29 - MALDITO SEJA SEU BEIJO

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O lado esquerdo do quadril do garoto foi exposto em um só puxar no elástico do short azul escuro de cetim. Dedos puxando a bainha elástica para baixo e soltando em um estalo, deixando a pele branca exposta. Lábios se atraíram em direção ao quadril marcado, pela posição que o corpo se repousava sobre a cama, de lado em um calmo sono.

  A boca em seu rosado natural, dando um pequeno beijo aonde havia exposto, não se afastando o suficiente para impedir que o lábio inferior continuasse em contato com a pele do dorminhoco que se ajeitou mais contra a cama, sentindo o suspirar de seu beijador atingir a pele, antes que outro beijo foi depositado. Mais molhado, mais comprometedor. Podia ser capaz de ver a língua encostar aquele pele em um momento do beijo em que os lábios descidiam se reencontrar ao invés de sugar aquele quadril. Então a mão que começou com aquilo tudo voltou, sua palma áspera deslizando por tudo assim que afastou sua boca, sua mão foi pausar na curva da cintura de Liam, que só acordou quando sentiu a mão deslizar de volta em direção ao quadril em um puxão.

   Ele abriu os olhos e se virou na cama, batendo as costas por completo no colchão, e sentia a mão que pausava sua cintura escorrer para barriga, enquanto o elástico do short voltava para o local habitual. Seus olhos foram entreabrindo até poder ter a imagem perfeita dos pares verdes, que pareciam o desafiar, se mantendo reto em direção ao Dunbar, ao mesmo tempo em que sua boca fazia algo insano e pirracento bem ao pé da barriga de Liam, ousando restejar mais para baixo, porém por cima do short de dormir do homem.

   Agora duas mãos deslizavam pelo corpo de Liam, se instalando bem nas pernas somente para darem um puxão, que fez o homem deslizar de seu local de repouso para um pouco em baixo ainda na cama, fazendo com que os corpos deles estivesse de alguma forma mais próximos.

— Theo? – questionou, sentindo as mãos em suas pernas deslizarem para sua cocha, enquanto o homem caminhava com os joelhos e mãos sobre a cama para se colocar em cima dele. Liam arregalou os olhos ao ver o amigo se afastar para arrancar a blusa, se colocando só de joelhos na cama, tais joelhos que estavam sendo separado pelo corpo de Liam, mas voltando para posição anterior assim que estava liberto da camisa  — Que porra v- – o Dunbar tentou se levantar, só que Theo estava bem em cima dele, mas não foi exatamente impedido, ele foi beijado. Teve o pescoço beijado e acabou voltando a encostar as costas no colchão — Okay, voc- Céus, isso é bom – cedeu, a cremosidade auditiva que os beijos de Theo tinham, misturada a quentura que todo aquele contato causava, e a estranha leveza que aquele quarto e cama branca tinham

— É, eu sei – a mão se afastando da cama, os lábios de afastando do pescoço para falar, e os dedos indo afastar os fios de cabelo de Liam da cara do Dunbar, mesmo que não tivesse incomodo para o garoto, era só pelo simples prazer de jogar aquele cabelo para trás.

   Os olhos azuis pousando, fechando logo após o revirar só por ouvir um gemido rouco de Theo próximo ao ouvido dele. O Raeken foi mudar o lado do pescoço que beijava, gerando a oportunidade de Liam de interromper ele, mesmo que parte de si estivesse amando cada beijo.

— Mas por que está fazendo isso? – perguntou, Theo só franziu a sobrancelha, e voltou a beijar o pescoço dele, como se a pergunta não importasse.

— Me diz você, o sonho é seu – declarou, os dedos que ainda estavam deslizando nos fios de Liam, agora agarrando as mechas e dando um leve puxar para trás, suficiente para fazer o queixo do garoto se erguer e tornar seu pescoço um caminho maior e mais espaço para os lábios de Theo encostarem — I can kiss you as many times as you want. Okay?

— O quê? – Liam questionou, e não foi sobre o que Theo soprou enquanto passava os lábios pelo pescoço dele e descia o corpo sobre o de Liam, procurando de alguma forma se colocar entre as pernas do amigo — Sonho? Okay, como eu faço para acordar – perguntou, sentindo as pernas serem sutilmente afastadas por uma do amigo, que havia consigo aquele espaço depois de alguns esfregar de pernas em pernas.

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