12.1 - UM GAROTO DE MENTIRAS

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Okay, eu tenho certeza que disse que teria uma quebra de tempo aqui, mas errei. Tinha me esquecido desse capítulo, e a parte um e dois dele é extremamente importante, a quebra de tempo vem depois 🤡

***

"No pé da maior árvore do bosque encantado, se espreguiçava o pequeno e barrigudo urso. Seu pelo marron era iluminado pela luz forte da manhã e seus olhos se fechavam incomodados com o sol.
—  Acordou, urso dorminhoco? – perguntou, um corajoso garoto. O urso, sem entender o que via, arregalou os olhos ignoram o sol que fosse.
— Como?
— Como o que?
— Como você fala? – indagou, o urso, perplexo com a pela áspera do garoto, intrigado com a aparência da madeira polida que formava o corpo do rapazinho. — Ainda estou sonhando?
— Claro que não! Mas por que a pergunta? – o urso não o respondeu — Bem, se estiver sonhando ainda, então talvez eu não passe de um sonho. Prazer, meu nome é Pinóquio, isso não fará muita diferença quando você acordar, mas eu sou o garoto mais alto de todo o mundo - se sentou em um baque, cruzando as pernas enquanto mirava o olhar para o próprio nariz que tomava uma proporção maior — Ah, não!"

   Liam apenas observou Allison contar uma versão da história do Pinóquio, que ela mesma inventava na hora, olhando para folhas em branco de um pequeno bloco de anotações que tinha arrebatado da mão de Theo, com a promessa de acalmar as crianças que rodeavam o local. O dia do tal festival se aproximava, de acordo com Tyler, e a arrumação para que o mesmo ocorresse bem, devia rolar a todo momento, de acordo também com Tyler.

  Era notável um certo aborrecimento do Dunbar, na verdade era notável um certo aborrecimento em todos, menos em Liam.

  Um sorriso que cresci genuinamente no italiano foi interrompido por uma ação grosseira de Theo em empurrar a cartolina branca, enrolada em um tubo, contra o peito de Liam, para que o mesmo segurasse. Sem o sorrisinho de lado, mãos fazendo movimentos repetitivos, de forma tosca pelo nervosismo, sem até mesmo a sutileza em direcionar qualquer coisa para Liam. O Dunbar entendia, entendia que Theo estava tão sério, porque Tyler provavelmente disse algo a ele, ou apenas imaginava que tinha sido por isso.

   Bem, basicamente Liam se enrolou tanto em uma conversa com Theo, que nem se quer pensou em mandar uma mensagem para os amigos dizendo que estava bem e que preferiu dormir na casa do Raeken. Não precisava dizer o que aconteceu, mas um "tô vivo" acalma demais, para algo ser descartado. Então, tanto Tyler, quanto os amigos de Liam, estavam meio chateados com a falta de responsabilidade, que ambos tiveram no dia anterior.

  Liam moveu o olhar para o brasileiro ao lado, sentindo um fraco arrepiar com a expressão séria, enquanto Theo apenas retirava o caixote vermelho, com as coisas para o planejamento, da caçamba do carro. O Raeken seguiu com facilidade, se guiando para uma casa com janelas e portas abertas, Liam deu um passo assim que Theo deu dois, logo a bota de ambos se batiam contra o chão de pedras.

— Você tá de mau humor com todos ou é somente comigo? – Liam perguntou, depois de não conseguir ficar quieto. O Dunbar emitia uma tosse forçada para limpar a garganta, e o Raeken um suspiro exausto. Liam ia fazer outra pergunta, já que não teve resposta, mas Theo pareceu prever e apressou os passos — Ei! – sabemos que nosso garoto é insistente, a prova disso é ele pular na frente de Theo em uma corrida para ultrapassar o mesmo — Não me ignore!

— Não estou te ignorando, nem estou de mau humor, apenas tô fazendo meu trabalho, sai da frente - disse, sendo o mais curto que conseguia. Abraçando a caixa e a colocando um pouco mais para cima para destacar a Liam, que ele estava ocupado. Theo teve a passagem concedida, mesmo que o bloqueio ainda não estivesse certo sobre não bloquear ele.

— Não consegue fazer seu trabalho e ser menos mala comigo? Já basta meu pai e meus amigos – Liam se virou, seguindo caminho com Theo, que pode continuar perfeitamente até a casa, colocando a caixa lá dentro só para sair e encontrar um Liam de braços cruzados.

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