-5000 A.C., dez Eternos superpoderosos, Ajak, Sersi, Ikaris, Kingo, Duende, Phastos, Makkari, Druig, Gilgamesh e Thena, foram enviados pelo Celestial Arishem para a Terra na nave "Domo", para exterminar os invasores Deviantes. Ao longo dos milênios, eles protegem a humanidade dos perigos representados por essas criaturas, mas não podem interferir no desenvolvimento da população mundial. Depois que os supostos últimos Deviantes são mortos em 1500,Eles passam os próximos quinhentos anos separados um do outro, esperando que Arishem os envie de volta ao seu planeta natal. Até que apareceu esse Deviante e nos atacou. - Dane Whitman com toda certeza era bom em história. Ele levou duas horas falando sobre a origem dos celestiais, mais meia hora fazendo um resumo do que havia acontecido.
Stephen teve que tocar o ombro de Wanda várias vezes para que ela continuasse acordada. Principalmente quando Dane começou a contar sobre como conheceu a namorada, ele não deixou nenhum detalhe de fora. Até o que comeram no primeiro encontro ele se lembrava. Quando questionado sobre o que ela estaria fazendo, ele começou um relatório sobre as qualidades da moça, só pra garantir ao Strange que ela não era uma Vilã, mas sim uma heroína como eles.
- Vamos ficar aqui alguns dias, aguardando pra encontrarmos ela. - Stephen pegou uma caneta de cima da mesa do homem e anotou no caderno alguma coisa. - Esse é o meu número e o de Wanda, se alguma coisa acontecer é só ligar.
- Tudo bem. Mas eu garanto que a Sersi é uma boa pessoa, ou ET... ainda tô pensando no que ela realmente é. - O rapaz falou confuso.
- Foi bom falar com você Dane, tenha um ótimo dia.
Stephen se virou saindo, Wanda deu um breve sorriso pro homem e se virou saindo com ele. Já do lado de fora da sala, Stephen observou que algo incomodava Wanda.
- Que tal irmos almoçar? Eu vi uma lanchonete à caminho daqui.
Ela concordou com a cabeça e o seguiu, saindo do museu. Atravessaram a rua e andaram por uns cinco minutos até chegarem na lanchonete, bem típica de Londres. Decidiram sentar em uma mesa bem na entrada, encostada na janela. O lugar tinha aquecedor, então retiraram os casacos e se aconchegaram nas cadeiras parecidas com um sofá, bem confortável. Como passava das duas da tarde, não tinha muitas pessoas ali, então logo foram atendidos. Wanda pediu uma fatia de torta de frango com refrigerante, e Stephen um hambúrguer com fritas.
Quando a atendente saiu, Stephen procurou descobrir o que tanto incomodava Wanda, já que ela estava mais quieta que o normal.- Não acho que devemos acreditar em tudo que ele disse.
- Então nunca ouviu falar desses Celestiais?
- Na verdade sim, mas ainda vou confirmar toda essa história com Wong. - Ele se calou quando seus pedidos chegaram e esperou a atendente deixar eles sozinhos novamente. - O que está te incomodando, de verdade?
- Se eles são tão poderosos como dizem, por que não lutaram contra Thanos? As coisas poderiam ter sido bem diferentes com eles do nosso lado. - A ruiva confessou, pegando o canudo da sua bebida e levando até os lábios. - Simplesmente não entendo como eles ficaram parados vendo tudo que aconteceu. Isso é...
- Egoísmo? Eu concordo com você, .as acredito que eles tiveram os motivos deles para não lutar com Thanos.
- Mesmo assim, isso não faz sentido.
- É assim que eu penso quando você fala que não vai mais usar seus poderes. Wanda, você não é capaz de ver alguém precisando de ajuda e negar. Você não é assim, e sabe disso.- Ele observa os ombros dela relaxarem e seu rosto ficar menos chateado como estava antes. - Vamos ficar mais uns dias pra ver se descobrimos algo, e depois voltamos pra casa.
Ela concordou e pegou o garfo, saboreando sua fatia de torta de frango, enquanto escuta a Stephen falar dos seus lugares favoritos de Londres. Parecia que ele gostava bastante da Cidade, e prometeu levar ela para um passeio antes de voltarem ao Sanctum de Nova York.
