Capítulo cinco

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Cassie

- Cassie, tenho refletido sobre nós dois e acho que podemos tentar de novo.
Me animo imediatamente e o abraço.
-Sim, Nate eu sabia que iria mudar de ideia.
Me afasto dele e ele entrelaça sua mão na minha. Descemos o corredor assim e assisto Maddy arregalar os olhos ao me ver e segurar sua bolsa com força.
Todos os estudantes param para nos fitar, cochichando e apontando.
Quando chegamos no seu carro, ele me beija e dá partida nele.
- Maddy ainda não voltou a falar contigo?
- Ela me odeia.
- Nos odeia.
- Não. Uma parte dela vai sempre te amar.
Ele não me diz nada e pergunto:
- Ainda ama ela?
Nate continua olhando para frente e depois de um minuto resolve responder.
- Não precisamos falar sobre Maddy.
- Claro. - Viro o rosto, irritada e triste.

Assim que chegamos, subo as escadas, correndo e entro no seu quarto, batendo a porta. Ele entra e fecha a porta.
- Tá louca, porra?
- Não estou louca, estou puta.
- Por que?
- Eu lembro quando na piscina Maddy contou que você dizia todas aquelas coisas lindas pra ela. Você é louco por ela e não me ama.
- Para de besteira, Cassie.
- Fala! Fala que não a ama.
Ele permanece em silêncio e começo a bater no seu peito, dando socos. Ele tenta me segurar.
- Para, Cassie. Para caralho.
Ele segura meus braços, me imobilizando.
- Deveria nunca ter te comido.
Sua expressão dura como mármore me deixa tão abalada quanto suas palavras e começo a chorar.
- Mas comi, sabe por que?
Balanço em negação.
- Porque eu te amo sua idiota. Maddy foi tudo pra mim por um bom tempo até você.
Ele larga meus pulsos e deixo os braços caírem pra baixo.
- Me ama?
- Como não amaria?
Sua boca colide com a minha, desmembrando todas minhas forças. Me derreto em seus braços, sem conseguir evitar tocá-lo, passando os dedos por cima da camisa. Ele me empurra na cama, caio sentada.
- Diz que me ama mais.
- Eu. Te. Amo. Mais.
Ele se ajoelha na minha frente.
- Mais que ama Maddy?
- Mais que amo Maddy.
Ele me beija mais uma vez e tira minha blusa. Chupa o meio entre os seios e deslizo, deitando. Ele me vira, tirando meu sutiã e depois me coloca de frente novamente, sugando um dos bicos.
- Ah, Nate.
Ele continua chupando com força, enquanto segura e puxa o outro devagar. Minha calcinha fica encharcada e me remexo embaixo dele.
Sua boca desce pela minha barriga, dando leve beijos e mordidinhas.
- Não sabe o quanto é linda. Uma Deusa.
Ele puxa minha calcinha pra baixo e eu tiro sua calça e cueca. Coloco a camisinha que Nate tirou do bolso. Seu corpo cai sobre o meu, seu pau entrando em mim com vontade. Ele segura minhas mãos, as entrelaçando.
Seu quadril batendo no meu de forma frenética, meus peitos pulando pelo impacto. Sua boca encontra a minha e morde o lábio inferior.
- Só minha e de mais ninguém.
- Sou só sua.
- Minha vadia. Minha gostosa.
- Sou uma vagabunda? - Sorrio.
Ele segura meu queixo, apertando forte.
- Minha vagabunda.
Ele me estoca mais uma vez e gozamos em sincronia. Nate sai de cima de mim e se joga ao meu lado. Deito a cabeça em seu peitoral.
- Isso foi...
- Incrível. Eu sou bom pra você, né?
- Bom?
- É. Não sou pra você como era pra ela né?
- Claro que não. Você é perfeito pra mim.
Alguns minutos depois Nate levanta num rompante joga minhas roupas em mim.
- É melhor você ir indo. Minha mãe não gosta muito de te ver aqui, eu te perdoei, mas ela ainda não.
- Claro. Tudo bem.
Coloco minhas roupas e saio da casa, voltando para a minha de aplicativo.

No dia seguinte, Nate quando me vê beija minha boca.
- Bom dia.
- Bom dia, amor.
- Vou para aula agora. Te vejo mais tarde?
- Sim. - Beijo sua boca mais uma vez e ele sai de perto.
- Que casal lindo. - Ela bate palmas.
- Maddy?
- Superou mesmo. Foi só ele dizer umas palavras bonitas e voltou pra ele.
- Voltei pra ele porque nos amamos.
- Se amam? Que fofo achar isso.
- É a verdade.
- Se acha assim.
- Ele disse que me ama mais que te ama.
- Pode ser. Mas ele disse que foi mais do que me ama agora ou do que já amou?
- Ele não te ama mais.
- E você não se importa mais com nós duas.
Dou um passo pra trás.
- Eu ainda me importo com nossa amizade.
- Só não está acima dele?
- Desculpa, Maddy.
- Só sabe falar isso. Desculpa, Maddy, me perdoa Maddy. Você é uma falsa.
- Por que não podemos ser amigas? Eu estou namorando seu ex, não sendo amante dele.
- Nossa, que diferença.
- Tem muita diferença.
- Não sei porquê ainda falo contigo.
- Por que sabe que vai me perdoar. Sou sua melhor amiga.
- A última coisa que é, é ser minha amiga, muito menos melhor amiga.
Maddy sai pisando duro e corro para o banheiro, chorando.
- O que houve? - Jules coloca a mão no meu ombro.
- Maddy brigou comigo porque voltei com Nate.
Jules tira sua mão de mim.
- Voltou com Nate? Miga sua louca.
- Ele pediu pra voltarmos.
- Aceitou por quê?
- Porque eu amo ele. Porque é tão difícil as pessoas entenderem isso? Ele me ama e eu amo ele.
- Nate te ama?
- Ele me disse.
- E acreditou?
- Claro.
- Claro. - Jules fez careta.
- Está sendo irônica?
- Como não ser?
- Vai ficar do meu lado ou contra mim?
- Se quer estragar sua vida não vou te impedir.
Jules se afasta, saindo do banheiro.
Lavo meu rosto, treinando meu sorriso.
- Ele me ama e eu o amo.

Se não fosse tão tarde (Euphoria)Onde histórias criam vida. Descubra agora