Capítulo quinze

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Cassie

Entro no quarto de Ethan, vim aqui como prometido depois da aula. Ele deixa sua mochila no chão meio, atrapalhado e pega roupas jogadas no piso.
- Achei que tinha guardado isso de manhã.
- Ficou tão nervoso quando acordou por minha causa que trocou até as meias?
Ele olha pra baixo, vendo suas meias de cores diferentes nos tênis surrados.
- Provável.
Olho em volta, vendo uma estante cheia de mangás, figures e livros de ficção científica. Uma escrivaninha com um pc gamer de ponta e sua cama desarrumada no canto direito.
- O que faz nesse pc? - Sento na cadeira, clicando no mouse. - Assiste hentai de noite? - Dou risada e ele fica meio congelado no lugar.
- Talvez seja melhor não conferir meu último histórico.
- Eu sabia.
Saio da cadeira e Ethan ajeita a cama para eu poder sentar. Ele fica parado em pé e bato no espaço da cama ao meu lado, o garoto me olha meio incerto e depois se senta. Fica olhando para todos os lugares, menos para mim.
Pego seu rosto nas mãos e o faço me encarar. Seu rosto se torna mais vermelho que minha boca pintada de batom. O solto e ele continua me fitando.
- Fica calmo. Não vou te comer, na verdade você que vai me comer.
Suas mãos começam a tremer e ele torna a encarar o outro lado.
- Olha pra mim.
- É que seu jeito é tão... intimidante.
- É disso que precisa.
Levanto, sentando em seu colo como ontem. Ele fecha os olhos e os reabre, apertando minha cintura. Deixo minha cabeça tombar para frente, dou leves beijos pelo seu pescoço. Ele se arrepia e passo a língua na sua pele. Ethan se assusta, me impulcionando para cima. Sorrio e empurro minha vagina em direção a ele. Ele se derrete e fecha os olhos mais uma vez, aproveitando o momento. Meus bicos ficam duros, ele abre os olhos, notando isso. Estou sem sutiã, o que deixa ainda mais evidente. Me pegando de surpresa, Nathan coloca a boca por cima do meu peito direito, abocanhando por cima da blusa fina de alcinha.
- Uhnn... Isso tem que ter mais contato.
Empurro ele e tiro a blusa, deixando meus seios a mostra. Ele arregá-la as íris e caio por cima dele, sua boca lambe o bico primeiro como se para testar o sabor, ele geme baixinho e enfia tudo que pode na boca, sugando com vontade. Continuo rebolando no seu pau por cima da calça, meu sexo latejando, melado.
- Ethan, assim... eu não, ah.
Sua boca larga meu seio e beija a minha boca, me desmancho nesse beijo, tão envolvente, de tirar todas minhas forças. Me afasto e tiro sua blusa. Ele é magro, mas tem a pele tão suave, dá vontade de tocar. Beijo cada pedaço do seu torax e desço para sua calça. Meus cabelos loiros caindo como uma cascata de sol por cima dele.
- Vamos até o fim?
Levanto a cabeça, os cabelos caindo na minha frente.
- Cala a boca. - Sorrio.
Desabotoo sua calça jeans e tiro junto com a cueca. Seu pau não é tão grande, mas também não é pequeno.
Lambo a pontinha e ele grune. Coloco o início na boca, rolando minha língua nele, deixo o resto descer pela minha boca, chupo até em cima e desço devagar, apertando um pouco. Nesse movimento de vai e vem, continuo vendo sua expressões de puro deleite.
Tiro ele da boca e levanto, ficando em pé na cama, tiro a saia e a calcinha. Olho ele por cima, como se fosse sua dona. Ele tem uma visão priviligiada minha.
- Meu Deus. Você vai me matar.
- Vou mesmo.
Tiro a camisinha que deixei dentro calsinha e coloco em seu pênis. Desço devagar, encaichando ele todo dentro de mim.
- Vai conseguir aguentar?
- Tenho que conseguir.
Quicando em cima dele, dou ritmo a transa. Meus seios pulam, batendo que nem loucos. Seus olhos tinham tanto lugar para olhar, mas ele olha diretamente para minhas íris, para minha alma. Deixo meu corpo cair pra frente, meu peito encostando no seu. Minha mão se entrelaça na sua e vejo que de um de seus olhos sai uma pequena lágrima. Beijo sua boca, perdida naquele movimento, naquele momento, em como nossos corpos se entendiam tão bem. Seu beijo ficou mais ansioso e voraz. Ele trocou de posição comigo e estocou com rapidez, meu corpo batendo com força na cama. Segurei nela, mordendo os lábios.
- Nunca provei algo tão bom.
- Vai ter que se habituar.
- Com o paraíso? Nem precisa pedir.
Sua boca chupou minha clavicula e depois foi repetindo isso pelo resto do meu colo.
- Quero que todos vejam minha marca.
Seu quadril continuava a colidir com o meu, minhas paredes latajavam, como se fossem colidir. Nunca me senti assim antes, como se eu fosse o infinito e as estrelas colidindo e explodindo desgorvenadas. Queria que esse sentimento nunca sumisse. Era a pura definição de inesquecível.
Sua mão segurou meus pulsos, meu peito batia descompensado.
- Eu sinto como se fosse certo.
- Eu também, Ethan.
Sua mão segurou meu pescoço, subiu, traçando meu lábio inferior.
Nossos olhares diziam que os dois sentiram a mesma conexão. Ele foi tão...
Seu pau investiu uma última vez e meu orgasmo fuminou meu corpo, reverbando por cada célula. Ethan me beijou mais uma vez e saiu de cima de mim.
Ficamos ambos parados um ao lado do outro sem dizer nada por um minuto inteiro.
- Caralho, isso foi muito bom.
- Ainda bem que não foi só eu que achei. - Ele riu.
Me virei, ficando de lado, deixando minha mão perto do rosto, ele entrelaçou a dele na minha e sorriu.
- Queria deixar claro uma coisa. Isso foi especial e nem tente negar.
- Eu sei. - Disse.
- Não estou te pedindo em namoro, porque sei que é cedo, mas saiba que foi muito importante para mim.
- Pra mim também.
Encostei a cabeça em seu peito e ele me abraçou. Ficamos assim e acabamos dormindo.
Quando acordei ele estava no pc, eu coberta com seu edredom. Levantei e coloquei uma camisa sua. Andei, sentando em seu colo.
- Ôpa.
- Sabia que assistia hentai.
- Em minha defesa assisto todos os gêneros.
Dou risada. Fico assistindo um pouco com ele e acho que ambos ficamos quentes.
- Quer transar de novo? - Pergunto.
Ele responde me levando de novo para cama.

Se não fosse tão tarde (Euphoria)Onde histórias criam vida. Descubra agora