Quando voltaram ao Sanctum, encontraram o mestre Donlun e alguns outros aprendizes treinando no segundo andar, no corredor do outro lado do corredor dos quartos. Stephen foi para seu quarto conversar com Wong, enquanto Wanda foi para o seu descansar. Havia acordado cedo naquela manhã e não esperava fazer uma viagem de última hora como aquela. Verificou as horas no celular, 15:30, poderia tirar um cochilo. Retirou as roupas que usava e se dirigiu até o banheiro, onde encontrou uma banheira. No seu quarto do Sanctum não havia uma daquelas, o que a fez questionar se no de Wong ou Stephen, eles tinham o privilégio de ter uma.
Ela não pensou duas vezes. Abriu a torneira e esperou que a banheira enche-se, se sentou nela esperando a água chegar até onde deveria. Alguns minutos depois, com a banheira já cheia, ela encontrou sais de banho e jogou na água, formando uma espuma com cheiro de rosas. Apoiou a cabeça na beirada dela e se permitiu relaxar nas águas quentes.
O clima quente e relaxado estava tão bom, que sem se dar conta, ela acabou pegando no sono ali mesmo, deitada no meio da espuma. Algum tempo depois ela despertou no susto, quando seu corpo começou a cair para o fundo da banheira. Se levantou depressa, alcançou um roupa grosso e saiu, se vestindo com ele. Deu alguns passos até o quarto, com cuidado para não escorregar e abriu o armário. Abriu o roupão com esforço, já que se arrependeu assim que sentiu o frio em sua pele nua. Vestiu um conjunto de lanjerie preto e colocou por cima uma calça de moletom com um suéter preto, tão quente quanto o roupão que estava usando há pouco tempo. Olhou novamente no relógio e já se passava das 18: 00. O tempo passou e ela nem percebeu no quanto está a cansada para ter dormido dentro da banheira.
Abriu a porta do quarto, encontrando o corredor em silêncio. Provavelmente o treino já havia acabado e Stephen deveria estar descansando em seu quarto. Calçou suas pantufas que havia levado e foi descendo as escadas, sem em momento algum encontrar alguém. Encontrou a lareira esquentando o cômodo vazio ao lado da escada. Deu a volta no corrimão da mesma e se aproximou esticando as mãos em direção ao fogo que esquentava o lugar. Retirou as pantufas e se sentou no tapete peludo de frente para a lareira, observando as faíscas que surgiam.
- Olha só o que encontrei. - A voz de Stephen ecoou pela sala.
Ele se sentou de frente pra ela com uma garrafa de vinho e duas taças. Retirou a tampa e serviu uma taça de vinho para ela, que sorriu e pegou a taça, dando logo um gole no líquido.
- Ótimo pra esquentar.- Ela disse.- Falou com Wong? Ele está bem?
- Está sim, contou mais sobre os Celestiais. Não sabemos se as intenções são boas ou ruins, mas estaremos prontos pra eles. - Stephen diz e dá um gole logo em seguida.
- Espero que boas, chega de enfrentar problemas de outro mundo.
- Amanhã podemos jantar fora. Wong quer que voltemos logo, disse que os magos daqui vão ficar de olhos nesses eternos.
- Parece nome de banda de Rock. - Wanda ri.
- Parece mesmo. Mas e então, vamos sair amanhã?
- Claro. Vou adorar comida diferente. - Ela sorri e toma mais um gole do seu vinho.
- Você só pensa em comida, parece a América.
- No que mais eu iria pensar? Na bolsa de valores?
- Na minha ótima companhia. - Ele sorri.
- Sim, você é uma ótima companhia. Satisfeito, Strange?
- Agora sim. - Ele retirou a taça da mão dela e colou junto da dele, no chão.
- O que você...
Ele repousou uma mão no rosto dela, e aproximou seus lábios da testa dela, dando um beijo devagar, seguiu até sua bochecha despejando outro beijo, só pra então chegar onde queria, colando seus lábios nos dela, em um beijo lento, que assim como antes mesmo sendo pega de surpresa, ela retribuiu na mesma intensidade, sem se preocupar se havia ou não alguém vendo os dois.
As mãos dela foram de encontro com o rosto dele, enquanto sua língua pedia passagem para aprofundar aquele beijo.
E bem ali, em frente à lareira e sentados no chão, eles deram o seu segundo beijo. Com a diferença de que dessa vez, Wanda parecia não estar pensando se era certo ou errado. Apenas aproveitava daquele momento.
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Escolhas
FanfictionWanda sabia o quanto suas últimas ações machucaram outras pessoas. Aprisionar uma Cidade inteira só para ter sua família, ou tentar matar uma criança para ter seus filhos de volta, foi seu maior erro. Aquele erro iria estar pra sempre com ela, assi...