ligado para você antes tsk.

S/n- eu vou desligar.. tchau junh junh.

Junh- tchau!!

*Desliga*

S/n- eu nem sempre morei em Tokyo.. grande parte da minha infância eu vivi em Osaka, um lugar cheio de prostitutas

Rindou- devia ser ruim né?

S/n- as senhoras que cuidavam de mim, se fosse por parte da minha mãe cuidar de mim, acho que eu estaria sendo uma mendiga, eu vivia em um pequeno lugar, onde eu via as prostitutas acenando para qualquer homem que via, eu só ajudava a limpar as coisas... Mas minha mãe ganhava uma boa grana, uns 40.000 ienes (2.000 reais), mas ela só gastava esse dinheiro com os macho dela, então eu só comia arroz é água...

Acho que o rindou não sabia o que falar, acho que nem deveria ter falado aquilo para ele, parecia que toda pessoa que eu conhecia eu tinha que contar minha vida inteira, acho que pq ninguém nunca quis me ouvir de verdade, depois eu pedia "desculpas" "perdão" "não farei de novo", só passei minha vida pedindo desculpas.

Rindou- você se acha bonita?

S/n- porque essa pergunta do nada?

Rindou- só uma pergunta.

S/n- depende da situação, as senhoras de Osaka falavam que eu parecia um anjinho, mas acho que se uma pessoa não tem autoestima é ficar olhando para o espelho é ficar falando "gostosa" "você é linda", não vai funcionar muito, porque quando mais fala, mais coisas você vai perceber... É tem que aprender a elogiar as pequenas coisas que você acha que tem de bom, é quando alguém te machuca você tenta achar uma coisa para consertar isso para você mesmo

Rindou- você seria uma boa psicóloga... Pensei na minha vida toda só com isso que tu falou

S/n- desculpa! Acho que eu falei muito!

Rindou- é se a pessoa ficar pedindo desculpas toda hora, não vai ter própria confiança

Eu tinha percebido que rindou era bem legal, acho que ele pensava como eu

Rindou- chegamos.

Tinha um portão gigante, que casa linda! Casa não! Mansão... Aquilo era gigante, ele estacionou o carro é abriu as duas portas

Rindou- vamos?

Eu tava até com medo de pisar no chão, eu só acenei com a cabeça é fomos para a porta principal

S/n- seu irmão está em casa?

Rindou- nós moramos juntos, ele deve tá em casa essa hora... Já deve ter feito o negócio.... Aliás s/n.. amanhã você pode me acompanhar em um lugar?

S/n- depende.. qual lugar é?

Rindou- eu vou só colocar um piercing

S/n- eu não tenho nada para amanhã... Então tá bom

Rindou- depois eu falo a hora.

Eu acenei com a cabeça é fomos entrando, nós estávamos na sala, aquilo era gigante, o rindou pediu para eu ficar sentada no sofá que ele ia buscar umas coisas, eu ficava admirando a sala

Ran- rindou!!! Hã?

S/n- o-oi?...

Ran- amiga do rindou?

S/n- sim... Eu vim fazer um trabalho com ele.

Ran- qual teu nome?

S/n- o meu é s/n nakota, eu sei... Meu sobrenome é feio.

Ran- pera.. eu conhecia alguém com esse nome... Nakota... S/n.. -ele olhou para mim é eu parei de olhar para ele- o meu é ran haitani.

Eu logo me levantei do sofá é fui em sua direção

S/n- mentira!... Ran! Sou eu! A s/n! Você tinha o apelido de boca de fumo!

Ran- s/n de Osaka! Meu deus como eu não te reconheci! Você tá tão diferente

S/n- você cortou o cabelo! -eu dei um tapinha no seu ombro é logo o rindou chegou-

Rindou- o que tá acontecendo aqui?

Ran- sabe essa garota que tu trouxe... Ela era uma amiga minha quando eu tinha uns 13 anos, o apelido dela era s/n de Osaka, o povo ficava chamando ela de prostituta só pq ela literalmente morava no cabaré

S/n- nossa véi! Eu odiava esse apelido, mas antes eu achava legal! Porque eu não sabia o que era isso, então eu ficava me achando... Nossa que vergonha!

Ran- tu cresceu um pouco... Mas sempre fui mais alto que tu

S/n- realmente, você cresceu mais... Eu também cresci, também estou com quase 20 anos -com a conversa paralela, eu literalmente esqueci que o rindou estava lá, quando eu me virei, ele estava com um olhar mortal pra nós dois, eu logo parei de conversar-

Ran- meu deus rindou, ainda tá brincando de faculdade?

Rindou- aham... Bora fazer o trabalho s/n. -ele se sentou no chão perto da mesinha, logo sentei de frente para ele, o ran subiu as escadas é não parecia voltar muito cedo, o rindou arrumou os papéis é colocou o notebook é logo ligou- faz tempo que vocês se conhecem né.

S/n- sim... Faz um tempinho, mas nós paramos de conversar por um bom tempo, vamos fazer o trabalho?

Ele acenou com a cabeça é logo começamos a escrever

Quebra de tempo

S/n- aí meu deus que cansaço!! Você se importa se eu tirar o casaco?

Rindou- claro que não. -o rindou estava com sua cabeça baixa descansando, nós já tínhamos terminado o trabalho-

Eu fiquei só com o crooped preto se alça fina é a calça moletom preta

S/n- porra... Nunca mais faço isso!..

Rindou- quer algo para comer?

Eu acenei com a cabeça é logo ele se levantou é estendeu sua mão para eu me levantar, no caminho para a cozinha o rindou estava amarrando o cabelo deixando só sua franja

Rindou- tem alguma coisa que você goste?

S/n- eu gosto de frango empanado, sem pimenta!!

Eu não sei como eu é o rindou ficávamos normais um com o outro, eu tenho certeza que quando ficavamos nos vendo, lembravamos de quando transamos no quarto da boate

Rindou- porque sua bochecha está vermelha? Comeu pimenta sem saber foi?

S/n- não é nada!

pink devil love -Rindou Haitani-Onde histórias criam vida. Descubra agora